perspectivas

Sábado, 16 Outubro 2021

Karl Popper não tinha razão, em relação ao bi-partidarismo

Karl Popper defendeu acerrimamente o sistema bi-partidário na democracia representativa — como acontece, por exemplo, em Inglaterra, nos Estados Unidos e na Austrália. O argumento de Karl Popper era o de que o sistema de apenas dois partidos (que se alternam no Poder) dá maior estabilidade política e governabilidade — aliás, este foi um dos temas de uma conferência realizada em Lisboa por Karl Popper, a convite do então P.M. Mário Soares (não me lembro agora da data, mas foi na década de 1980).

imperio mundial do dinheiro webPorém, o sistema bi-partidário (definido pelo sistema de votação) fazia muito sentido na década de 1980, mas já não faz tanto sentido hoje, como podemos ver no que se está a passar em países como a Austrália, a Nova Zelândia, Reino Unido e mesmo nos Estados Unidos, quando os dois partidos do regime estão de acordo em relação à construção de um regime político repressivo, em que grande parte dos anseios da maioria da população são ignorados.

A aproximação do PSD de Rui Rio (e de Pacheco Pereira) ao Partido Socialista do monhé Costa está, em tudo, relacionada com uma tentativa de “australização” do regime político português; mas essa “australização” saiu “furada” com o aparecimento do partido CHEGA.
Resta agora ao Rui Rio e ao monhé alterar o sistema de votação português.

Nos países chamados de “anglo-saxónicos” (Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Canadá Nova Zelândia), caracterizados por sistemas de votação que favorecem o bi-partidarismo (de alternância no Poder), os dois partidos de Poder estão totalmente controlados pelos agentes do globalismo plutocrata — ou, como diz Olavo de Carvalho, pelos agentes do “império mundial do dinheiro”.

Neste sentido, Donald Trump foi considerado persona non grata pelo próprio partido republicano americano; Donald Trump ganhou as eleições com o voto do povo, mas não com o apoio das elites do seu próprio partido.
De facto, nos Estados Unidos, o partido republicano, por um lado, e o partido democrata, por outro lado, estão de acordo em quase tudo — incluindo na política de ausência de fronteiras e imigração massiva e sem qualquer controle fronteiriço.

Na Austrália, os dois partidos de alternância no Poder chegaram a um acordo, que consiste em instituir um regime orwelliano e submetido caninamente ao “império mundial do dinheiro”, em substituição da democracia representativa propriamente dita. O mesmo se passa (em graus diferentes) na Nova Zelândia, e mesmo no Reino Unido.

Depois da ditadura sanitária — ou seja, depois da ditadura do controlo sanitário covideiro —, virá o controle monetário que gerará a rarefacção ou mesmo desaparecimento do dinheiro vivo em circulação; depois virá o controlo de acesso à Internet por intermédio da identificação numérica individual. No fim da linha repressiva, só restará ao povo o recurso à violência contra a classe política, para defender a liberdade.

fosforos em cadeia web

Em Portugal, o fenómeno do “encolhimento” eleitoral do Bloco de Esquerda (e previsível “encolhimento” da facção da Isabel Moreira no Partido Socialista de Sócrates, da Fernanda Câncio, do Ascenso Simões e do monhé Costa) tem a ver com a tentativa de afastamento do Cristianismo da praça pública, para se instituir “um regime que se lambuza gostosamente na merda e no mijo” da ética e da moralidade. É a isto que chamamos (também) de “marxismo cultural”.

O método de Hondt português permite o fácil aparecimento de novos partidos que contrariem o monopólio bi-partidário do Poder , como é o caso do partido CHEGA.

Sexta-feira, 20 Janeiro 2017

Os chinocas podem ser proteccionistas; mas os outros, não!

 

Há no Ocidente uma espécie de tendência para o suicídio, seja na cultura antropológica ou na economia; e a tal ponto que se a China, por exemplo, protege (de várias maneiras) a sua economia, as cabeças bem pensantes do Ocidente acham normal; mas se os Estados Unidos fazem o mesmo, então já é “proteccionismo”.

E são essas luminárias suicidárias que transformam a economia política em uma ciência exacta; desenham um gráfico qualquer e atribuem-lhe a exactidão de um axioma. E pensam exactamente (sem tirar nem pôr) como pensa o George Soros (o tal que levou o Banco de Inglaterra à falência). É desta estirpe de animais suicidários de que se constitui o capitalismo actual.


