perspectivas

Sábado, 22 Outubro 2022

Formação de Massa

Segundo a noção do professor universitário belga Mathias Desmet, expresso no seu livro "The Psychology of Totalitarianism" (página 2, Junho de 2022), a Formação de Massa é uma hipnose grupal (hipnose de grupo) que aliena o indivíduo enquanto tal, destrói a autoconsciência ética do cidadão, e inibe-o da capacidade de pensar criticamente.

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Sexta-feira, 21 Outubro 2022

A “Psicologia do Totalitarismo” (de Mathias Desmet) : um livro que eu recomendo

Para que as pessoas possam compreender o actual radicalismo de Esquerda e o Wokeísmo politicamente correcto (marxismo cultural) por um lado, e a colaboração estreita da plutocracia globalista com os caciques da política local de extrema-esquerda, por outro lado — aconselho veementemente a leitura do livro do professor universitário de psicologia (belga) Mathias Desmet, com o título “The Psychology of Totalitarianism”.

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O livro pode ser comprado na WOOK.PT por 25 Euros, em língua inglesa, e demora cerca de 10 dias a ser entregue em casa (vem de Inglaterra); não há tradução para a língua portuguesa, nem nunca haverá porque o sistema editorial português está tomado pelos globalistas. mass-formation-web

Não nos esqueçamos das palavras de G. K. Chesterton:

“You do not know a tyranny until it is on top of you; until it has you in a trap. The tyrant is not present until he is omnipresent.”

Sexta-feira, 22 Julho 2022

A Madrassa do ISCTE e o Totalitarismo da Linguagem

1/ A ideia segundo a qual “as palavras mudam o mundo”, e que por isso “são necessárias novas palavras para o mundo mudar” — para além de ser uma clara recusa do Realismo (que orienta, por exemplo, a ciência), é um absurdo (quando é defendido hoje, pelo marxismo cultural, que “o conhecimento directo dos símbolos da linguagem difere de indivíduo para indivíduo”, e que, por isso, é necessário fracturar ou desmultiplicar as categorias dos símbolos da linguagem de forma a adequá-los às múltiplas diferenças individuais).

Em 1910, Bertrand Russell (na sua obra “Principia Mathematica”) colocou a nu o absurdo do que é defendido hoje pelo marxismo cultural no domínio da linguagem e em nome da chamada “inclusão”, nomeadamente uma tal Cristina Roldão formada pela Madrassa do ISCTE.

Na medida em que diferentes pessoas têm conhecimento directo de diferentes objectos — se cada palavra não tivesse apenas um significado (que é aquele que corresponde ao objecto que existe na experiência directa da pessoa que fala), esta pessoa nunca poderia comunicar com os outros. Ora, a chamada  “Interseccionalidade”, na medida em que pulveriza os símbolos da linguagem, é a recusa deste princípio.

Paradoxalmente, segundo Bertrand Russell, a linguagem só pode exercer a sua função de comunicação sendo imperfeita e ambígua, e as categorias simbólicas da linguagem não devem ser pulverizadas em nome de uma putativa “perfeita adequação a cada individuo”.

O que a Esquerda marxista cultural defende hoje é a dificultação da comunicação entre os indivíduos, paradoxalmente em nome de putativos “direitos do indivíduo”; o solipsismo passou a ser uma característica do indivíduo culturalmente controlado pela Esquerda marxista cultural; é o absurdo daquilo que a Theodore Dalrymple chama de individualismo sem individualidade”, porque a individualidade esbate-se radicalmente perante uma espécie de “individualismo colectivo”. A validação cultural de uma híper-subjectividade simbólica, defendida por esta Esquerda, destrói a comunicação inteligível entre as pessoas — que é, aliás, a sua principal intenção.

