perspectivas

Sexta-feira, 31 Março 2023

Isabel Moreira diz que o assassinato de duas mulheres foi um “pequeno incidente”

Onarcisismo exacerbado — ou a transformação do narcisista em um substitutivo de Deus — conduz inexoravelmente à inversão de valores que submete a humanidade inteira ao nosso desejo discricionário.
Em um quadro de um excessivo narcisismo, a fronteira conceptual entre o narcisista e o Outro torna-se de tal forma desfocada que o primeiro fica bloqueado na sua própria imagem, obnubilando a imagem do Outro.
O narcisismo exacerbado sobrevive em prejuízo (à custa) da empatia, e transforma a desumanização do Outro em uma “empatia invertida” que deriva de uma ética invertida pela mirada no espelho do narcisista.

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É assim que, para a narcisista incontinente Isabel Moreira (antinatural, felizmente), a morte de duas mulheres assassinadas é um “pequeno incidente”, por um lado, e o assassino dessas duas mulheres é um “pobre refugiado”, por outro lado.

Há aqui uma metafísica invertida, própria de uma narcisista descomunal.

Na sua ânsia de impôr (ou de fazer prevalecer) a sua mundividência idiossincrática em relação à realidade em si mesma (“a realidade é aquilo que eu quero que ela seja”), assumindo a função de Deus que tem o poder de transformar o mundo à sua própria imagem, no narcisista exacerbado revela-se o psicopata — ou em casos mais benignos, um sociopata.

Em todas as épocas existiu um qualquer “politicamente correcto” (por exemplo, no tempo de Salazar também havia um certo “politicamente correcto”); mas o actual politicamente correcto tem a característica única da inversão dos valores éticos (profetizada por Nietzsche) que parte da posição ontológica do Narciso face ao mundo, e em que impera a liberdade da indiferença e a garantia do acto gratuito como possibilidade absoluta de acção moral.

isabel-moreira-costa-os-homens-podem-engravidar-web.

Numa sociedade cada vez mais narcísica, a Isabel Moreira está nas suas sete quintas, e explora a seu bel-prazer o narcisismo grotesco e excessivo em circulação na sociedade — a sociedade das cirurgias plásticas em barda, a sociedade dos esteróides e dos coquetéis de proteínas que submetem os corpos à tirania da superficialidade, a sociedade das “selfies” que marcam o comportamento social padronizado, e, sobretudo, a sociedade da inversão nietzscheana dos valores que convence o ser humano de que é o próprio Deus.

Este é o Partido Socialista actual: o partido controlado pela narcisista Isabel Moreira.


Adenda:
Tive a informação, pelo próprio jornal Público, de que esta notícia é falsa, ou seja, trata-se de uma montagem de uma falsa notícia do jornal Público. No entanto mantenho a minha crítica ao narcisismo exacerbado e sociopata da Isabel Moreira.

Quinta-feira, 9 Março 2023

A Isabel Moreira defendeu a ideia de que a pedofilia é uma orientação sexual que não constitui crime

Filed under: Isabel Moreira,Pedofilia — O. Braga @ 10:38 am

isabel-moreira-jc-webEm um defunto blogue (Jugular) em que participou com radicais marxistas (Bloco de Esquerda, por exemplo), a Isabel Moreira (aka Shyznogud, acolitada pela Ana Matos Pires) defendeu a ideia de uma orientação sexual pedófila que não constitui crime, invocando “estudos” ditos “científicos” que alegadamente demonstram que a maioria dos indivíduos que são sexualmente atraídos por crianças não são pedófilos.

É a “ciência” à medida da ideologia política que julga subjectivamente o ser humano — em vez de julgar objectivamente os comportamentos humanos, como se fosse possível classificar ou categorizar, como tal, um pedófilo, sem a existência de um acto objectivo de pedofilia.