"Those who will not even admit the Capitalist problem deserve to get the Bolshevist solution."

→ G. K. Chesterton

Por isso é que temos uma geringonça a governar Portugal: é produto dos “liberais” que temos.

Quarta-feira, 9 Novembro 2016

Jornalistas de todo o mundo: Fodei-vos!

Filed under: A vida custa,me®dia — O. Braga @ 5:41 am
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Sexta-feira, 4 Novembro 2016

Dois notáveis da Esquerda que votariam em Donald Trump

Filed under: A vida custa — O. Braga @ 10:46 am
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O marxista Slavoj Žižek votaria em Trump, se fosse americano:

O esquerdista americano Michael Moore recomenda o voto em Donald Trump :

Terça-feira, 14 Junho 2016

Donald Trump é uma consequência de Hillary Clinton

Filed under: Política — O. Braga @ 9:01 am
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Eu estou de acordo com o ABC:

Trump é principalmente a consequência nefasta do delírio ideológico da esquerda marxista norte-americana que protege o islamismo (doutrina desumana que trata as mulheres como animais e os outros não-crentes no Islão como alvos), enquanto promove os clubes de consumo de droga, a utilização do estilete sobre o crânio de bebés no late-term abortion e, as barrigas de aluguer e a utilização cruzada de balneários escolares por homens que se digam mulheres e vice-versa. E da corrupção política e promiscuidade dos princípios dos moderados que representam um sistema degenerado e endogâmico”.

Ou seja, se eu fosse americano e tivesse que escolher entre Hillary Clinton e Donald Trump, escolheria o mal menor. Depois de Obama, Hillary Clinton irá ditar o total descrédito dos Estados Unidos.

Depois do que a Esquerda tem feito nos Estados Unidos, teria infalivelmente que aparecer um Donald Trump qualquer, como contrapeso político.

Domingo, 15 Maio 2016

Historicamente o comunismo (e o jacobinismo) não é russo: é ocidental!

Filed under: A vida custa — O. Braga @ 11:30 am
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Algum discurso do Olavo de Carvalho é marcado por um certo desespero, o que eu compreendo porque também o sinto. Este desespero é produto da realidade concreta e do facto de que aquilo a que Olavo de Carvalho chama de “comunismo”, ter surgido na Europa Ocidental cristã — nomeadamente na Alemanha, em Inglaterra e em França — a partir do século XVIII. Esta é a verdade histórica insofismável.

Ou seja, a Rússia não foi o berço do comunismo. O berço do comunismo foi a Europa Ocidental.

As ideias embrionárias do comunismo — nomeadamente o jacobinismo — foram levadas para os Estados Unidos (e para o Brasil) em duas fases: a primeira com o apoio à independência dos Estados Unidos por parte da elite iluminista europeia, por um lado, e com o positivismo ideológico, por outro lado; e posteriormente através da transferência da Escola de Frankfurt (marxismo cultural) para os Estados Unidos com o advento do nazismo.

Segundo estatísticas credíveis, a Rússia tem hoje 78% de praticantes cristãos. Na Europa Ocidental, a percentagem de cristãos praticantes está muitíssimo longe dos números actuais da Rússia.

Ou seja, o comunismo permanece onde nasceu: na Europa Ocidental — depois de ter sido exportado para os Estados Unidos. O problema está na Europa Ocidental, e não na Rússia. O inimigo a combater é a Europa Ocidental. O nosso inimigo, enquanto europeus, encontra-se no nosso seio, como aliás atestam as múltiplas guerras internacionais e civis que aconteceram na Europa Ocidental desde a Revolução Francesa.

A Rússia voltou hoje a uma espécie de czarismo sem czar — e não ao comunismo (como defende Olavo de Carvalho). Não podemos saber o futuro, mas o possível retorno da Rússia ao comunismo só poderá ser feito à custa de muito derramamento de sangue, tendo em conta os tais 78% de cristãos praticantes na Rússia.

No tempo dos czares, a Rússia tinha uma polícia política interna formidável, e uma rede de espiões internacionais muito mais sofisticada do que a de muitos países da Europa Ocidental — a tal ponto que o próprio czar Pedro, O Grande, andou disfarçado e anónimo em Inglaterra a espiar a construção naval inglesa, informação essa que depois ele utilizou para desenvolver a construção naval bélica na Rússia. Nessa época ainda não havia comunismo na Rússia.

