perspectivas

Sábado, 13 Abril 2024

O Anselmo Borges e a Isabel Moreira estão de acordo

Filed under: aborto,Anselmo Borges,eutanásia,Isabel Moreira — O. Braga @ 11:30 am

Quedei-me a ler este texto do Anselmo Borges, que é uma ode aos cuidados de saúde — depois de ter lido estoutro, em que o CEO (Luc Van Gorp) de uma empresa (de raiz cristã) de seguros de saúde belga (Mutualité Chrétienne) defende a ideia segundo a qual as pessoas que estão cansadas de viver deveriam ser eutanasiadas.

Porém, tanto no caso do Anselmo Borges e no da empresa cristã de seguros belga, o aborto livre é um elefante no meio da sala.

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Na Bélgica como no resto da Europa, a população com mais de 80 anos de idade duplicará até ao ano de 2050. A pressão financeira em torno dos cuidados de saúde, medicação e lares de idosos aumentará brutalmente.

Mais dinheiro investido em cuidados de saúde não é a solução — diz Van Gorp:

“Independentemente do montante investido em cuidados de saúde, ainda assim esse investimento não será nunca suficiente”.

Portanto, a ideia progressista (advogada também pelos defensores da eutanásia, como por exemplo a progressista Isabel Moreira) é a de criar tantas dificuldades à vida das pessoas que têm problemas de saúde que elas desejem morrer eutanasiadas.

Ou seja, não se trata apenas da eutanásia para doentes terminais ou pessoas que sofrem dores insuportáveis: qualquer doente crónico terá problemas de tratamento tais e suficientes para pedir a eutanásia.

A eutanásia transforma-se, assim, num dever social. E através do estatuto de dever social, torna-se em um imperativo ético.

Esta é a agenda utilitarista da eutanásia liderada em Portugal por Isabel Moreira, IL [Iniciativa Liberal], partido LIVRE e Bloco de Esquerda.

O leitor perguntará: ¿o que é que o belga Van Gorp tem a ver com o ex-padre Anselmo Borges?
Resposta: ambos defendem a legitimidade do aborto, embora ambos se digam “cristãos”.

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O aborto está no centro do problema demográfico português e europeu. Para que as mulheres portuguesas possam abortar à vontadinha, (por exemplo) a marxista Isabel Moreira defende a imigração à vontadinha — como se imigração livre fosse a solução demográfica para o aborto livre.

Em vez de o Estado apoiar inequivocamente as famílias numerosas portuguesas, prefere apoiar equivocamente as famílias de imigrantes que, em uma segunda geração, seguirão a cultura vigente do aborto livre; portanto, o problema perpetua-se, a inversão da pirâmide social não se resolve com a imigração.

A Isabel Moreira apenas empurra o problema com a barriga. E o povo português é que paga os desmandos de uma elite política composta maioritariamente por filhos-de-puta.

Quarta-feira, 21 Fevereiro 2024

Pedro Nuno Santos, Isabel Moreira, e o novo puritanismo socialista

Em Portugal, o Fidel Castro português pretende acabar com o direito à objecção de consciência, por parte dos profissionais sanitários, em relação ao aborto.

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isabel-moreira-85210-webTrata-se de uma flagrante violação dos direitos fundamentais dos médicos e enfermeiros, consagrados na Constituição. Ora, esta violação dos direitos constitucionais é conduzida e pela socialista Isabel Moreira, que tem aconselhado juridicamente o Fidel Castro português: ao abrigo de um constitucionalismo bacoco, Isabel Moreira retorce a Constituição quando lhe convém e a seu bel-prazer, transformando-a em um instrumento de arremesso político e num meio de transformação totalitária da sociedade.

No Canadá, o filho do Fidel Castro transformou o seu país no terceiro, em uma lista a Ocidente, a perseguir politicamente cristãos. A consciência cristã passou a ser objecto de Inquisição por parte dos novos puritanos, nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Canadá (os três primeiros da lista do novo puritanismo).

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G. K. Chesterton definiu, e bem, o puritanismo (de todos os tempos) como a negação fundamental e radical da bondade da Criação (gnosticismo, na esteira de Rousseau), tentando encontrar, a raiz do Mal, na sociedade como um todo, e não no indivíduo descompensado que abusa e mal-usa as coisas boas e positivas que a Natureza nos provê.

Existe, actualmente e nos países ocidentais, um novo tipo de tentação totalitária que, a coberto de um novo tipo de puritanismo, pretende retirar a liberdade de opinião e de manifestação pública dos povos, controlando os me®dia que impõem a censura mitigada (auto-censura) com a sub-informação, e a mentira dissimulada através da pseudo-informação.

Fazem parte desta nova tentação totalitária a instrumentalização da ideologia LGBTQPBBQ+ , por um lado, e a manipulação eco-fascista que pretende acabar com a agricultura na Europa, por outro lado. São ambos instrumentos de fascização da sociedade, invocando sempre as pseudo-virtudes dos novos puritanos que nos impõem a mordaça e os grilhões em nome de uma qualquer utopia.

