Segundo os progressistas, o conceito de “liberdade” é próprio da “extrema-direita”; ou seja, quem clama por liberdade, é fassista.
O progressista actual, que se preze, luta contra a liberdade — contra a “liberdade política”, segundo o conceito de Hannah Arendt.
“Só um fassista inclui a liberdade política no seu ideário” — dizem os progressistas. “A liberdade é um valor fassista”.
Não tarda muito e veremos também o partido IL (Iniciativa Liberal) a afirmar peremptoriamente (já o faz de forma velada, imitando o Bloco de Esquerda) a negação da liberdade política, em nome do progresso. O “libertarismo” do IL (Iniciativa Liberal) é autoritarista, não admite correntes internas.
O progresso imbeciliza o progressista do IL (Iniciativa Liberal), de um modo tal, que o torna incapaz de ver a imbecilidade do progresso.
Segundo os progressistas, o progresso é a antítese da liberdade. A humanidade constata, com horror, que o progresso se vai tornando incurável.
Dizem eles que “não é possível ser progressista e, simultaneamente, defender a liberdade”: progresso e liberdade são (alegadamente) noções contraditórias.
Mais repulsivo do que o futuro que os progressistas involuntariamente preparam, é o futuro com que sonham: um totalitarismo a nível global.
É neste contexto, por exemplo, que os progressistas portugueses criam um novo Bilhete de Identidade (Cartão de Cidadão) com informações biométricas incrustadas — o precursor do sistema de Crédito Social chinês. O futuro preconizado pelos progressistas é uma emulação do totalitarismo chinês.
Duvidar do progressista é o único progresso.