perspectivas

Sexta-feira, 25 Dezembro 2015

O biólogo Denis Noble mete Richard Dawkins no lixo

Filed under: Ciência — O. Braga @ 8:35 am
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Terça-feira, 21 Janeiro 2014

O conceito de “sociobiologia”, segundo Karl Popper

 

«A ideologia darwinista contém uma tese muito importante: a de que a adaptação da vida ao meio ambiente (…), que a vida vai fazendo ao longo de biliões de anos (…), não constituem quaisquer invenções, mas são o resultado de mero acaso. Dir-se-á que a vida não fez qualquer invenção, que tudo é mecanismo de mutações puramente fortuitas e da selecção natural; que a pressão interior da vida mais não é do que um processo de reprodução. Tudo o resto resulta de um combate que travamos uns com os outros e com a Natureza, na realidade um combate às cegas 1. E o resultado do acaso seriam coisas (no mesmo entender, coisas grandiosas) como seja a utilização da luz solar como alimento.

Eu afirmo que isto é uma vez mais uma ideologia: na realidade, uma parte da antiga ideologia darwinista, a que aliás pertence também o mito do gene egoísta 1 (os genes só podem actuar e sobreviver através da cooperação) e o social-darwinismo ressurgido que se apresenta agora, renovada e ingénuo-deterministicamente, como “sociobiologia”.»2

Notas
1. referência a Richard Dawkins
2. trecho extraído do texto da conferência proferida por Karl Popper em Alpbach, em Agosto de 1982

Sábado, 28 Setembro 2013

Um artigo para o Carlos Fiolhais (e o blogue Rerum Natura) ler

 

«A closer look at the literature shows that hominin fossils generally fall into one of two categories—ape-like species or human-like species (of the genus Homo) — and that there is a large, unbridged gap between them. Despite the claims of many evolutionary paleoanthropologists, the fragmented hominin fossil record does not document the evolution of humans from ape-like precursors. In fact, scientists are quite sharply divided over who or what our human ancestors even were. Newly discovered fossils are often initially presented to the public with great enthusiasm and fanfare, but once cooler heads prevail, their status as human evolutionary ancestors is invariably called into question.»

Has Science Shown That We Evolved from Ape-like Creatures?

Sexta-feira, 21 Junho 2013

A ciência médica e o sistema imunitário

Filed under: Ciência — O. Braga @ 3:36 am
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Vi (na TVI24) uma grande parte de um programa acerca da esclerose múltipla e de um certo dr. Zamboni, o qual aparentemente descobriu que as angioplastias (o desbloqueio das veias de acesso ao cérebro) não só paravam a evolução da doença como provocariam melhoras dos doentes. Vi, no dito programa, alguns testemunhos de pessoas com esclerose múltipla que foram sujeitas a angioplastias (o tratamento angiológico também é conhecido por CCSVI) e que corroboram essas melhorias na sua saúde.

O que eu não percebi – e o programa também não explicou – é qual a possível ligação entre um problema do sistema imunitário, como é o caso da esclerose múltipla, e as melhoras de saúde dos doentes de esclerose múltipla devido a uma angioplastia venal. Por aquilo que julgo saber, o sistema imunitário de pessoas que sofrem de esclerose múltipla produz anticorpos auto-dirigidos, ou seja, esses anticorpos dirigem-se contra o isolamento que rodeia os nervos; e isto faz com que o sistema imunitário destrua esse isolamento, expondo os nervos, que assim entram em curto-circuito, e conduzindo à paralização.

Ora, o que o dito programa de televisão não esclareceu é qual é o nexo causal entre a causa da doença (anomalia do sistema imunitário) e a angioplastia como factor de melhoria. O que me pareceu é que a angioplastia apenas permite uma melhor irrigação das células do cérebro, fazendo que este responda mais eficientemente aos estímulos nervosos, mas não irá travar a evolução da doença.

Tudo isto revela o problema enorme da ciência médica quando quer sair do âmbito dos paliativos. Quando a ciência tenta entrar na complexidade irredutível da célula, dá com os “burros na água”.