A Isabel Moreira chegou à conclusão de que as relações sexuais com crianças tem pouco a ver com pedofilia. É obra desenganada! É assim que a Esquerda, quando lhe convém, pega num cagalhão pela sua parte mais limpa.

Agora, e porque convém ao reforço do poder do Estado, a Isabel Moreira já defende que a pedofilia é crime.

Para a Isabel Moreira, a pedofilia é uma orientação sexual se for conveniente minar a moral ocidental de raiz judaico-cristã (conforme conselho de Gramsci); mas a pedofilia já não é uma orientação sexual, e passa a ser crime, se servir para o reforço exorbitado do poder do Estado sobre os cidadãos.

Terça-feira, 21 Fevereiro 2023

Domingos Faria e a Isabel Moreira: les bons esprits se rencontrent…

Uma certa casta de “iluminados” — que inclui a Isabel Moreira — lançaram uma Fatwa à “moral sexual” da Igreja Católica que, segundo ela, é a causa da pedofilia na Igreja Católica.


Há um livro com o título “Goodbye, Good Men: How Liberals Brought Corruption into the Catholic Church”, do autor Michael S. Rose, que não foi publicado em Portugal porque vai contra a narrativa da Esquerda protagonizada pelas editoras como a Gradiva (por exemplo), por um lado, e, por outro lado, porque é interpretada fielmente por “liberais” e radicais de esquerda como o Domingos Faria e a Isabel Moreira, que controlam os me®dia — o mesmo Domingos Faria que escreveu que o aborto e a eutanásia são perfeitamente compagináveis com a ética da Igreja Católica, e que seria mesmo normal e positivo que os sacerdotes católicos pregassem a sodomia, o aborto e a eutanásia do alto do púlpito.


politicamente-correcto-grc3a1fico-webO problema, aqui, é o de gente (como a Isabel Moreira e o Domingos Faria) que acredita que a Natureza Humana pode ser mudada através de legislação — porque, como bons progressistas, a culpa é sempre dos outros, ou da sociedade.

Porém, mais grave: acreditam que a aplicação da lei é um caminho ou um meio para o gradual aperfeiçoamento (prometaico) da humanidade (para se atingir a perfeição do colectivo humano).

O problema da Isabel Moreira e do Domingos Faria não é apenas um anti-catolicismo primário: eles acreditam mesmo que a Natureza Humana poder ser mudada; mas quando vemos a reacção da população autóctone aos recentes sismos na Turquia, por exemplo, compreendemos que a reacção humana aos fenómenos da Natureza não mudou uma vírgula desde que apareceu o primeiro homo sapiens.

A Natureza Humana é imutável, no sentido em que não há leis humanas que a mudem.

E quem pensa o contrario disso padece de um delírio interpretativo (a Isabel Moreira é um caso patológico de interpretação delirante).

O caso de Domingos Faria é mais grave (do que o da Isabel Moreira), porque ele tem formação em filosofia, por um lado, e por outro lado porque as suas teses abstrusas são oficialmente reconhecidas por uma universidade de Lisboa.

Reparem na minha seguinte proposição hipotética:

“Eu sou um genuíno militante do partido IL (Iniciativa Liberal), mas não me identifico com a actual ética política propugnada pelo partido IL (Iniciativa Liberal)”.

Agora vejamos a seguinte proposição do Domingos Faria:

“Há um número bem significativo de pessoas genuinamente católicas que não se identifica com a actual ética sexual da Igreja Católica”.

É assim que o Domingos Faria inicia a sua logomaquia. E ¿é isto um “doutorado em filosofia”?! Estamos f*didos!

¿Como é que eu posso ser um “genuíno” militante de um partido se eu não me identifico com o ideário fundamental desse partido?!

Posso ser oposição interna a esse partido; mas se a oposição interna colocar em causa os princípios fundamentais e basilares desse partido, então deixa de ser uma oposição interna para passar a ser uma forma de pressão para transformar esse partido em outra coisa completamente diferente do que é hoje.


