
Propaganda dos 'direitos' dos animais
Eu nunca fui a uma tourada, e raramente vejo uma na TV a não ser que seja “à Antiga Portuguesa”. Portanto, não se pode dizer que eu sofresse alguma coisa se as touradas fossem abolidas. Porém, a simples proibição de alguma coisa que é centenária e faz parte da nossa tradição tem que ser racionalmente fundamentada. Além disso, temos que saber quais são os critérios éticos das pessoas que defendem a proibição das touradas.
O que se está a passar com o movimento de defesa dos “direitos” dos animais é que este movimento se serve da reivindicação do bem-estar dos animais para colocar a vida do ser humano ao mesmo nível da de um touro (por exemplo). O que está por detrás do movimento de defesa dos “direitos” dos animais é uma ideologia eugenista, na linha ideológica de Margaret Sanger e do nazismo. A defesa dos “direitos” dos animais é, de facto, um movimento eugenista encapotado; a defesa dos animais nada mais é que uma forma de branquear uma agenda política que pretende a animalização da sociedade.
Reparem no outdoor à direita: faz sentido comparar os judeus no campo de concentração nazi com as galinhas, fazendo a equiparação e a equivalência de ambas as situações ??? Não dá para ver o tipo de gentalha que anima o movimento de defesa dos “direitos” dos animais ?
Um dos grandes defensores dos “direitos” dos animais é o australiano Peter Singer. No seu livro “Ética Prática”, Singer escreveu que a vida de um recém-nascido tem o mesmo valor da de um peixe. Por isso, escreve Singer, matar um recém-nascido não é assassínio e é tão imoral como esmagar uma lesma. No mesmo livro, Peter Singer escreve que sendo que o ser humano é tão animal como outro qualquer, o sexo entre seres humanos e animais não pode ser considerado como uma ofensa à dignidade humana.
Peter Singer inverteu o princípio do racismo nazi, adoptando o mesmo ódio anti-humano. Diz ele que a crença na dignidade do ser humano é especieísmo, e o especieísmo não é diferente do racismo. E como — continua Singer — o racismo é mau, a crença na dignidade humana também é má. Para Singer, o ser humano não tem mais dignidade do que uma mosca.

A ignorância é uma ajuda preciosa
O argumento do racismo foi também utilizado pelo movimento político gayzista e pela Gaystapo. As feministas radicais também o utilizam. Porém, comparar um ser humano negro a um boi ou a um cavalo, não lembra ao diabo: só pode vir da cabeça de um doente mental.
O que Peter Singer defende é uma forma de nazismo politicamente correcto — um neonazismo que fica bem, cai bem nas elites eugenistas que, o que é pior, se reproduzem.
Na minha opinião, só por defender pública e implicitamente o assassínio de recém-nascidos, Peter Singer deveria ir para a cadeia com julgamento sumário. Mas isso são contas de outro rosário…
Peter Singer é, obviamente, marxista. Mas não é só Peter Singer que faz parte do movimento de defesa dos “direitos” dos animais: os activistas homossexuais e a respectiva Gaystapo, as feministas (lésbicas incluídas) e os activistas pró-aborto, todos eles fazem parte do rol de activistas em prol dos “direitos” dos animais. Todos esses movimentos fazem parte do movimento revolucionário internacional e do marxismo cultural.
E eu, que não apreciava as touradas, passei a tolerá-las.
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