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2/ Outra preta matumba escreve aqui:

“Os limites da minha linguagem significam os limites do meu mundo”  (Wittgenstein)

Para Wittgenstein, não é pensável nem exprimível (pela linguagem) aquilo que não for um facto do mundo (falta aqui saber o que é um “facto do mundo”, do ponto de vista objectivo e lógico), o que não significa que todos os “factos do mundo” sejam igual- e necessariamente exprimíveis pela linguagem — porque não é possível definir a Realidade. Quem pretende assumir a tarefa de (paulatinamente) ir definindo a realidade, ou é louco, ou é marxista cultural (os dois termos podem não ser sinónimos).

Escreve Wittgenstein (“Philosophical Investigations”):

“O significado de uma palavra é o uso que ele tem na linguagem” (sic).

Ou seja, para Wittgenstein, se passarmos a chamar “pedra” a um “elefante”, o significado da palavra “pedra” passa a ser “elefante” [a semântica, segundo Wittgenstein, é irrelevante; e, segundo ele, “a linguagem é um jogo” (sic)].

Acerca de Wittgenstein, estamos conversados.

Para Wittgenstein, na linguagem não existem símbolos, mas apenas sinais que são arbitrariamente reconfiguráveis de acordo com os nossos caprichos e urgências narcísicas (o caso dele, o narcisismo gay).

Por isso é que a Esquerda marxista cultural cita amiúde o homossexual Wittgenstein — porque alguém (Wittgenstein) que tem pretensões de conciliar um empirismo [alegadamente “anti-metafisico” (a burrice do “filósofo” não tem limites)] nominalista radical, por um lado, e a hiper-subjectividade de uma espécie de “poeta gay”, por outro lado, é sempre um ponto de referência dos pós-modernistas. Wittgenstein é uma contradição com pernas, embora paralítico.

Se [como é, para Wittgenstein] o “pluralismo linguístico” [implícito na linguagem dita “inclusiva”] significa um “relativismo linguístico”, então não é possível uma inteligibilidade na linguagem, por um lado, e por outro lado a possibilidade de inter-relação entre as “linguagens” fica comprometida.

A Esquerda está a trabalhar afincadamente para a redução da comunicação interpessoal, o que se traduz em uma agenda política totalitária (a promoção, através da cultura, de um novo tipo de anomia).

3/ Não é possível eliminar, da linguagem, os conceitos depreciativos (os insultos) — porque, ao contrário do que defendeu Wittgenstein quando concebeu a linguagem como um “jogo”: em boa verdade,  a linguagem é um meio e não um fim em si mesma —, a não ser instituindo um totalitarismo.

É isto o que os discípulos da madrassa ISCTE defendem: um novo tipo de totalitarismo, o Totalitarismo de Veludo.

Terça-feira, 23 Novembro 2021

A “formação de massa” covideira é diabolicamente para-totalitária

Filed under: José Pacheco Pereira,totalitarismo,Totalitarismo de Veludo — O. Braga @ 6:58 pm
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Hannah Arendt explicou bem a diferença entre “ditadura” (por exemplo, a de Salazar), por um lado, e “totalitarismo” (por exemplo, o comunismo e/ou o nazismo), por outro lado.

Em 2010, escrevi o seguinte:

“Na radical atomização da sociedade que é apanágio dos totalitarismos, não existe o “deserto político” das ditaduras vulgares (como a de Salazar ou de Franco em Espanha), nas quais ficava claro que os interesses e mundividência do tirano se opõem, e se impõem pela força, aos interesses e mundividências de uma maioria;

no totalitarismo, existe, em vez disso, uma ilusão de liberdade, dando a ideia generalizada de que a vida cultural e política não tem origem em uma força coerciva imposta pelas elites, mas antes que surge da espontaneidade social radicalmente atomizada.

O totalitarismo convence as pessoas de que não vivem em um sistema totalitário.”


