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Quarta-feira, 28 Fevereiro 2024

A filha-da-putice de Alexandre Morais, um ministro brasileiro que seria magistrado em Portugal

Filed under: Brasil — O. Braga @ 8:27 pm
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Em Portugal, um juiz de Direito é um magistrado — porque exerce um magistério (origem etimológica: latim magisterium, cargo de mestre).

Por maioria de razão, um juiz do Supremo Tribunal de Justiça português é um magistrado.

Um magistrado é sempre alguém com um estatuto mais elevado do que um ministro: um magistério tem uma condição superior à do ministério — excepto no Brasil.

A originalidade brasileira deturpa, por definição, a etimologia da língua. No Brasil, um juiz do Supremo Tribunal de Justiça é chamado de “ministro” — e não de “magistrado”, como é chamado em Portugal.

Por isso é que os “ministros” (os juízes) do Supremo Tribunal de Justiça do Brasil se imiscuem amiúde na política corriqueira do dia-a-dia, fazendo concorrência com os ministros do governo.

Entre esses “ministros”, destaca-se um verdadeiro filho-de-puta: Alexandre Morais.

Segunda-feira, 17 Julho 2023

O romantismo do povo português, em relação ao Brasil, acabou !

Filed under: André Ventura,Brasil,língua portuguesa,Portugal — O. Braga @ 5:19 pm

“Avisámos para isto vezes sem fim. Denunciámos o mar de imigração, tráfico e escravidão em que se estava a tornar Portugal. Infelizmente, o Governo e os partidos não quiseram ouvir!”

André Ventura


“Escravidão” é a condição social e psicológica da “escravatura” que, por sua vez, é a condição POLÍTICA e HISTÓRICA inerente ao tráfico de escravos.

Imaginem este texto de Manuel Alegre:

“Mesmo nas noites mais tristes / em tempo de escravidão / há sempre alguém que resiste / há sempre alguém que diz ‘não’”.

Aqui, “escravidão” é a condição social e psicológica da pessoa oprimida, que pode não ser escrava (no sentido político e económico), mas simplesmente perseguida politicamente.

Uma pessoa vítima de “escravidão” pode não ser escrava (no sentido político e económico); mas uma pessoa vítima de “escravatura” é com certeza escrava.

Falem e escrevam português; deixem a língua brasileira para os brasileiros.


Nota: O ódio dos brasileiros em relação aos portugueses é institucional, foi aprendido nas escolas e nas universidades, e propalado na cultura antropológica. Os portugueses vão ter também que devolver esse ódio institucional. Não esquecer que o QI médio dos brasileiros é inferior ao dos marroquinos.

Sexta-feira, 24 Fevereiro 2023

E AÍ, VIERAM UISS PORRTUGUESIS E FUDÉRAM O BRRASIU

Filed under: A vida custa,Brasil,Esta gente vota — O. Braga @ 2:13 pm

PORRTUGUESIS  FUDERAM O BRRASIU

ISSO DAÍ TAMÉIM É CUPÁ DUISS PORRTUGUESIS;

PORRTUGAU, DEVÓUVI U ÔRO!!!

Segunda-feira, 9 Janeiro 2023

Segundo os Me®dia portugueses, “metade do povo brasileiro é fassista”

Filed under: Bolsonaro,Brasil — O. Braga @ 9:54 am

 

Quando mudamos de canal de televisão em Portugal, parece que todos os canais são o mesmo canal. Todos dizem (pelo menos, implicitamente) que metade do povo brasileiro é fassista.

Para já é só 50%; mas não tarda muito, poderemos ter 60, 70 ou 80% de fassistas entre povo do Brasil! Quem não vota no Lula Ladrão, é fassista. Quem não é corrupto, é corrupto.

Domingo, 2 Outubro 2022

Se o Lula ganhar, ¿será que o “viado” vai voltar?

Filed under: Bolsonaro,Brasil,Jair Bolsonaro — O. Braga @ 1:48 pm

viados-brasileiros-web

Podem esperar sentados: “viado” veio para ficar.
Essa coisa de “Bolsonaro e tal” é uma boa desculpa para “viado” imigrar.

Lisboa é hoje uma “viadagem” brasileira.

Quarta-feira, 17 Agosto 2022

O ressentimento do brasileiro, em relação ao cidadão português, é patológico

Filed under: Brasil,imigração,Marcelo Rebelo de Sousa,xenofobia — O. Braga @ 6:24 pm

O politicamente correcto diz que “não devemos generalizar” — mesmo quando a esmagadora maioria das inferências aponta no sentido da necessidade de generalização. Não nos esqueçamos que a ciência é feita de generalizações.

abel ferreira brasil

Porém, salvo raríssimas excepções, os brasileiros nutrem um ressentimento irracional em relação aos portugueses — ressentimento que Theodore Dalrymple tratou assim:

“Com um ressentimento cuidadosamente nutrido, um homem pode passar a vida a culpar outrem, ou toda a sociedade, pelos seus fracassos — o que lhe permite ser simultaneamente um fracasso e sentir-se moralmente superior ao mundo”.

O brasileiro ressentido sente-se superior ao mundo.

lula da silva treinador

Por exemplo, tivemos — durante cerca de 20 anos — em Portugal um CEO da TAP (Transportes Aéreos Portugueses) que é brasileiro, e nunca ouvimos ninguém criticá-lo por ser brasileiro; e há muitos casos de brasileiros com sucesso em Portugal que ninguém critica apenas por serem brasileiros.

