perspectivas

Sábado, 1 Março 2014

Um povo que elege Obama como presidente, não merece consideração

 

Obama pretendeu alterar unilateralmente a Declaração Universal dos Direitos Humanos: em vez de “família natural”, Obama queria que a Declaração Universal dos Direitos Humanos se referisse a “família de acordo com as preferências individuais”, ou seja, segundo Obama, família é o que cada um quiser.

É neste contexto que as críticas de Aleksandr Dugin aos Estados Unidos se tornam pertinentes. Os Estados Unidos de Obama são muitíssimo mais perigosos para o mundo do que a Rússia de Putin. Por detrás da aparente tolerância de Obama esta uma agenda política sinistra e diabólica que faz com que as ideias de Aleksandr Dugin pareçam angelicais.

Segunda-feira, 15 Julho 2013

Os invertidos, o direito à diferença, e o desejo sexual subjectivo como identidade

« Por mero acaso, através de um dos canais de televisão generalistas portugueses – não me recordo qual: SIC? TVI? -, tomei conhecimento de que se realizou ontem em Braga uma manifestação pela igualdade de direitos dos homossexuais, na qual participaram cerca de duzentos manifestantes.

(…)

Pensei: estas reivindicações são absurdas e são-no porque a capacidade de gozo de direitos é independente de alguém ser heterossexual ou porventura homossexual. Os direitos são inerentes à personalidade humana, decorrem em directo desta e são naturalmente fruídos pelo homem como forma de realizar em pleno aquela mesma personalidade (livre, inteligente, racional), e sempre no respeito simultâneo do bem comum do todo social e da lei moral cognoscível pela consciência, reflexo da lei divina no âmbito humano.

Deste modo, não tem qualquer sentido a reivindicação pelos homossexuais de direitos iguais aos dos heterossexuais, pela simples razão de que os homossexuais já gozam de direitos iguais aos dos heterossexuais. Ao invés, ao manifestarem-se da forma que se manifestaram em Braga, os homossexuais pretendem, sob a capa da igualdade, um regime de privilégio que satisfaça a reivindicação de um pseudo-direito ao exibicionismo ostensivo da sua sexualidade, algo que os próprios heterossexuais nunca reivindicaram, nem podem reivindicar, porque moralmente inadmissível.»

A igualdade de direitos entre heterossexuais e homossexuais

Esta citação supra é acertada, e baseia-se na crítica a duas reivindicações homossexualistas: o direito à diferença, por um lado, e por outro lado ao desejo sexual homossexual subjectivo concebido como a própria identidade da pessoa homossexual.

1/ Conforme já escrevi aqui e algures, o conceito de “direito à diferença” é uma aberração ideológica: o “direito à diferença” não é a mesma coisa que “respeito pela diferença”. A reivindicação do “direito à diferença” é, por um lado, contraditória, e por outro lado, perigosa.

É contraditória porque a Declaração Universal dos Direitos do Homem tem como fundamento o princípio da igualdade natural de todos os homens. É perigosa porque reivindica direitos especiais para os invertidos e, se esse direito à diferença for concedido pela classe política, vai certamente conduzir a um retrocesso no princípio de igualdade entre os seres humanos em geral.

2/ Quando alguém reduz a sua identidade ao seu próprio desejo sexual, é um tarado sexual e precisa de tratamento psiquiátrico urgente.

Porém, este princípio lógico só se aplica aos heterossexuais: se uma pessoa heterossexual reduz a sua identidade ao seu desejo sexual, então dizemos – incluindo o Júlio Machado Vaz – que essa pessoa é destrambelhada dos miolos, que está maluquinha e que precisa de ser internada no Hospital Júlio de Matos ou quejando.

Mas se essa pessoa (que reduz a sua própria identidade ao seu desejo sexual) for homossexual, então acontece que está na moda – incluindo o Júlio Machado Vaz – dizer que essa pessoa é absolutamente normal.

3/ Se juntarmos a reivindicação política homossexualista do “direito à diferença”, por um lado, com a normalização da redução da identidade pessoal ao próprio desejo sexual subjectivo, por outro lado, temos então aqui o caldo ideológico e político daquilo a que podemos chamar de “homofascismo”.