Eles não odeiam a imodéstia; eles não odeiam a objectificação sexual; eles não odeiam a Esquerda radical.
Eles odeiam a beleza.
Eles não odeiam a imodéstia; eles não odeiam a objectificação sexual; eles não odeiam a Esquerda radical.
Eles odeiam a beleza.
Eis aqui um texto de uma tal Hélia Bracons que, fazendo a apologia da “diversidade”, começa com uma citação de Voltaire em que este se refere a “pequenas diferenças” entre nós, rematando: “que todas essas pequenas matrizes que distinguem os átomos chamados humanos, não sejam sinal de ódio e perseguição”.
“Pequenas diferenças” — diz Voltaire. “Pequenas diferenças” não são sinónimo de “diversidade”; mas a Bracons faz o “spin” retórico (retorce o significado), e a partir daquilo que não é, faz com que seja.
O “diverso” (diversidade) não pode, nem deve, ser confundido com o “Outro” (outrem), no sentido da “alteridade”.
A alteridade (o outro) manifesta-se existencialmente pela “separação”, ou pela “diferença” e, por isso, pela possibilidade de anular essa separação ou essa diferença, de entrar em relação com o outro. Porém, a possibilidade de alteridade tem limites: por exemplo, não podemos anular diferenças em relação a um outro que não as quer anular — a não ser que nos transformemos em mártires de uma ideologia qualquer.
O “diverso” implica a multiplicidade e a diferença levadas ao infinito virtual e actual. Em bom rigor, o “diverso” reúne em si tudo o que não se pode incluir no discurso humano e filosófico.
A “alteridade” compreende as “pequenas diferenças” humanas, segundo Voltaire. O “diverso” compreende a pulverização social e cultural, e a atomização ad infinitum da sociedade.
O conceito de “diverso”, segundo a Bracons, está resumido, em uma noção, em um artigo do semanário Expresso aqui em baixo (respigado aqui): o “diverso” (que não é a mesma coisa que a “alteridade” das “pequenas diferenças” de Voltaire) consiste na impossibilidade da convivência humana sem o Poder omnipresente, omnipotente e omnisciente de um Estado leviatão (socialista). É isto que os “progressistas” e “liberais” defendem para a nossa sociedade: um reforço quasi-infinito do Poder do Estado que lhes garanta as prebendas próprias de uma elite olímpica.
A “tolerância” apregoada pela Bracons significa, em bom rigor, uma intolerância em relação a uma sociedade sã e livre de um Estado opressor.
Ser “diverso”, segundo a Bracons, são os “portugueses enxotados para os subúrbios” e a ausência de crianças — ou seja, é a negação radical de uma sociedade autóctone e saudável.
Diz a Bracons que “a diversidade é a marca distintiva da humanidade”.
«A primeira verdade da sociologia (…) é que a humanidade não existe. Existe, sim, a espécie humana, mas num sentido somente zoológico: há a espécie humana como há a espécie canina. Fora disso, a expressão “humanidade” pode ter somente um sentido religioso ― o de sermos todos irmãos em Deus, ou em Cristo.
(…)
Na realidade social, há só dois entes reais ― o indivíduo, porque é deveras vivo, e a nação, porque é a única maneira como esses entes vivos, chamados indivíduos, se podem agrupar socialmente de um modo estável e fecundo. A base mental do indivíduo (…) é o egoísmo (…). Esse egoísmo é o da Pátria, em que nos reintegramos em nós através dos outros, fortes do que não somos.
(…)
A humanidade não existe sociologicamente, não existe perante a civilização.»
→ Fernando Pessoa, Obras em Prosa
Em bom rigor, a “humanidade”, do progressista, é o único deus totalmente falso.
Segundo a Bracons, “ao aceitar a diversidade, não escolhemos a diferença, somos solicitados por ela”. Ou seja: nós não escolhemos a “diversidade”; esta é nos imposta pelas elites defensoras de um Estado leviatão. “Solicitar” é um eufemismo de prostíbulo.
A “aceitação da diversidade”, segundo a Bracons, é a aceitação passiva da irracionalidade própria do ser humano que não se questiona, e que aceita passivamente a arbitrariedade das elites: é a recusa política do Iluminismo que é característica do pós-modernismo; é a imposição do nível ontológico a que ascende o animal irracional que aceita (caninamente) proibições. É o neo-feudalismo globalista que se prepara sibilinamente e que impende, de forma ameaçadora, sobre as nossas cabeças de indivíduos politicamente livres.