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Sexta-feira, 2 Abril 2021

O Totalitarismo de Veludo aperta o cerco político

«A civilização pode, de facto, avançar e declinar em simultaneidade ― mas não para sempre. Existe um limite em relação ao qual se dirige este ambíguo processo; o limite é alcançado quando uma seita activista que representa a verdade gnóstica, organiza a civilização em forma de um império sob seu controlo. O totalitarismo, definido como o governo existencial dos activistas gnósticos, é a forma final da civilização progressista.»

Eric Voegelin, “Nova Ciência da Política” (página 133)


No início da década de 1970, quando eu era estudante (no Liceu Salazar, em Lourenço Marques), fui “incomodado” pela PIDE — porque eu ansiava por mais liberdade de expressão; hoje, sou implicitamente considerado “fassista” pela NOVA-PIDE da opinião pública e publicada do actual regime político — nomeadamente porque eu apoio o partido CHEGA que é agora alvo de tentativa de ilegalização pelos novos aprendizes de ditadores ditos “democratas”.

Atenção: apoiar um partido não é a mesma coisa que militar nele. Nunca militei em um qualquer partido político.

Muita gente como eu, que foi a favor da liberdade de expressão no tempo de Marcello Caetano, é hoje alvo de discriminação (e, em alguns casos, mesmo de perseguição) política por parte dos protagonistas ( da “vanguarda”, como se diz aqui) do regime actual.

No Portugal me®diático de hoje, quem defende claramente a liberdade de expressão, é “fassista”.

Quando nós verificamos, por exemplo, que gente como o José Pacheco Pereira diz que o conceito de “marxismo cultural” é teoria da conspiração, ou o Francisco Louçã que diz que “o Holodomor não existiu” — entre muitos outros exemplos, como é o caso do “senhor intelectual” Guilherme Valente que tece loas ao totalitarismo chinês —, percebemos como o ar político se torna paulatinamente irrespirável, à medida que os gnósticos actuais vão reforçando o seu Poder.

Temos aqui um texto que identifica claramente o politicamente correcto (ou marxismo cultural, vai dar no mesmo) com os “gnósticos modernos”.

TOTALITARISMO-VOEGELIN

Segunda-feira, 7 Janeiro 2019

O nojo progressista

1/ Eu não vi (na totalidade) o programa com Mário Machado na TVI; vi apenas excertos. Dos excertos que vi, não me pareceu que a TVI (ou o entrevistador) desse qualquer legitimidade (ou sustentação) às teses políticas de Mário Machado: pelo contrário, (a julgar pelos excertos) o contraditório ideológico foi claramente enviesado contra as teses ideológicas de Mário Machado.

2/ Eu vivi (já espigado) sob o regime de Salazar e Caetano; eu tive a experiência do regime do Estado Novo que nem a Raquel Varela nem o Mário Machado tiveram.

Hoje há muita gente que fala do Salazarismo sem ter uma noção substantiva do que está a falar.

3/ O enorme erro político e ideológico dos “progressistas” (como é o caso da Raquel Varela) é o juízo crítico baseado na falácia ad Hominem; ou seja, (ao contrário do que a Esquerda faz!) a crítica a uma determinada ideologia deve ser independente de quem a defende: não é, por exemplo, por que o Mário Machado cumpriu 10 anos de prisão que a ideologia política que ele defende tem que ser necessariamente negativa: as ideias políticas são piores ou melhores entendidas em si mesmas (os valores valem por si mesmos, e não dependem de qualquer utilidade), independentemente de quem as defende.

O recurso sistemático ao ataque político ad Hominem (por parte da Esquerda) reduz drasticamente o volume de juízo crítico em circulação na sociedade.

4/ a censura de tipo “Marcelista” (a auto-censura) imposta à TVI (por parte da Esquerda) e aos me®dia em geral, não abona em favor das teses pessoais contra o Mário Machado; nem sequer consegue denegrir a imagem pública do Salazarismo, exactamente porque labora no mesmo tipo de práticas. Em bom rigor, Portugal vive hoje sob um novo tipo de ditadura.

