perspectivas

Sexta-feira, 14 Abril 2023

A “diversidade”, segundo a Hélia Bracons e os “progressistas liberais”

Filed under: A vida custa,imigração,liberdade,semanário Sol — O. Braga @ 11:21 am

Eis aqui um texto de uma tal Hélia Bracons que, fazendo a apologia da “diversidade”, começa com uma citação de Voltaire em que este se refere a “pequenas diferenças” entre nós, rematando: “que todas essas pequenas matrizes que distinguem os átomos chamados humanos, não sejam sinal de ódio e perseguição”.

“Pequenas diferenças” — diz Voltaire. “Pequenas diferenças” não são sinónimo de “diversidade”; mas a Bracons faz o “spin” retórico (retorce o significado), e a partir daquilo que não é, faz com que seja.

O “diverso” (diversidade) não pode, nem deve, ser confundido com o “Outro” (outrem), no sentido da “alteridade”.

A alteridade (o outro) manifesta-se existencialmente pela “separação”, ou pela “diferença” e, por isso, pela possibilidade de anular essa separação ou essa diferença, de entrar em relação com o outro. Porém, a possibilidade de alteridade tem limites: por exemplo, não podemos anular diferenças em relação a um outro que não as quer anular — a não ser que nos transformemos em mártires de uma ideologia qualquer.

O “diverso” implica a multiplicidade e a diferença levadas ao infinito virtual e actual. Em bom rigor, o “diverso” reúne em si tudo o que não se pode incluir no discurso humano e filosófico.

A “alteridade” compreende as “pequenas diferenças” humanas, segundo Voltaire. O “diverso” compreende a pulverização social e cultural, e a atomização ad infinitum da sociedade.


O conceito de “diverso”, segundo a Bracons, está resumido, em uma noção, em um artigo do semanário Expresso aqui em baixo (respigado aqui): o “diverso” (que não é a mesma coisa que a “alteridade” das “pequenas diferenças” de Voltaire) consiste na impossibilidade da convivência humana sem o Poder omnipresente, omnipotente e omnisciente de um Estado leviatão (socialista). É isto que os “progressistas” e “liberais” defendem para a nossa sociedade: um reforço quasi-infinito do Poder do Estado que lhes garanta as prebendas próprias de uma elite olímpica.

clara ferreira alves diversidade

A “tolerância” apregoada pela Bracons significa, em bom rigor, uma intolerância em relação a uma sociedade sã e livre de um Estado opressor.

Ser “diverso”, segundo a Bracons, são os “portugueses enxotados para os subúrbios” e a ausência de crianças — ou seja, é a negação radical de uma sociedade autóctone e saudável.


Diz a Bracons que “a diversidade é a marca distintiva da humanidade”.

«A primeira verdade da sociologia (…) é que a humanidade não existe. Existe, sim, a espécie humana, mas num sentido somente zoológico: há a espécie humana como há a espécie canina. Fora disso, a expressão “humanidade” pode ter somente um sentido religioso ― o de sermos todos irmãos em Deus, ou em Cristo.

(…)

Na realidade social, há só dois entes reais ― o indivíduo, porque é deveras vivo, e a nação, porque é a única maneira como esses entes vivos, chamados indivíduos, se podem agrupar socialmente de um modo estável e fecundo. A base mental do indivíduo (…) é o egoísmo (…). Esse egoísmo é o da Pátria, em que nos reintegramos em nós através dos outros, fortes do que não somos.

(…)

A humanidade não existe sociologicamente, não existe perante a civilização

Fernando Pessoa, Obras em Prosa

Em bom rigor, a “humanidade”, do progressista, é o único deus totalmente falso.


Segundo a Bracons, “ao aceitar a diversidade, não escolhemos a diferença, somos solicitados por ela”. Ou seja: nós não escolhemos a “diversidade”; esta é nos imposta pelas elites defensoras de um Estado leviatão. “Solicitar” é um eufemismo de prostíbulo.

A “aceitação da diversidade”, segundo a Bracons, é a aceitação passiva da irracionalidade própria do ser humano que não se questiona, e que aceita passivamente a arbitrariedade das elites: é a recusa política do Iluminismo que é característica do pós-modernismo; é a imposição do nível ontológico a que ascende o animal irracional que aceita (caninamente) proibições. É o neo-feudalismo globalista que se prepara sibilinamente e que impende, de forma ameaçadora, sobre as nossas cabeças de indivíduos politicamente livres.

Segunda-feira, 6 Agosto 2018

Os “homens feministas” e a “feminização da sociedade”

 

feminist-male-web4Há por aí uma certa confusão entre a ideia de que “Portugal, a Europa e o mundo só têm a ganhar com o aumento da participação do género feminino na vida pública, na vida política, na vida empresarial, na vida académica, na vida cultural e na vida social em geral”, por um lado, e a ideia de feminização da sociedade”, por outro lado.

Dou o exemplo de Esparta, onde as mulheres em geral participavam activamente na vida pública e política, e muitas delas eram proprietárias de terras (o que era inconcebível na Antiguidade, onde a propriedade das terras era exclusiva dos homens), e nem por isso a sociedade espartana era “feminizada”.