Ao contrário do que diz Olavo de Carvalho, a quantidade de espiões na Rússia não é característica do comunismo; tem uma tradição mais antiga que vem do tempo dos czares.

Em suma: historicamente, o comunismo (e o jacobinismo) não é russo: é Ocidental! Metam esta merda na cabeça!

Sábado, 2 Abril 2016

A prova de que o politicamente correcto se expandiu a partir dos Estados Unidos

Filed under: Esta gente vota — O. Braga @ 12:26 pm
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“As jogadoras norte-americanas sentem-se injustiçadas com as diferenças salariais existentes entre o futebol feminino e o masculino. Por isso, cinco atletas – Carli Lloyd, Blecky Sauerbrunn, Alex Morgan, Megan Rapinoe e Hope Solo – apresentaram esta quarta-feira uma queixa na Comissão para a Igualdade de Oportunidades Laborais (EEOC, na versão inglesa) em que acusam a federação de futebol dos EUA de discriminação salarial”.

Futebol feminino norte-americano exige igualdade nos salários (via)

O politicamente correcto surgiu depois da II Guerra Mundial com a emigração de membros da Escola de Frankfurt (Herbert Marcuse, Adorno, etc.) da Alemanha para os Estados Unidos; e foi a partir dos “intelectuais” americanos que se expandiu para todo o mundo ocidental. Alexis de Tocqueville tinha razão em relação à democracia americana.

Quarta-feira, 23 Março 2016

A actual posição dos Estados Unidos em relação à Europa

Filed under: Política — O. Braga @ 12:33 pm
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Conferência com George Friedman, em Fevereiro de 2016: “a União Europeia acabou”.

Quarta-feira, 2 Março 2016

O ataque ad Hominem a Vladimir Putin

 

Temos aqui um texto enviesado. Aliás, a “técnica” utilizada é comum: pega-se num texto escrito em uma língua estrangeira e apenas se trata uma parte dele; e quem não sabe inglês fica restringido a uma informação tratada parcialmente. Chama-se a isso sub-informação.

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Vamos lá ver alguns argumentos do textículo brasileiro supracitado:

(more…)

Terça-feira, 1 Março 2016

A falsa dicotomia de Olavo de Carvalho em relação à Rússia

Filed under: A vida custa — O. Braga @ 3:32 pm
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1/ Olavo de Carvalho identifica o povo russo, por um lado, com Putin, por outro lado.

Povo russo = Putin.

O povo russo (e a sua cultura) não existe sem Putin.

2/ quando se trata da Rússia ou de Putin, a acção política não é vista (por Olavo de Carvalho) em função das consequências que provoca. Desta forma, a acção de Putin é constituída por “promessas” que não se traduzem em resultados objectivos. A acção política de Putin é uma ilusão; não existe; são apenas “promessas”.

3/ Está implícita na ideia de Olavo de Carvalho, em uma falsa dicotomia, que a acção da política americana em relação ao Cristianismo no mundo, é real e positiva, apesar de Obama. Ou seja, parece que há alternativas cristãs a Obama, nos Estados Unidos.

Em suma: os valores cristãos na política russa são uma ilusão, e na política americana são reais. A inversão da realidade.

Sexta-feira, 26 Fevereiro 2016

No que diz respeito aos Estados Unidos, Olavo de Carvalho é cego

 

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Vemos aqui um vídeo que verificamos os russos a atacar bases do I.S.I.S. na Síria. Aqui vemos outro vídeo de helicópteros russos atacando o I.S.I.S.

A pergunta é a seguinte: ¿vocês acreditam no que os vossos olhos vêem, ou acreditam no que diz o Olavo de Carvalho?

Aqui vemos Putin a explicar quem criou o I.S.I.S..

O Olavo de Carvalho encontra-se em dissonância cognitiva no que diz respeito aos Estados Unidos; está em estado de negação: não consegue aceitar a realidade. E a realidade é que a política dos Estados Unidos no Próximo Oriente é essencialmente a mesma desde o Bush-pai até Obama. E a eleição presidencial, seja de quem for, não irá alterar nada: a política americana vai por um caminho decadente e sem retorno, porque é controlada por uma dúzia de plutocratas.

Terça-feira, 23 Fevereiro 2016

A decadência dos Estados Unidos (vídeo)

Filed under: Política — O. Braga @ 2:18 pm
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