5/ gente como a Raquel Varela (que se diz historiadora) continua a dizer que o Estado Novo foi um fascismo — quando basta ler Hannah Arendt para sabermos a diferença entre o fascismo (que é totalitário por sua própria natureza) e uma qualquer ditadura (que foi o caso do Salazarismo, ou/e como foi também o caso do regime militar no Brasil).

Como afirmou Goebbels, “uma mentira muitas vezes repetida acaba por ser verdade”. É este o mote dos esquerdistas como a Raquel Varela.

É absolutamente falso que o Estado Novo tenha sido um “fascismo” → porque o Estado Novo não foi um regime totalitário (totalitarismo).

6/ o regime político que a Raquel Varela defende (comunismo marxista) é um totalitarismo.

Assistimos, com alguma ironia, à classificação de uma ditadura salazarista como sendo um regime totalitário, para se branquear a defesa camuflada de um totalitarismo que matou mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo e só no século XX.

7/ morreu mais gente inocente — nas ex-colónias portuguesas de África, incluindo centenas de milhar de crianças que morreram de fome em Angola e em Moçambique — depois de 1975, do que durante 500 anos de colonização portuguesa em África.

Ou seja, o processo “exemplar” de descolonização em África foi o maior crime colectivo praticado por Portugal.

É neste contexto que a Raquel Varela vem falar de “100 mil mortos”; naturalmente que ela não sabe o que diz; ou papagueia o que se diz por aí. A Raquel Varela é o espelho do pior que existe na actual cultura da “elite” da sociedade portuguesa.

Terça-feira, 25 Setembro 2018

As 5 características principais do Totalitarismo de Veludo que começamos a sentir em Portugal

1/ leis opacas de difícil entendimento, ou de interpretação ambígua e ambivalente, insuficientemente objectivas em relação às punições respectivas; politização da justiça;

2/ presença de comissários políticos que se infiltram em todos os níveis da sociedade, e intelectualmente pouco qualificados (por exemplo, alguns jornalistas — como Daniel Oliveira ou Fernanda Câncio — operam, na prática, como comissários políticos do Totalitarismo de Veludo);

3/ ética definida pelo estatuto da pessoa — por exemplo, o homem branco heterossexual e cristão é um alvo preferencial de perseguição política.

4/ medo da discussão pública de assuntos controversos mas fundamentais (a “espiral do silêncio”) — um medo difuso que atravessa a sociedade e impede o contraditório público e real.

5/ demonização da dissidência ideológica e política (“quem não é por mim, é contra mim”); o Totalitarismo de Veludo não só não admite dissidentes, mas também não faz prisioneiros: a dissidência é constantemente fabricada para alimentar a voragem do puritanismo ideológico.

Adenda (3 de Agosto de 2020):

 

“Em sectores como a investigação criminal são já evidentes os sinais de que dificilmente se aceitará que as investigações não confirmem as teses dos activistas que funcionam como milícias mediáticas da esquerda radical, veja-se como o homicídio de Bruno Candé foi logo definido como racismo e, se por acaso a investigação não confirmar essa certeza antecipada, já se sabe que alguém vai ter o seu nome escrito nos jornais.

A geringonça, imagem com o seu quê infantil de estrutura desajeitada, é na verdade uma trituradora cada vez mais pesada das vontades e competências.”

Helena Matos


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Quinta-feira, 6 Setembro 2018

A defesa esquerdista da imigração islâmica é um instrumento de acção política totalitária

Filed under: cultura,cultura antropológica,Esquerda,esquerdalho,totalitarismo — O. Braga @ 6:09 pm

 

¿Quem é que defende a imigração livre de muçulmanos? Resposta: a Esquerda.

¿Quem é que defende a criminalização da misoginia, que é uma das características da cultura islâmica? A Esquerda.

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Aparentemente, quando defende a livre imigração de muçulmanos, a Esquerda não sabe que a cultura islâmica é radicalmente misógina — porque, de outra forma, não se compreende que a Esquerda defenda a entrada em massa de um tipo de população cuja cultura vai contra os princípios elementares defendidos pela própria Esquerda.