Ou seja, não há qualquer relação de nexo causal entre uma coisa e outra — excepto na cabeça de indigentes mentais que escrevem nos me®dia, como é o caso de um tal Feliciano Barreiras Duarte.

feminist-male-web3Não só a “feminização da sociedade” não é condição necessária a uma melhor participação da mulher na vida social e política, como até é prejudicial à sociedade — porque rompe o equilíbrio da influência dos dois sexos na sociedade, e que é naturalmente necessária à sociedade.

Portanto, vamos acabar com essa falsa dicotomia (esse maniqueísmo politicamente correcto) segundo o qual é necessário que a sociedade se “feminize” para que a mulher ganhe importância na vida pública e política.

 

 

 


Cada vez mais me convenço que um social-democrata é um socialista; e que um socialista é um marxista mais ou menos disfarçado ou declarado. E cada vez mais me convenço que Rui Rio é uma charada indecifrável, ou então o superlativo absoluto simples do cinismo.


feminist-male-web2O que indigentes mentais, como é o caso do supracitado, nos querem fazer crer é que o homem e a mulher são intermutáveis [tanto faz ser uma mulher a desempenhar uma determinada função, como um homem] — e por isso é que o homem se quer efeminado, ou, no mínimo, “feminizado”. É nesta premissa fundamental que assenta o conceito da bondade da “feminização da sociedade”.

É baseada neste conceito de “intermutabilidade dos dois sexos” que o próprio sexo biológico (que foi cientificamente verificado e confirmado) é negado pela facção mais radical do politicamente correcto; mas, é óbvio que a defesa da “intermutabilidade dos dois sexos” só poderia conduzir à negação dos dois sexos…!

Ora, o que não é, de modo nenhum, espantoso, é que mentecaptos daquela estirpe (o supracitado) não se tenham dado conta da relação entre as duas coisas: por um lado, o idiota defende claramente a intermutabilidade dos dois sexos, e por outro lado, o burro critica quem nega a existência biológica dos dois sexos. Cretino qb.

Homens e mulheres não são intermutáveis (o neoliberalismo e o marxismo dizem que sim); e a diferença não é sinónimo de hierarquia (o marxismo cultural diz que sim).

feminist-male-web1“Feminização da sociedade” é um conceito que só pode vir da mente de um atrasado mental que “aprendeu umas coisas” que “colou com cuspe” nos dois neurónios que possui.

“Feminização da sociedade” significa “desequilíbrio da sociedade”, e esse desequilíbrio conduz inexoravelmente a um enfraquecimento da sociedade, tornando-a vulnerável a condicionamentos externos, como está a acontecer aos países da Europa ocidental.

E, ademais, é evidente que a defesa política da “feminização da sociedade” é um fenómeno ocidental de cariz marxista (que vem de Engels e do seu conceito de “família”), e não é um fenómeno “mundial”, como afirma o estúpido.

 

 

 


Adenda: temos verificado que os “homens feministas”, que defendem a “feminização da sociedade”, são (em geral) os maiores predadores sexuais das mulheres, como aliás temos visto recentemente com os acontecimentos na Esquerda americana e em Hollywood.

Quarta-feira, 1 Novembro 2017

As elites actuais negam que a Natureza Humana seja universal e imutável

O sistema político coloca jovenzinhos a defender o indefensável; são os novos jornaleiros dos me®dia, totalmente manipulados pela ilusão da falácia ad Novitatem segundo a qual “tudo o que é novo é melhor do que é velho”. O jornalismo actual vive da ignorância, como é o caso, por exemplo, desta Marta F. Reis; e quanto mais ignorante e estúpido, melhor é o jornaleiro de serviço.

E depois temos gente radicalmente venenosa, como é o caso do João Semedo (Bloco de Esquerda); e tecnocratas ignorantes que assaltam o Poder, como é o caso de Rui Rio (Partido Social Democrata). Gentalha desta espécie representa o Poder globalista que determina os rabiscos do jornalismo ignorante da laia da Marta F. Reis(more…)

Sábado, 18 Março 2017

O jornalismo de sacanas

Filed under: comunicação social,jornal Público,me®dia,merdia,semanário Sol — O. Braga @ 11:27 am

 

O semanário SOL está cada vez mais parecido com o jornal Público.

O jornal Púbico tem uma tiragem de cerca de 13.000 unidades diárias — o que significa que está tecnicamente falido; quem está a sustentar este jornal de Esquerda é o capitalista Belmiro de Azevedo & Filho. Vemos, com perplexidade, um capitalista a subsidiar a propaganda radical de Esquerda: chegará a hora em que irão “chiar”, mas será tarde. Ainda iremos ver o senhor Paulo Azevedo a fugir para o Brasil.

Uma das características do jornal Púbico é escolha criteriosa de fotografias mal-paridas de determinadas personalidades, em relação a quem a direcção do jornal tem alguma animosidade especial. O semanário SOL está a imitar o jornal Púbico: vemos aqui em baixo a escolha da fotografia que o SOL faz sistematicamente em qualquer notícia de Joana Marques Vidal.

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É certo que, em Joana Marques Vidal, a cara não ajuda. Mas a escolha sistemática de determinadas “poses fotográficas”, que não favorecem a personagem, é própria de um jornalismo de sacanas.

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