perspectivas

Sexta-feira, 16 Fevereiro 2018

A estupidez do “empresário” Ferraz da Costa

 

Em uma entrevista dada a uma estação de rádio inglesa, salvo erro em 2001, o “empresário” português Belmiro de Azevedo afirmou que o “povo português é preguiçoso, não gosta de trabalhar”. Cheguei a ter a gravação áudio dessa entrevista, mas entretanto mudei de computador e perdi-lhe o rasto.

Em uma entrevista à SICn, talvez aí por 2007 (no consulado de José Sócrates), o “empresário” português Pinto Balsemão afirmou que um dos graves problemas de Portugal é ter muita população. “Se Portugal tivesse metade da sua população, muitos dos problemas do país estariam resolvidos”.


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Agora temos o “empresário” Ferraz da Costa a afirmar o seguinte: 1/ “Os portugueses não querem trabalhar” (é de igual opinião da do Belmiro); 2/ “Uma economia que não cresce não cria lugares de chefia e não dá hipóteses aos mais jovens que acabam por ficar à espera que os mais velhos morram. Ainda por cima, hoje vive-se mais anos e qualquer dia trabalha-se até aos 80 anos. As empresas são quase lares de terceira idade” — aqui, o Ferraz da Costa está de acordo com o Pinto Balsemão: este país não é para velhos; venha daí a eutanásia para os trastes (excepto para eles!, obviamente) .

É esta merda de gente que dá razão à Esquerda ! Isto não são empresários!: são animais irracionais!

Vemos aqui um anúncio de uma empresa que tem um “empresário” do calibre do Ferraz da Costa, do Pinto Balsemão, ambos ainda por falecer, e do falecido Belmiro de Azevedo. Pretendem um tradutor que fale correctamente cinco línguas pagando 600 Euros por mês. É este o “empresário” português tipo e típico.

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E depois surge o Ferraz da Costa e quejandos, na sua estupidez infinita, a dizer que os tradutores portugueses não querem trabalhar ! Essa gentalha não tem vergonha na cara !

O Pinto Balsemão é o símbolo do globalismo e do grupo de Bilderberg em Portugal.

Toda a classe empresarial portuguesa (toda mesmo, não escapa um!) partilha do mesmo espírito globalista dos Bilderbergers e dos Soros deste mundo, que se aliam à Esquerda na política de imigração em massa e sem limites: a Esquerda pretende os votos dos imigrantes, e os neoliberais — da laia dos “empresários portugueses” — pretendem trabalho escravo: Les bons esprits se rencontrent…

Sábado, 12 Setembro 2015

O jornal Público e a pouca vergonha de Belmiro de Azevedo

Filed under: Política — O. Braga @ 5:00 pm
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Belmiro de Azevedo e respectiva família não têm vergonha: são cães que não conhecem o dono, cospem na sopa que os alimenta.

“Finalmente. Não é que não se soubesse da sua inclinação, o que irritava é que fingisse ser independente e imparcial e, quando se folheava o jornal, se evidenciava à saciedade que não era. Desta feita assumiu-se, o Editorial não deixa margem para dúvidas. Imagino que quando se construiu a última versão do Editorial houve lágrimas e champanhe.

Gosto particularmente do subtítulo (“Com o jogo totalmente aberto, a vantagem é de quem tiver coragem de mudar”). Revela também que não aprenderam nada desde a anedota da primeira página após o resultado das eleições gregas.

Eu gosto do jornal e leio-o diariamente, também porque me diverte (pois quando preciso de ler notícias e não opiniões disfarçadas de notícias escolho outros). Tenho saudades da Direcção do José Manuel Fernandes, porque havia mais motivos para o comprar. Agora até tem textos de Raquel Varela”.

O Público assume-se

Segunda-feira, 6 Outubro 2014

O desavergonhamento do capitalista Belmiro de Azevedo e do jornal Público

 

Eu não tenho a certeza se Belmiro de Azevedo é desavergonhado ou estúpido; mas só pode ser uma das duas coisas, porque um estúpido não tem noção de vergonha e um desavergonhado faz da estupidez dos outros o seu instrumento de acção.

O pasquim Público (que é propriedade de Belmiro de Azevedo) apresenta um tal Roberto Mangabeira Unger como “um dos maiores pensadores da actualidade” e o “profeta da nova esquerda”:

“Quem é então Roberto Mangabeira Unger? Filósofo, teórico social, político e, sim, revolucionário, porque acredita que a mudança radical é possível e desejável — o homem tem direito a uma vida maior e o Estado tem obrigação de lhe dar as ferramentas para a alcançar. O mundo é uma construção, fruto da imaginação, e há que usá-la para mudar o que tiver de ser mudado”.