Mas não se trata de ignorância, por parte da Esquerda. Esta contradição esquerdista é intencional; a Esquerda entra em contradição propositadamente. A contradição e a incoerência fazem parte da estratégia política da Esquerda (estimulação contraditória).

O ideário político da Esquerda é totalitário por sua própria natureza; os seus princípios mergulham no conceito de Razão de Estado e do Absolutismo régio, por um lado, e, por outro lado, no princípio espartano de “Vontade Geral” de Rousseau.

Qualquer indivíduo que se diga de Esquerda defende (implícita- ou explicitamente) a ideia da construção de um sistema político e social totalitário — mesmo que o libertarismo circunstancial que ele defenda não passe de um meio e de uma forma de desregulamentação (por assim dizer) e de desmantelamento de uma determinada cultura antropológica.

O esquerdista vive fascinado pelo totalitarismo; e acredita que ele próprio foi escolhido (pelo destino) para pertencer à classe social ou elite que conduzirá a sociedade à sua própria salvação sob um indispensável sistema totalitário. Trata-se de uma crença soteriológica que transforma o sentimento de inferioridade endógeno do esquerdista em um complexo de superioridade.

Para conseguir impôr (paulatina- e progressivamente) o ideário totalitário na cultura antropológica, o ideólogo esquerdista necessita de reduzir toda a realidade social e cultural ao Direito Positivo (todas as normas têm que ser traduzidas em leis positivas, fazendo desaparecer as leis não-escritas que compõem a moral, e obnubilar os valores da ética vigente), por um lado; e por outro lado, o esquerdista necessita que os factos passem a ditar a construção do Direito Positivo (que é uma forma de se poder escolher discricionariamente os factos que se mostrem mais relevantes para a construção dessa sociedade totalitária, através da tentativa de legitimação do conceito político falacioso de “Vontade Geral“).

Ou seja, para o esquerdista, os factos fazem o Direito Positivo — excepto aqueles factos que não interessam para a construção do totalitarismo que defendem.

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O exemplo de uma práxis esquerdista deste tipo é protagonizado pela Isabel Moreira (que está no Partido Socialista como poderia estar no Bloco de Esquerda). O aparente “libertarismo” da Isabel Moreira é circunstancial, e existe apenas como um instrumento político de desregulamentação e desmantelamento de um status quo social e cultural: o libertarismo do esquerdista produz a “terra queimada” social e cultural, sobre a qual se construirá a futura sociedade totalitária.

Quando a Esquerda defende a entrada massiva de muçulmanos, por um lado, e por outro lado defende a criminalização da misoginia, o que a Esquerda pretende é impôr, na cultura antropológica, a aceitação unânime do princípio totalitário da Absolutização do Direito Positivo (redução da cultura antropológica e da moral, ao Direito Positivo) — que é o princípio segundo o qual os valores da ética, e a própria moral, desaparecem da cultura antropológica para serem substituídos pela normalização elitista e totalitária imposta através do Direito Positivo.

Ou seja, a defesa esquerdista da imigração islâmica é apenas um instrumento de acção política totalitária.

Sábado, 9 Junho 2018

Este blogue irá ser encerrado pela União Europeia.

Filed under: liberdade,liberdade de expressão,totalitarismo,União Europeia — O. Braga @ 12:25 pm

Em resultado da aprovação, no paralamento de Estrasburgo, do artigo 13 da chamada “directiva de direitos de autor” da União Europeia, a WordPress.com anuncia que os blogues europeus que usem esta plataforma terão que ser encerrados por falta de meios de fiscalização do material publicado.

Ou seja, este blogue irá ser encerrado pela União Europeia.