Uma coisa devemos afirmar peremptoriamente ao Domingos Faria, para que ele entenda, sem sofismas:

Meter um pau no ânus, para alegada satisfação própria, é um acto sexual intrinsecamente desordenado; não é preciso ser católico para entender isto.

Ora, ele diz que os católicos são contra o acto sexual de meter um pau no ânus — o que é uma falácia. Todas as religiões, incluindo o Budismo e/ou as religiões animistas africanas, e mesmo muitos ateus, não concordam com o acto sexual de meter um pau no ânus — até porque está cientificamente provado de que é prejudicial à saúde.

Escreve, o animal:

“A actual ética sexual da Igreja Católica está assente no seguinte princípio central: um acto é moralmente lícito se com esse acto se pretende ou se visa realizar os propósitos naturais ou biológicos dos órgãos (ditados por Deus).”

O que o Domingos Faria faz, ali, é misturar o conceito de “acto sexual do casal (natural) que tem por fim o acasalamento mas não a fertilização necessária para a procriação”, por um lado, com o conceito de “meter o pau no ânus”, por outro lado — ou seja, o Domingos Faria pretende que os actos sexuais do casal (homem + mulher) que não tenham por fim a reprodução, sejam equiparados eticamente aos actos de “meter o pau no ânus” de um par de gays.

Para o Domingos Faria, o Coitus Interruptus, praticado eventualmente por um casal católico com 5 filhos, é moralmente equivalente a um acto masturbatório praticado em uma suruba gay.

Ora, o Domingos Faria deveria ler Santo Agostinho, por um lado, e S. Tomás de Aquino, por outro lado. S. Tomás de Aquino defendeu o princípio da “autorização divina” de actos sexuais não reprodutivos em casais com filhos.

Santo Agostinho não condenou as práticas sexuais (no âmbito de um casal católico com filhos) que não tenham por fim exclusivista a reprodução; mais: Santo Agostinho defendeu que, em determinados casos, o divórcio é justificado eticamente — esta corrente agostiniana e tomista foi parcialmente alterada pela contra-reforma católica que nada mais fez, basicamente, do que adoptar parcialmente a moral protestante e burguesa de Lutero.

É falso que a moral católica esteja assente no princípio segundo o qual “um acto é moralmente lícito só se com esse acto se pretende ou se visa realizar os propósitos naturais ou biológicos dos órgãos”.

Aliás, no catecismo da Igreja Católica, no seu artigo 2370, está escrito:

“(…) os métodos de regulação da natalidade baseados na auto-observação e no recurso aos períodos infecundos estão de acordo com os critérios objectivos da moralidade.”

É isto que repugna o Domingos Faria: meter um pau no cu de um gay é, para o Domingos Faria, tão belo eticamente como uma cópula interrompida em um casal filhento.

Portanto, o Domingos Faria mente quando diz que, na moral católica, “um acto é moralmente lícito só se com esse acto se pretende ou se visa realizar os propósitos naturais ou biológicos dos órgãos”. O animal mente. Mas é douto em filosofia, embora não tenha lido Santo Agostinho. E o Observador estende-lhe o tapete vermelho.

O que o catecismo faz é tornar moralmente ilícito o uso da pílula contraceptiva, por exemplo — aliás, já se comprovou cientificamente que a pílula prejudica a saúde da mulher.

Tudo o que seja a banalização do acto sexual é condenado pela Igreja Católica — e é isto que repugna o Domingos Faria: meter um pau no cu de um gay é, para o Domingos Faria, tão belo eticamente como uma cópula interrompida em um casal filhento.


Portanto, o postulado da tese do Domingos Faria é falso; e, como como defendeu Aristóteles, se um princípio é falso, toda a teoria que parte desse princípio é igualmente falsa.

Finalmente, é ignóbil que se estabeleça uma equivalência entre os actos sexuais entre insectos ou entre peixes, ou entre bonobos, por exemplo e por um lado, e o acto sexual entre seres humanos, por outro lado.