Não está em causa aqui um artigo escrito acerca de algum personagem brasileiro que se pretende afirmar em um contexto de pluralismo ideológico. O que está em causa é que o pasquim do capitalista Belmiro de Azevedo nunca publicaria — e já que estamos a falar de um brasileiro —, como nunca publicou, um qualquer artigo acerca do brasileiro Olavo de Carvalho, por exemplo. O pasquim do capitalista Belmiro de Azevedo só vê para um lado, e esse lado é o sinistro.

Por outro lado, a fundação do capitalista Soares do Santos (o patrão dos supermercados Pingo Doce) convidou (e pagou) o tal Roberto Mangabeira Unger para que viesse a Portugal:

Veio a Lisboa a convite da Fundação Francisco Manuel dos Santos para o 3.º Encontro Presente no Futuro — “À Procura da Liberdade”, onde ontem foi orador. Antes disso, sentou-se na cafetaria da biblioteca da Gulbenkian, pousada sobre o jardim, para uma conversa com Rui Tavares sobre o que Portugal pode fazer para seguir um caminho distinto”.

Qualquer cidadão que não tenha uma noção do que se passa, entraria em dissonância cognitiva: ¿então dois capitalistas apoiam um radical e revolucionário esquerdista?! E o que se passa é que o desavergonhamento dos capitalistas Belmiro de Azevedo e Soares dos Santos passa pela promoção de um processo político de médio / longo prazo de sinificação de Portugal.

Terça-feira, 19 Março 2013

Belmiro de Azevedo defende a bitola salarial da China para Portugal

Vinha no carro quando ouvi na rádio uma declaração do empresário Belmiro de Azevedo segundo a qual não se vê qualquer problema de Portugal vir a ser uma economia em que os salários serão baixos.

Vivemos tempos difíceis em que as elites perderam o discernimento.

Se é para destruir totalmente o Estado Social, então, pelo menos, que controlemos o movimento de capitais. O que não faz sentido é fazermos parte de um clube rico (o Euro) e vermos depois o produto das mais-valias geradas em Portugal ser sistematicamente enviado para os Bancos do norte da Europa.

Belmiro de Azevedo já não se dá conta de que o critério de abaixamento do nosso nível salarial já não pode (hoje) ter como referência os salários de alguns países de leste, como por exemplo a república checa, a Polónia, a Estónia, a Lituânia, a Eslovénia, etc. “Baixar os salários” é, hoje, colocar o nosso nível salarial ao nível da Roménia e da Turquia, o que significa um retrocesso económico das famílias portuguesas em cerca de 25 anos — voltaríamos à década de 1980.

Só se justificaria um abaixamento de salários por via da desvalorização automática da moeda, o que significaria a saída de Portugal do Euro. Defender a baixa de salários através de aumentos sucessivos de impostos e através de congelamentos salariais, e simultaneamente defender a permanência de Portugal Euro, é defender um suicídio nacional: “o último que sair do aeroporto da Portela, que feche a porta”. De qualquer modo, o retorno de Portugal a uma moeda própria — e mesmo tendo em conta a normal desvalorização da nova moeda em relação ao Euro — deveria implicar, em compensação, uma diminuição da carga fiscal em geral (em relação a empresas e privados).

Se é para destruir totalmente o Estado Social, então, pelo menos, que controlemos o movimento de capitais. O que não faz sentido é fazermos parte de um clube rico (o Euro) e vermos depois o produto das mais-valias geradas em Portugal ser sistematicamente enviado para os Bancos do norte da Europa.

Quinta-feira, 28 Janeiro 2010

Se Belmiro de Azevedo não gosta de Cavaco Silva, é bom sinal

“Cavaco é um ditador. Mandou quatro amigos meus, dos melhores ministros, para a rua, assim de mão directa.”

Belmiro de Azevedo

Como monárquico, normalmente voto em branco para as eleições presidenciais ― e só não voto em branco em casos excepcionais (votei em Ramalho Eanes para o seu primeiro mandato, porque naquela altura era mesmo necessário o voto de todos). Esta frase de Belmiro de Azevedo revela a necessidade do meu voto nas presidenciais depois de 30 anos de votos em branco. Cavaco Silva terá, desta vez, o meu voto.