Se o Pingo Doce estiver descontente e quiser sair de Portugal, a porta de saída é serventia da nossa casa.
Quando os CEO das empresas de distribuição começarem a apanhar penas efectivas de prisão, talvez a coisa melhore.
(fonte)
Esta é a elite lisboeta que temos, paga pelo Pinto Balsemão que tarda em bater a bota.
Este é o cabrão que dizia, durante a pandemia e em canal aberto de televisão, que os negacionistas das vacinas deveriam ser enviados para campos de concentração.
E é o mesmo grande cabrão que diz que as “cidades 15 minutos” são Teoria da Conspiração, quando já existe pelo menos uma destas cidades.
É difícil definir esta gente sem sermos obrigados a utilizar linguagem de carroceiro.
ISSO DAÍ TAMÉIM É CUPÁ DUISS PORRTUGUESIS;
PORRTUGAU, DEVÓUVI U ÔRO!!!
O Ludwig Krippahl fala aqui acerca das “discussões” nas redes sociais (por exemplo, FaceBook) que, bastas vezes, conduzem a cortes abruptos nas conversas, e recusa sistemática em aceitar a opinião alheia.
A verdade é que o importante (em uma discussão nas redes sociais) não é convencer o antagonista; o importante (em uma discussão no FaceBook, por exemplo), é ajudar à formação de opinião das pessoas que “assistem” à discussão — porque os antagonistas obedecem (em juízo universal), cada um deles, a uma interpretação pré-racional da realidade, que, se for colocada em causa, pode levar a uma (muito) desconfortável Dissonância Cognitiva.
A Razão é baseada na construção de conceitos.
Porém, se a interpretação (da realidade, ou dos factos) se baseasse somente em uma dedução conceptual de novos conceitos, a partir de conceitos anteriores (modus ponens), então e neste caso, qualquer tentativa de interpretar a realidade seria inútil.
Ou seja, todas as manifestações da vida individual (humana) são precedidas de uma interpretação do mundo (da realidade, dos factos), ou/e de uma hipótese de fundo que não é produto de uma reflexão racional acerca do sentido da vida e/ou sobre o valor das coisas que são desejáveis.
Quero dizer: cada ser humano vive a partir de uma determinada cosmovisão; e esta (cosmovisão) nunca é resultado de reflexões racionais.
Essa cosmovisão é sempre resultado de uma interpretação pré-racional das experiências feitas (pelo indivíduo) no mundo; e nunca é possível comprová-la (a essa cosmovisão individual) em termos experimentais ou científicos. Segue-se que essa interpretação pré-racional (individual) está intrinsecamente relacionada com a idiossincrasia espiritual de cada indivíduo (S. Tomás de Aquino), e não com a experiência em si e propriamente dita.
Por exemplo: se alguém pensar que a vida não obedece a nenhum valor superior; ou que a vida não tem qualquer sentido; ou que não existe, na vida, nada absolutamente seguro; ou que tudo depende do ponto de vista que se assume (sofismo); ou mesmo que nem sequer vale a pena viver, ou que a morte é o fim absoluto de tudo —, então, dentro de cada um destes referidos juízos, a Existência é sempre interpretada em relação à Totalidade do conceito de Realidade. Quando, por exemplo, alguém goza a vida sem quaisquer limitações éticas e físicas (ou seja, “à tripa forra”), também já fez uma interpretação pré-racional da Existência.
Este juízo interpretativo (individual) é pré-racional (sensibilidade); não é resultado de uma reflexão racional do indivíduo. E, muitas vezes, esse juízo interpretativo só pode ser alterado mediante uma metanóia resultante de uma situação-limite (por exemplo, a experiência de felicidade e de sofrimento, de nascimento e de morte, de desejo e de satisfação, de velhice e de despedida; o conceito de “limite” inclui o facto de existir uma continuação para além desse limite, assim como a linha do horizonte é um limite que pressupõe a existência de algo para além dela).
Ando tão pasmado com o que está a acontecer neste país, que não me ocorre qualquer ideia válida para escrever aqui.
O absurdo do actual estado-de-coisas é de tal forma avassalador, que até a Lógica (do sistema) nos parece ter evoluído e progredido.
Que Deus a tenha na sua Eterna Presença.