Este tipo de comparação ou equivalência (próprias da sociobiologia liberal) incorre em um sofisma naturalista [não é possível deduzir valores e normas a partir de factos! Porra! (George Edward Moore)] — porque a situação da natureza não pode ser transposta, sem reservas, para o mundo dos seres humanos: é preciso fornecer uma fundamentação para as normas, o que a ciência não pode fazer.

Portanto, os factos não fundamentam quaisquer normas, embora as normas possam criar factos.

Domingo, 19 Fevereiro 2023

A política de imigração do monhé socialista falhou

Filed under: Isabel Moreira,Monhé Costa,monhé das cobras — O. Braga @ 7:21 am

Em praticamente todas as proposições da tuiteiras da Isabel Moreira, ela descamba para o argumento jurídico — o que revela uma insegurança na argumentação. Seria como se um economista só tivesse argumentação de cariz económico, ou um médico só argumentasse com argumentos médicos. Muito fraquinha, a criatura.

isabel moreira prop privada web

Algo de muito estranho se passa em Portugal. Parece que voltamos ao PREC [Processo Revolucionário em Curso].


Quando a sociedade deixa de lutar pela posse da propriedade privada, a “elite” política socialista lutará pelo usufruto elitista da propriedade colectiva.

Quando gentalha, como a Isabel Moreira e o Monhé das Cobras, definem a propriedade privada na sua “dimensão social”, o confisco da propriedade privada avizinha-se; e quando definem o trabalho como “função social”, a escravatura aproxima-se.

Tão certo como 1+1=2.

A Isabel Moreira encarna o ideal distópico do socialismo. Gente muito perigosa.


A lei só prevê as “obras coercivas” na propriedade privada em casos em que a segurança da propriedade coloque em risco as vidas ou/e os bens de terceiros — por exemplo: se um prédio está abandonado e em risco de desmoronamento, colocando em risco vidas e bens de terceiros, o Estado pode exercer o direito de coagir o proprietário a fazer obras de beneficiação na sua propriedade privada.

A expropriação, por parte do Estado, de uma propriedade privada pode acontecer se o proprietário agir sistemática- e continuamente no sentido de fugir às suas responsabilidades no sentido de realizar as obras de beneficiação requeridas (conforme parágrafo anterior); ou quando o Estado necessita da superfície da propriedade privada para realizar construções de interesse nacional (por exemplo, a construção de uma linha de comboio, ou de uma auto-estrada).

Tudo isto consta do Livro III do Código Civil português.

O Estado não pode expropriar propriedades privadas para (alegadamente) resolver problemas causados por uma imigração massiva. Não há nada na lei que o permita, e a Constituição proíbe-o.

A política de imigração massiva, propugnada pelo monhé socialista, morreu. Paz à sua alma.

O Arnaldo de Matos tinha razão

Filed under: Isabel Moreira — O. Braga @ 6:15 am

renata cambra web

Em nenhum momento o Mário Machado se referiu directa- e pessoalmente a Renata Cabra (ver).

Ninguém pode ser condenado em tribunal por “difamação em abstracto”, a não ser em países desprovidos de Estado de Direito — que é para onde estamos a caminhar com esta súcia socialista comandada pelo Monhé das Cobras.

Gente como a Isabel Moreira e Ana Gomes teriam a obrigação de saber que ninguém pode ser condenado em tribunal por “ataques abstractos à honra de pessoas imaginadas”. Estas duas criaturas (entre outras) andam a brincar com assuntos sérios.

Temos que mudar o Código Penal e o CPP por forma a permitir uma indemnização paga por quem processa judicialmente outrem de forma indevida- e arbitrariamente — neste caso concreto, o Mário Machado teria direito a pelo menos 10 mil Euros de indemnização paga pela referida litigante.