Quinta-feira, 7 Julho 2022

A Europa que é apenas das elites: na União Europeia, matar crianças passou a ser um “direito humano”

O parlamento europeu adoptou ontem uma “Resolução” que define a matança de seres humanos nascituros e inocentes como um “direito humano”. Matar gente, agora, é “direito humano”.

Estamos já próximos do nazismo.

O próximo “direito humano” europeu, defendido pela Esquerda acolitada pelos liberais, será o infanticídio: chegará o dia em que matar uma criança já nascida fará parte do trivial dia-a-dia, nesta Europa das elites.

Domingo, 26 Junho 2022

A Esquerda e a cultura da morte

Filed under: aborto,Esquerda,esquerdopatia — O. Braga @ 6:29 pm

A personificação descomplexada e aberta do Mal, característica da Esquerda, induz-nos o conceito milenarista de “Fim dos Tempos”.

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Não é possível qualquer diálogo com a Esquerda — que inclui os “liberais” do IL (Iniciativa Liberal).

Não é possível dialogar com o irracional.

Quinta-feira, 9 Junho 2022

O Utilitarismo Dialéctico, utilizado na normalização da eutanásia e na cultura da morte

Filed under: aborto,eutanásia,utilitarismo — O. Braga @ 12:51 pm
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“A legislação para a eutanásia ainda não foi aprovada em Portugal, o que leva a que muitos portugueses com doenças terminais ou incapacidades permanentes viajem para outros países para pôr termo à vida. É o caso da Suíça.”

Portanto, “oito cidadãos portugueses que se suicidaram na Suíça” = “muitos portugueses com doenças terminais ou incapacidades permanentes viajem para outros países para pôr termo à vida”.

“Oito portugueses = muitos portugueses”.


Este argumento — o do absolutismo da irrevogabilidade dos direitos do indivíduo, que faz dos direitos do indivíduo uma política em si mesma — está ligado a um dos dois braços da dialéctica do utilitarismo: a proposição positiva, que diz que os homens devem ser considerados como indivíduos egoístas, calculadores e racionais, e que tudo deve ser pensado e elaborado a partir do seu ponto de vista.

Esta proposição positiva é seguida, no caso da normalização da eutanásia, pelo partido IL (Iniciativa Liberal), e pela facção de Rui Rio no PSD (incluindo o José Pacheco Pereira); mas também por utilitaristas ditos “de Esquerda”, como por exemplo Isabel Moreira e a maior parte do Partido Socialista. (more…)

Quarta-feira, 8 Junho 2022

Paula Rego

Filed under: aborto — O. Braga @ 5:01 pm

Uma pessoa que — sem qualquer arrependimento ao longo da sua vida — defendeu uma pretensa legitimidade do acto de abortar a pedido caprichoso da mulher, não merece reverência ontológica especial.

Deus tenha dó da sua (dela) alma.

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Quinta-feira, 26 Maio 2022

O Chico: um papa ambíguo, ambivalente, hipócrita e puro político

Filed under: aborto,Igreja Católica,papa Chico,papa-açorda — O. Braga @ 11:48 am

Em Outubro de 2013, defendi a ideia de que o papa Chico é um político — em contraponto a Bento XVI, que é um místico. Ou seja: o actual papa da Igreja Católica é um político revolucionário.


O Inconveniente faz uma apologia ao Chico: «“Nazis de luvas brancas”: Papa alerta médicos a não abortar em nenhum caso»


pope francis absessed abortion web

papa-chico-montagem-webPorém, em 2013, o Chico afirmou crítica- e publicamente que “os católicos andam obcecados com o aborto”, e que deveriam preocupar-se com “outras coisas”. E mais: “¿quem sou eu para julgar?” — perguntou o Chico, referindo-se aos católicos que criticavam o aborto.

“Now Pope Francis says it’s time to drop the church’s "obsession" with divorce, contraception, homosexuality and abortion, and speak of other things”.

Pope Francis says church should not be "obsessed" with abortion, birth control and gays

O António Balbino Caldeira, do Inconveniente, é um católico acrítico e seguidista (como a maioria dos católicos, infelizmente); e está no seu (dele) direito. Porém, um papa não deve dizer uma coisa e o seu contrário, ao sabor da moda ou da sua “sede” pessoal de atenção pública.


“Tanto quanto está autorizado a resistir a um Papa que comete uma agressão física, do mesmo modo que é permitido resistir-lhe se faz mal às almas ou perturba  a sociedade e, com mais forte razão, se procurasse destruir a Igreja — é permitido, digo, opôr-se a ele não cumprindo as suas ordens e impedindo que a sua vontade seja realizada.

Não é licito, contudo, julgá-lo em tribunal, impor-lhe punição, nem o depor, pois estes são actos próprios a um superior”.

(São Roberto Belarmino, De Romano Pontifice, Livro II, Capítulo 29.)

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Segunda-feira, 16 Maio 2022

O diálogo político torna-se impossível, porque a irracionalidade volta a estar na moda

¿Existe, na Constituição portuguesa, um “direito ao aborto”? Resposta: não existe.