Domingo, 24 Fevereiro 2013

Michael Behe e os limites do darwinismo (vídeo)

Eu penso que o mais importante deste vídeo (ligação em rodapé, com 1 hora e 25 minutos de duração) — de uma conferência do bioquímico Michael Behe, professor da universidade de Pensilvânia, nos Estados Unidos, e gravado recentemente — é a redução ao absurdo da narrativa darwinista. Um exemplo da narrativa darwinista é este texto do professor Galopim de Carvalho segundo o qual “as células são produto de evolução atómica”. A forma de reduzir ao absurdo este conceito do professor Galopim de Carvalho é a de descrever (e não, “explicar”, porque a ciência não “explica” o universo, no sentido literal do termo) o que se passa dentro de uma célula, por exemplo; ou descrever como uma pessoa se torna imune à infecção pelo vírus da malária.

Ou seja, a assunção genérica e “mágica” da narrativa do professor Galopim de Carvalho, segundo a qual “as células são produto de evolução atómica” — e que é aceite pela população em geral como um mito urbano que justifica o darwinismo, por um lado, e que por outro lado transforma o darwinismo em uma espécie de dogma moderno que pretende substituir os dogmas da religião tradicional — é “desmontada” ou desconstruída pela simples explicação genérica do que se passa efectivamente a nível celular.

dawkins and freud webEste tipo de intervenção pública de Michael Behe é importante porque desmascara, aos olhos dos povos, os actuais mentores do cientismo positivista — como parece ser o caso do professor Galopim de Carvalho, e entre muitos outros —; e desmistifica e demitifica o novo “clero” dogmático interpretado pelo cientista que transforma a ciência — conforme defendido por Augusto Comte, no século XVIII — em uma nova religião imanente e materialista.

Ao contrário de positivistas fundamentalistas, como por exemplo Richard Dawkins, Michael Behe presta um serviço inestimável à ciência ao sublinhar a dúvida metódica (e não a dúvida céptica, que é uma coisa diferente), em detrimento da certeza cientificista própria do darwinismo, certeza essa que se transforma numa espécie de fé própria de uma religião materialista, absurda, e intelectual e espiritualmente chã e básica.

Num mundo moderno, em que o ser humano perdeu o seu sentido, a denúncia do dogma darwinista através da ciência propriamente dita deve ser um dos principais deveres dos (verdadeiros) cientistas.

michael behe web

http://www.youtube.com/watch?v=V_XN8s-zXx4

Terça-feira, 20 Novembro 2012

A “ciência” darwinista parece cada vez mais ilógica

“Agora, Oswald é um dos autores de um novo artigo, publicado ontem na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences, que resultou do estudo de alguns dos nossos parentes mais próximos, chimpanzés e orangotangos.”

via Os chimpanzés e orangotangos têm uma curva da felicidade, tal e qual como nós – Ciências – PUBLICO.PT.

Parece que vários investigadores internacionais da área da “psicologia evolucionista” (ou “evolucionária”) terão pedido aos tratadores de jardins zoológicos para preencher questionários acerca dos animais; por exemplo, se os animais estão bem dispostos e quando, se existe bem-estar relacional e quando, etc., partindo do princípio de que os tratadores se teriam de colocar na pele dos animais. Ou seja, parece que os animais foram sujeitos a uma espécie de sondagem de mercado ao longo do tempo: só falta, na ficha técnica, os números de telefone das respectivas tocas.

Depois, os “cientistas” de “psicologia evolucionista” chegaram à seguinte conclusão/proposição:

1/ os símios têm crise de meia-idade; 2/ o ser humano também tem crises de meia-idade; logo, 3/ –> segue-se que o ser humano evoluiu dos símios.