Hoje, meter alguém em tribunal é, muitas vezes, um exercício de um acto gratuito — o que é insuportável em um Estado de Direito digno desse nome.

Por exemplo, alguém escreve no Twitter : “há blogueiros que são uns filhos-de-puta”. E eu, sentindo-me ofendido, meto o autor do dichote em tribunal e peço 10 mil Euros de indemnização.

Isso é que era bom! Nem no regime de Putin isso acontece!, embora comece a acontecer na Nicarágua, na Venezuela e no Brasil do #LulaLadrão.

Os socialistas do Monhé pretendem transformar Portugal em um país da América Latina, em que a Justiça  depende da discricionariedade da “elite” política.

Qualquer advogado de vão-de-escada (não me refiro ao Paulo Rangel) safa o Mário Machado. O problema são as despesas com advogado.

O Arnaldo de Matos tinha razão.

Segunda-feira, 13 Fevereiro 2023

A Isabel Moreira e comandita, e a ideia de que “a Segurança Social não sobreviveria sem os imigrantes”

Domingo, 12 Fevereiro 2023

A Isabel Moreira é muito fraquinha

Filed under: direito natural,direito positivo,eutanásia,Isabel Moreira — O. Braga @ 2:11 pm

“No Código Penal há conceitos mais indeterminados do que o TC exige na eutanásia”diz a Isabel Moreira.

conceitos indeterminados web

1/ Um conceito é, por sua própria natureza, indeterminado1.

Acerca de um qualquer conceito, podemos escrever uma biblioteca inteira e, ainda assim, o referido conceito não ficaria determinado.

O que é (e tem que ser) determinado1, é uma noção. E o Tribunal Constitucional procura encontrar definições, e não conceitos.

A Isabel Moreira não sabe a diferença entre um conceito e uma noção.

O que o Tribunal Constitucional exige é a definição de termos, ou seja, exige noções claras (e não, conceitos).

A noção de “conceito indeterminado” é uma redundância.

2/ No caso de leis que jogam com a vida e com a morte de seres humanos (como é o caso da lei da eutanásia), estas não podem ser comparáveis com eventuais indeterminações de leis inócuas do Código Penal, no que diz respeito à existência da vida humana.

Quem não sabe a diferença entre, por exemplo, a lei das inundações (artigo 272 do Código Penal), por um lado, e a lei da eutanásia, por outro lado, não deveria ter acesso à definição do Direito.

As pessoas, em geral, ainda não perceberam quem é a Isabel Moreira. Muito fraquinha.


Nota
1. A determinação é a operação lógica pela qual suspendemos o curso do pensamento, referindo-o a um objecto preciso — e, consequentemente, a determinação formula-se como abordagem da definição. “Toda a determinação é negação” [Espinosa] do que um determinado objecto não é → o que conduz à definição.

Sexta-feira, 13 Janeiro 2023

A ignorância perversa da Isabel Moreira

Filed under: Isabel Moreira — O. Braga @ 10:35 am
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Nós, em Portugal, não temos “elite”: em vez disso, temos parasitas. Vamos ter que substituir, na linguagem comum, “elite” por “parasitas”.

Mesmo que existisse uma elite em Portugal, seria sempre uma classe social — em contraponto ao conceito de “escol”, segundo Fernando Pessoa. Porém, não temos elite: temos uma classe de parasitas, muito bem personificada em Isabel Moreira.


A Isabel Moreira escreve aqui o seguinte:

“Se há “acusação” que se vem vulgarizando no espaço público é a de que determinadas opções políticas são negativas porque são “ideológicas”.

A criação deste alegado desvalor é fruto de uma escola advogada do conceito liberal de “Estado agressor”, que, escondendo a evidente carga ideo­lógica desse apego, tenta passar por negativo/ilegítimo tudo o que surja como intervenção estadual. Há vários problemas neste discurso. Por um lado, distorce a essência da política, porque ela repousa em definições ideológicas que são positivas, que diferenciam, das quais brotam escolhas programáticas consequentes.”