(more…)

Quarta-feira, 4 Maio 2022

A socialista Isabel Moreira é um monstro

A Isabel Moreira compara o caso do aborto nos Estados Unidos com o caso português, quando não há comparação possível porque o aborto nos Estados Unidos não tem prazo limite: em bom rigor, nos Estados Unidos a mulher abortar até aos nove meses de gravidez.

Ora, é isto que a Isabel Moreira pretende para Portugal: o aborto legal até ao nascimento — e, na esteira utilitarista de Peter Singer, quiçá mesmo a legalização do infanticídio. Aquela mulher é um monstro.

Todo este artigo do semanário Expresso, é pura desinformação, porque ninguém pretende proibir o aborto nos Estados Unidos, como afirma a Isabel Moreira. Aliás, daquele estafermo não se poderia esperar outra coisa: uma mulher que afirma que “um homem pode dar à luz uma criança” pretende ser a pregoeira da verdade política em Portugal.

O que o Supremo Tribunal de Justiça dos Estados Unidos se prepara para fazer é delegar nos Estados da União a responsabilidade de referendar, a nível local, a legalização do aborto e as condições específicas dessa legalização — e por uma razão: é que o aborto não é considerado um “direito humano” pela Constituição dos Estados Unidos, e portanto, o Supremo Tribunal de Justiça não tinha (em 1973) que se meter nesse assunto.

Tenham a palavra os povos dos Estados da União.

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Avantesmas monstruosas, como a Isabel Moreira, têm medo das decisões do povo; pretendem construir um leviatão que trate os cidadãos como débeis mentais (o Totalitarismo de Veludo).

Adenda: ¿o Pinto Balsemão ainda não morreu? Já tarda…! É um problema de saúde pública!


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Sábado, 12 Fevereiro 2022

A treta existencialista do padreco abortista Anselmo Borges

Filed under: aborto,Anselmo Borges — O. Braga @ 10:50 pm
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“A autoridade do sofrimento dos humilhados, dos destroçados, de todos aqueles e aquelas a quem foi negada qualquer possibilidade é ineliminável. Trata-se de uma autoridade que nada nem ninguém pode apagar, a não ser que o sofrimento não passe de uma função ou preço a pagar para o triunfo de uma totalidade impessoal.”

→ “Deus e os vencidos” (ou “O Bacorejar do Padreco Anselmo Borges”)

Foi este mesmo padreco satânico que defendeu a legitimidade do aborto (ler aqui, ou aqui em PDF). Um Padre que defendeu a legalização do aborto, vem agora falar no “sofrimento dos humilhados, dos destroçados, e todos aqueles e aquelas a quem foi negada qualquer possibilidade é ineliminável” — mas ele não se refere aos nascituros: grande desfaçatez, o bacorejar de um grande porco!

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Sexta-feira, 5 Novembro 2021

Quando o aborto legalizado mata, não é notícia nos pasquins

Filed under: aborto,Polónia,politicamente correcto — O. Braga @ 7:24 pm
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Quando uma mulher morre na sequência de um aborto (legalizado), os neomarxistas e os neoliberais dizem que é um “caso acidental” e/ou um “dano colateral”, por um lado, e, por outro lado, nem sequer é notícia de primeira página.

Quando uma mulher morre, na Polónia, devido à lei que impede o aborto, os neomarxistas e os neoliberais dizem que a morte dela poderia ter sido evitada se o aborto fosse legal, por um lado, e por outro lado, a notícia faz as parangonas dos jornais.

O pasquim Observador é um pasto abundante de neomarxistas e neoliberais. E nenhum jornaleiro do pasquim fala das vinte mil crianças assassinadas anualmente em Portugal devido ao aborto legal.

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Sexta-feira, 25 Junho 2021

O relatório Matic adoptado pelo parlamento europeu

Filed under: aborto,União Europeia — O. Braga @ 4:36 pm
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Este tipo de informação não passa nos me®dia portugueses, vendidos ao poder político globalista; e, mais grave: é sistemicamente escondido da opinião pública.


O relatório Matic, aprovado ontem pelo Parlamento Europeu, exige a promoção do aborto em todos os países da União Europeia, como sendo um direito humano fundamental — pasme-se! Abortar é agora um “direito humano fundamental”!

Mas não só: o parlamento europeu exige o acesso à contracepção sexual gratuita por parte de crianças a partir dos 12 anos de idade, e condena (e procura restringir, por via legal) a objecção de consciência (em relação ao aborto) por parte dos médicos.

Procurei saber a orientação dos votos dos deputados portugueses, mas esta informação está “escondida” da opinião pública: quem tem má consciência esconde a sua orientação de voto.


Adenda: a página em português do parlamento europeu está escrita na língua do Brasil (por exemplo: escreve “fato”, em vez de “facto”). Já não bastava termos alienado a nossa soberania; passamos agora, também, a ser obrigados a escrever e a ler em língua estrangeira.

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