Mesmo que seja verdade (que a premissa seja verdadeira) que os símios têm “crise de meia-idade”, existem aqui várias falácias lógicas: desde logo, a falácia Cum hoc ergo propter hoc; e depois, não se segue que o primeiro facto (a putativa “crise de meia-idade” nos símios) implique necessariamente uma relação com a crise de meia-idade nos humanos (Non sequitur). A seguir temos a falácia lógica Petitio Principii. E ainda temos presentes a falácia Apelo à Natureza e a falácia naturalista. Identifiquei pelo menos cinco falácias lógicas!

Em vez de estudarmos a psicologia dos animais, deveríamos estudar, em primeiro lugar, a psicologia dos investigadores de “psicologia evolucionista”. Talvez tivéssemos algumas surpresas.

Quinta-feira, 1 Novembro 2012

Aquilo a que o blogue Rerum Natura consideraria “cientistas ignorantes”

Mais de 800 cientistas, de todo o mundo e com PhD, assinaram um documento de dissidência do darwinismo. Mas, a julgar pela linha editorial do blogue De Rerum Natura, trata-se de uma cambada de ignorantes; porque inteligente é o Carlos Fiolhais que adora citar Carl Sagan.

“Novas mutações não criam novas espécies; criam descendência deficiente” — Lynn Margulis

Terça-feira, 30 Outubro 2012

O neonazismo progressista que se apodera da Europa

Schoolgirls as young as 13 are being given birth control injections and implants without their parents’ knowledge during their lunch break.

Over the past two years school nurses have administered implants and injections to girls between the ages of 13 and 16 more than 900 times.

And a further 7,400 girls aged 15 or under were given the contraceptives at family planning clinics.

via Schoolgirls, 13, given birth control jabs during lunch | News | The Christian Institute.

É óbvio que a História não se repete de uma forma literal. Portanto, o termo neonazismo é aqui utilizado em sentido figurado; tem apenas um valor simbólico. Mas o que se repete agora são as engenharias sociais de carácter eugenista: anéticas e socialistas.
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Sábado, 29 Setembro 2012

O dogma da auto-organização da matéria como fundamento da vida

Filed under: Ciência,filosofia,Ut Edita — O. Braga @ 5:12 am
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Da mesma forma que a informação contida n’Os Lusíadas não foi determinada pelos químicos utilizados na tinta da pena de Luís Vaz de Camões, assim a informação do código genético (ainda que codificada num alfabeto de 4 letras) não é determinada pelos elementos químicos desse seu alfabeto.

Vivemos num tempo bizarro que é característico das grandes mudanças de paradigma, em que os ignorantes se acham no direito de censurar as ideias dos outros chamando-lhes de “ignorantes”; e em que a noção de “preconceito”, por exemplo, é usada de forma preconceituosa e irracional, como uma arma de arremesso, por parte de quem tem pavor de perder o pé em relação à realidade e à natureza das coisas. É assim, por exemplo, que aqueles que transformaram Galileu em mártir da História são exactamente os que hoje ostracizam quem se atreva a colocar racionalmente em causa o dogma do darwinismo sintético.
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Quinta-feira, 6 Setembro 2012

O neodarwinismo parece estar metido num grande sarilho…!

Filed under: Ciência,Darwinismo — O. Braga @ 8:47 am
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“Now scientists have discovered a vital clue to unraveling these riddles. The human genome is packed with at least four million gene switches that reside in bits of DNA that once were dismissed as “junk” but that turn out to play critical roles in controlling how cells, organs and other tissues behave. The discovery, considered a major medical and scientific breakthrough, has enormous implications for human health because many complex diseases appear to be caused by tiny changes in hundreds of gene switches.”

via Far From ‘Junk,’ DNA Dark Matter Proves Crucial to Health – NYTimes.com.

“A groundbreaking paper in Nature reports the results of the Encyclopedia of DNA Elements (ENCODE) project, which has detected evidence of function for the “vast majority” of the human genome. Titled “An integrated encyclopedia of DNA elements in the human genome,” the paper finds an “unprecedented number of functional elements,” where “a surprisingly large amount of the human genome” appears functional. Based upon current knowledge, the paper concludes that at least 80% of the human genome is now known to be functional”.

via Junk No More: ENCODE Project Nature Paper Finds "Biochemical Functions for 80% of the Genome" – Evolution News & Views.