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Sexta-feira, 1 Junho 2018

A União Europeia dá mais um passo em direcção a um totalitarismo orwelliano

Filed under: totalitarismo,União Europeia — O. Braga @ 9:42 pm

 

Os “direitos de autor” são apenas um pretexto para a acção política totalitária: o que a União Europeia pretende é impedir a circulação de informação que não seja aquela que é controlada pelos grandes monopólios de comunicação (o Miguel Sousa Tavares deve ficar feliz!)

A elite que comanda a União Europeia (que inclui o monhé António Costa) já perdeu a vergonha: querem impedir que o cidadão normal partilhe informação, sob pena de correr o risco de pagar uma taxa. A União Europeia passou já à fase de intimidação penal sobre o cidadão: “Se abres a boca, podes discricionariamente apanhar uma multa!”.

Acerca deste assunto ver este artigo no Insurgente.

Quarta-feira, 2 Maio 2018

O pequeno Alfie e o novo totalitarismo

 

goya- saturn-devouring-one-of-his-children-webQuem ler este artigo do Juan Manuel de Prada pensará que eu o copiei quando escrevi estoutro; mas a verdade é que eu escrevi o meu em uma data anterior.

« El asesinato del niño Alfie Evans ha servido para que, desde algunos ámbitos, se haya señalado la crueldad ensañada de una nueva forma de totalitarismo, que no tiene empacho en decidir sobre nuestra vida y nuestra muerte. Pero este enfoque nos parece erróneo, pues se acaba identificando el moderno Leviatán con formas de totalitarismo antañón, como el comunismo, que no tenían empacho en destruir vidas para llevar a cabo sus designios. Lo cierto es que el moderno Leviatán es mucho más maligno que aquellos totalitarismos antañones; pues, como nos recuerda el Evangelio, no debemos temer a quienes matan solamente el cuerpo, sino a quienes matan el cuerpo y el alma. »

Juan Manuel de Prada diz, com verdade, que o moderno leviatão destruiu já o poder paternal (o que é o mesmo que dizer “destruição do poder da família natural”), e que o assassinato do pequeno Alfie traduz a demonstração de um poder total sobre o cidadão por parte do novo Estado totalitário que se vai construindo na Europa sobre os escombros dos antigos totalitarismos do século XX.

“O leviatão moderno fez em fanicos o poder paternal mediante a anatematização do patriarcado e da conversão das escolas em corruptórios oficiais”.

É disto que fala, por exemplo, a deputada socialista Isabel Moreira quando diz que “o Direito deve ser anti-natural” (ver PDF): trata-se da construção de um novo totalitarismo que tende a separar total- e arbitrariamente a Natureza, por um lado, do Direito, por outro lado — e que pretende que se dê a um Estado plenipotenciário o poder de vida e de morte sobre os cidadãos.

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Quarta-feira, 14 Março 2018

O anti-capitalismo corporativista da nova “Esquerda”, e o corporativismo “capitalista” da “Direita”, alimentados pela plutocracia globalista

 

A União Europeia está a entrar por uma deriva totalitária; há sinais mais ou menos difusos de um crescendo totalitário coordenado por uma União Europeia obediente à agenda globalista.

O que nos confunde é o papel e a função actuais da chamada “Esquerda”: o “farol” da Esquerda, por assim dizer, deixou de ser a Rússia ou a China, para se centrar nos Estados Unidos do partido Democrático; Obama, Hillary Clinton, a elite de Hollywood e comandita, representam hoje a simbologia de uma Esquerda que alia o internacionalismo trotskista, por um lado, ao globalismo plutocrata, por outro lado [obviamente que existem várias esquerdas; por exemplo, o Partido Comunista distingue-se do Bloco de Esquerda; mas, ultimamente, o Partido Comunista tem emulado / imitado o Bloco de Esquerda].