Esta linguagem truculenta de advogado de vão-de-escada, faz lembrar o saudoso Olavo de Carvalho quando elaborou no conceito de Imbecil Colectivo: os parasitas (como é a Isabel Moreira) imbecilizam-se uns aos outros, por um lado, e atentam contra a nossa inteligência, por outro lado.

Segundo a Isabel Moreira, qualquer crítica a uma determinada ideologia é, também ela, parte de uma outra ideologia que se lhe opõe: esta é a melhor forma de se impôr uma ideologia, desclassificando assim qualquer tipo de crítica.

A Isabel Moreira tem um arquétipo mental totalitário.

Esta tese (a da Isabel Moreira) é de uma perversidade inaudita — ou talvez só vista entre os mentores jacobinos da Revolução Francesa —, porque torna impossível qualquer tipo de crítica (racional) à ideologia que se perfilhe (e o Expresso do Balsemão publica): por exemplo, a tese da Isabel Moreira seria prontamente aceite por Mao Tsé Tung, ou por Estaline.

A Isabel Moreira tem um arquétipo mental totalitário. Não há, no actual Partido Socialista, personagem tão radical (no sentido jacobino e totalitário) quanto ela — talvez com excepção de Ascenso Simões; mas, ao contrário deste, a Isabel Moreira labora na truculência de um causídico de prostíbulo.

A ideologia não se reduz a uma determinada ideia ou forma de conduzir a política.

isabel-moreira-beleza-webA melhor e única forma de denunciar o radicalismo ideológico é sempre o de definir conceitos. Quando começamos a definir, os pachecos e as moreiras deste mundo fogem a sete pés. Por isso, vamos definir “ideologia”.


A ideologia é um sistema de representações dominantes em uma determinada época, relativamente à qual constituem a vulgarização de uma filosofia mais ou menos inconsciente. Trata-se, de facto, de uma redução/simplificação da filosofia no sentido gnóstico, distópico e totalitarista.

Segundo Hannah Arendt, todo o pensamento ideológico (as ideologias políticas) contém três elementos de natureza totalitária:

1/ a pretensão de explicar tudo;

2/ dentro desta pretensão, está a capacidade de se afastar de toda a experiência;

3/ a capacidade de construir raciocínios lógicos e coerentes (delírio interpretativo) que permitem crer em uma realidade fictícia a partir dos resultados esperados por via desses raciocínios — e não a partir da experiência.

Por exemplo: afirmar, como faz a Isabel Moreira, que “um homem é uma mulher” e vice-versa, ou que “os géneros são construções sociais”, faz parte de uma determinada ideologia — desde logo porque se afasta da experiência.

Sem uma teoria da autenticidade (uma teoria acerca daquilo que é autêntico na Realidade, e segundo a nossa experiência intersubjectiva), a noção de ideologia carece (artificialmente) de fundamento — ou seja, em uma analogia: para que valha a pena falsificar bilhetes de teatro, é necessário que existam emissões legais de bilhetes.

Ora, para a Isabel Moreira, não existem emissões legais de bilhetes de teatro: todos os bilhetes são falsos (a realidade objectiva, a dos bilhetes legais, não existe), justificando assim a prevalência da sua própria ideologia (subjectivista) sobre a Realidade concreta.

Estamos a ser governados por parasitas muitíssimo perigosos — seja porque são ignorantes, ou perversos, ou as duas coisas.