Domingo, 12 Agosto 2012

Os macacos e os ateus

«Este vídeo mostra um experimento sobre moralidade em animais, que foi conduzido por Frans de Wall, um primatólogo, que mostrou os resultados da sua investigação numa palestra da TED.

De vários assuntos de grande interesse, um ressalta que é moralidade que pode ser observada nos nossos primos macacos.»

via Portal Ateu » De onde vêm a moralidade.

Ao ver um ateu defender a ideia segundo a qual os macacos têm moral, por alguns segundos acreditei sinceramente que fosse verdade!.

S. Tomás de Aquino

Eu percebo que, para o ateísmo, a moralidade é puro adestramento comportamental [behaviourismo]: adestra-se a besta humana a responder a estímulos segundo o princípio de Pavlov, e temos ética!. Depois da besta humana devidamente adestrada mediante o reflexo condicionado, o ateísmo conclui então que o comportamento daí resultante é a própria moralidade.

Um fenómeno da nossa cultura universitária coeva é falta de leitura dos clássicos. A academia contemporânea vive exclusivamente no presente, e por isso diz e faz muitas asneiras. A academia actual não aprende com o passado e com a história das ideias.

Os ateus não têm culpa de ser estúpidos porque, ao contrário do que acontece com a moral que é independente do QI da pessoa, a estupidez decorre da genética ou da epigenética.

S. Tomás de Aquino, no século XIII, demonstra por que os ateus são estúpidos.

S. Tomás de Aquino fez a diferença entre o arbítrio no ser humano, por um lado, e o arbítrio num animal irracional, por outro lado.
Dizia o santo que a principal diferença entre os dois arbítrios é a de que o ser humano é capaz de representar o objecto do seu desejo na ausência desse objecto e, portanto, o arbítrio do ser humano é livre — enquanto que um animal irracional não é capaz de o fazer e, portanto, o arbítrio de um animal irracional não é livre.

Vai daí — conclui o santo com pertinência — que, no ser humano, que é um animal racional, a vontade é um desejo informado pelo intelecto (ou seja, informado pela razão), o que não acontece, por exemplo, com os macacos e com os ateus.

Sábado, 4 Agosto 2012

Lou Xiaoying

Há almas que, só pela sua compaixão, estão salvas. São almas que já não pertencem aqui senão por alguma missão específica. Essas almas são o testemunho vivo da impossibilidade objectiva de explicar a compaixão humana à luz da neurociência.

A ciência neodarwinista não pode explicar a compaixão humana — assim como não pode, por exemplo, comparar o tempo mecânico com o tempo físico, ou com o biológico, ou com o psicológico. Lou Xiaoying é a prova dos limites da ciência.

Lou Xiaoying é uma mulher de 88 anos que salvou, nos últimos 40 anos, mais de trinta bebés abandonados nas ruas da cidade chinesa onde vive, e cujo destino seria a morte certa.

Em Portugal teríamos instituições que acolheriam essas crianças abandonadas, e muitas dessas instituições pertencem à Igreja Católica. Mas na China não existem estruturas institucionais desta índole: muitas das crianças recém-nascidas e abandonadas nas ruas das cidades chinesas acabam por morrer ao fim de algumas horas. Paradoxalmente, na China materialista e ateísta de Estado, na China da política do filho único, na China do tráfico de crianças que escandalizam a opinião pública — é nessa China que crianças recém-nascidas abandonadas morrem nas ruas das suas cidades.

Lou Xiaoying sempre viveu da reciclagem do lixo urbano. Percorria as ruas da cidade inspeccionando os caixotes do lixo à procura de qualquer coisa reciclável. “Compreendi que se eu tenho a força necessária para recolher o lixo das ruas, como é que eu não poderia ter forças para reciclar uma coisa tão importante como vidas humanas?” — explicou Lou Xiaoying.

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