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« Vale a pena ler este decálogo de 19 pontos (antigamente os decálogos tinham dez pontos agora as contas devem ser outras) publicado na revista de um sindicato espanhol que entre outras coisas propõe “Prohibir el fútbol en los patios de recreo.” e ” Eliminar libros escritos por autores machistas y misóginos entre las posibles lecturas obligatorias para el alumnado. Ejemplos de libros y/o autores machistas a eliminar de los temarios: Pablo Neruda (Veinte poemas de amor y una canción desesperada), Arturo Pérez Reverte y Javier Marías (cualquiera de sus libros).” … »

gay-police-smlEste fenómeno (que a Helena Matos retracta neste texto) não é só “de Esquerda”: é também fomentado e financiado pelos mais ricos do mundo (o que inclui o Google e o FaceBook, por exemplo). A plutocracia internacionalista (bem representada pelo intocável George Soros) e a Esquerda trotskista (também ela internacionalista) e marxista cultural, aliaram-se para submeter os diferentes povos do mundo a uma Nova Ordem Mundial que mais não é do que um novo tipo de fascismo “regionalizado” e corporativista à escala global (sinificação).

Ora, é este papel da actual Esquerda que nos deixa perplexos; seria suposto que a Esquerda se dispusesse sistematicamente contra os ricos; mas não é bem assim: a Esquerda actual é corporativista (ver “corporativismo” no Google), no sentido em que adopta um novo tipo de fascismo, que tem o regime chinês como referência global de práxis política.

Os sinais da deriva totalitária (ou, pelo menos, uma deriva autoritarista) na União Europeia estão por todos os lados, embora aparentemente sem uma conexão lógica entre si. Por exemplo, a protecção que quase todos os países da União Europeia adoptam em relação ao Islamismo (que é uma ideologia totalitária, e não uma mera religião) é um dos sinais dessa deriva totalitária.

« On March 1, The European Commission — the unelected executive branch of the European Union — told social media companies to remove illegal online terrorist content within an hour, or risk facing EU-wide legislation on the topic. The ultimatum was part of a new set of recommendations that will apply to all forms of "illegal content" online, "from terrorist content, incitement to hatred and violence, child sexual abuse material, counterfeit products and copyright infringement." »

EU: More Censorship to "Protect" You

Ora, é isto que a Não-esquerda europeísta que vota no Partido Social Democrata da Helena Matos não compreende, ou então essa Não-esquerda está em estado de negação. A agenda política (europeísta) que a Helena Matos defende é hoje contrária à liberdade — esta é uma realidade insofismável.

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Las autoridades británicas permitieron el abuso de otras 1.000 niñas por no parecer racistas

Para não parecerem “racistas” (como se o Islão fosse uma “raça”… !!!!), as elites políticas (estamos a falar, por exemplo, do regime político da “conservadora” Theresa May) dos diversos países europeus toleram perfeitamente uma cultura bárbara (a islâmica), ao mesmo tempo que reprimem e censuram a opinião de cidadãos conservadores cristãos.

Todas as manifestações políticas que, de certo modo, alimentem a receptividade popular em relação de uma cultura política totalitária, são incentivadas pelas elites europeias (de “esquerda” e de “direita”) a mando da (ou, pelo menos, coordenada por) plutocracia globalista.

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Hoje, o que os partidos da Não-esquerda confundem propositadamente é “capitalismo”, por um lado, e “corporativismo”, por outro lado.

A Esquerda (isto é, Bloco de Esquerda + Partido Socialista) assume claramente (como válido) um corporativismo anti-capitalista, e a Direita (Partido Social Democrata + CDS) faz de conta que “corporativismo” e “capitalismo” são a mesma coisa. E por detrás da Esquerda e da Direita está o globalismo plutocrata, representado pelas maiores fortunas do planeta.

Por muito que custe à Helena Matos, os globalistas não têm propostas de incentivo à liberdade. Por isso é que a “direita” portuguesa já entrou em dissonância cognitiva — como podemos ver com o Partido Social Democrata de Rui Rio, e com o CDS de Assunção Cristas e de Adolfo Mesquita Nunes.

Steve Bannon-web

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