Quinta-feira, 1 Dezembro 2022

Esperemos que a Isabel Moreira viva muitos anos, para que o povo a leve a tribunal

Filed under: eutanásia,Isabel Moreira — O. Braga @ 10:37 am

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Quarta-feira, 19 Outubro 2022

Para memória futura: os principais responsáveis pela implementação da Ideologia de Género nas escolas portuguesas

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Isabel Moreira, Eurico Brilhante Dias, Miguel Costa Matos, Edite Estrela, Pedro Delgado Alves, Porfírio Silva, Susana Amador, Alexandre Quintanilha, Alexandra Leitão, Maria Begonha, Carla Sousa, Miguel Rodrigues, Eunice Pratas, Eduardo Alves, Francisco Dinis, Tiago Soares Monteiro, Joana Sá Pereira, Pedro Anastácio, Lúcia Araújo Silva, Anabela Real, Paulo Araújo Correia, Rosa Venâncio, Marta Freitas, Francisco Oliveira, Rosário Gamboa, Patrícia Faro, Catarina Lobo, Pompeu Martins, Palmira Maciel, Ana Isabel Santos, Maria João Castro.

meninas nas escolas web

Lista daqui.

Serão julgados como criminosos; ou pela História, ou pelos tribunais.

Terça-feira, 23 Agosto 2022

A Isabel Moreira, e a “presidenta” da república em “top-less”

Filed under: Isabel Moreira,liberalismo,Marcelo Rebelo de Sousa — O. Braga @ 10:09 pm

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O liberal, em primeiro lugar, degrada o valor dos símbolos (neste caso concreto: degrada-se o valor do símbolo do Chefe de Estado); para depois poder nivelar por baixo.

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“Onde o terrorismo e a pornografia prosperam, o liberal rende-lhes homenagem em nome da liberdade de consciência.”Nicolás Gómez Dávila

Terça-feira, 26 Julho 2022

A lei de Antígona, contra os excessos do Direito Positivo da Isabel Moreira

Filed under: direito natural,direito positivo,família,Isabel Moreira — O. Braga @ 9:10 pm

AIsabel Moreira escreveu que o Direito Positivo deve serantinatural, felizmente (ler em ficheiro PDF). Ou seja, a Isabel Moreira defende a ideia segundo a qual o Direito Positivo deve ser, não só uma recusa do Direito Natural, mas o Direito Positivo deve assumir (“felizmente”, diz ela) uma posição contra o  Direito Natural.

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Pergunto-me como foi possível a Isabel Moreira alcandorar-se ao estatuto de “constitucionalista” quando defende aberta- e publicamente a ideia segundo a qual “o Direito Positivo deve ser antinatural, felizmente”.

Se é verdade que o Direito Positivo não se pode fundar sobre o facto [entendido aqui como “dado constatável e verificável pela experiência”], temos que reconhecer que os factos (da Natureza) nos impõem o Direito Positivo.

Não se trata, aqui, de vermos a Natureza como um modelo do Direito, mas de estabelecer que, imaginados sem sociedade e sem lei, os homens seriam obrigados a instaurar o Direito.

Para Hobbes, por exemplo, é devido à lei da natureza (jusnaturalismo) que se proíbe às pessoas de procederem à destruição da vida; embora o Direito Positivo tenha sido instituído para corrigir as assimetrias próprias da Natureza [por exemplo, as assimetrias gritantes (equidade) nas relações de força entre os seres humanos], também se torna possível reclamar-se do Direito Natural para combater os excessos do Direito Positivo: o Direito Natural rectifica o “facto”, falsamente assumido pelo Direito Positivo.

Se é verdade que não devemos reduzir o Direito aos simples comandos da Natureza (ao Direito Natural), também é verdade que o Direito Positivo não elimina o problema de saber o que funda o Direito (o problema dos princípios metajurídicos do Direito Positivo) — a não ser correndo o risco de reduzir a norma ao facto (que é o que faz a Isabel Moreira) e de se reduzir à lógica interna (e muitas vezes perversa) do Direito Positivo.

A Isabel Moreira recusa qualquer direito a Antígona, apoiando assim o rei Creonte incondicionalmentea “Esquerda” que apoia os poderosos) — a não ser que a Antígona seja a própria Isabel Moreira: neste caso, todos os direitos, de todos os outros, são anulados face ao narcisismo patológico da criatura.

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