O ressentimento brasileiro, em relação ao português, é absolutamente irracional.

E os portugueses devem tirar as devidas ilações desse ressentimento brasileiro — porque o politicamente correcto (leia-se, por exemplo, Marcelo Rebelo de Sousa) diz que que a “xenofobia” só é má se o cidadão português a praticar; mas se o ressentimento contra os portugueses é brasileiro, a Esquerda portuguesa fica muito feliz.


Nota: “generalizar” é praticar a variedade de indução ou de extrapolação que consiste em passar do singular, ou do individual, ao geral ou ao universal.

Quarta-feira, 20 Julho 2022

Não será isto o “ódio de brasileiro” em relação ao povo português?

Filed under: Brasil — O. Braga @ 11:10 am

Sábado, 2 Julho 2022

Marcelo Rebelo de Sousa, o pior Chefe de Estado português de todos os tempos

Filed under: Brasil,Jair Bolsonaro,Marcelo Rebelo de Sousa — O. Braga @ 9:55 pm

marcelada no brazil web

“Marcelo merecia que o Presidente brasileiro mandasse recambiar o seu avião de volta a Lisboa e nem sequer o deixassem entrar no país, pela ofensa de se ir imiscuir nos assuntos internos de outro país e em tempo sensível de pré-campanha eleitoral. O Estado português tem de se dar ao respeito e respeitar os outros Estados.”

Marcelada no Brasil

Segunda-feira, 28 Fevereiro 2022

Olavo de Carvalho começa já a fazer muita falta ao Brasil

Nós não devemos criticar os Estados Unidos quando invadem outros países (por exemplo, GWB invadiu o Iraque, ou Obama que invadiu a Líbia), e simultaneamente apoiar a Rússia quando esta invade, por exemplo, a Ucrânia. Porém, é isto que uma certa Direita faz, nomeadamente uma certa Direita “bolsonarista” no Brasil.

bolsonaro russia web

Quando ouvimos os comentários de Bolsonaro em relação à invasão da Ucrânia por parte da Rússia, percebemos que ele não “se põe de fora” do apoio a Putin:

«In a news conference on Sunday, Brazil’s president Jair Bolsonaro mocked Ukrainian President Volodymyr Zelensky – saying his counterpart’s people had placed their hopes in the hands of a comedian.
Bolsonaro has refused to condemn Russia’s invasion and on Sunday said Brazil would stay "neutral" in the conflict, adding that Brazil and Russia are "practically brother nations”.
"We will not take sides, we will continue being neutral, and help with whatever is possible," Bolsonaro said. "A big part of Ukraine’s population speaks Russian."
He claimed he also held a two hour discussion with Putin on Sunday, but the country’s foreign ministry later clarified that he was referring to his visit to Moscow earlier this month.»

Por um lado, Bolsonaro diz que defende a neutralidade política em relação à invasão da Rússia; mas, por outro lado, Bolsonaro diz que “uma grande parte da população da Ucrânia fala russo” — o que é falso, porque 17% da população de etnia russa na Ucrânia não é “uma grande parte”: é uma minoria.

Na Ucrânia, é certo que cerca de 30% da população fala russo, mas destes 30%, apenas 56% têm o russo como língua nativa (são biologicamente russos) — o que reduz a etnia (biológica) russa da Ucrânia para 17% do total da população.

O argumento de Bolsonaro é (metaforicamente) o seguinte: “mais de 50% da população portuguesa fala inglês, e por isso é, no mínimo, defensável que os ingleses reclamem a posse do território português”.

Sem mais comentários acerca do argumentário de Bolsonaro!


Vejamos agora este comentário:

“A Pax Americana terminou efectivamente com a invasão da Ucrânia. Essa a enorme surpresa. Que o tenha surpreendido a si, a mim e a muitos mais é normal.

Certamente Putin meditou no assunto e nas sanções, nas que já sofre e nas que vai sofrer. Mas o mais importante é estarmos a assistir a uma nova relação de forças no mundo. A invasão da Ucrânia é apenas o princípio. Agora é estar atento ao que se vai seguir.”

Olavo de Carvalho falou-nos amiúde do conceito de Fé Metastática, de Eric Voegelin, que é característica do movimento revolucionário. A Fé Metastática é a crença de que é possível mudar a natureza fundamental da realidade, o que, segundo Eric Voegelin (in “Ordem e História”), não é possível.

Resumindo o conceito de Fé Metastática em uma noção que os portugueses entendem:

A Fé Metastática é sinónimo dos “amanhãs que cantam”.

“Os “amanhãs que cantam” (ou fé metastática) fazem transfigurar a percepção que os revolucionários (de Esquerda, e agora também de Direita) têm da estrutura da realidade, e produzem a crença em uma subsequente emergência de uma ordem superior à actual (ou mesmo uma ordem paradisíaca).

Ora, existe uma “Direita revolucionária” que apoia — claramente ou de forma ambígua — a instauração de um regime totalitário (ou, no mínimo, autoritarista) para “combater os males do mundo”; e Putin assume o papel messiânico de trazer ao mundo essa nova ordem mundial dos “amanhãs que cantam” — desta vez são os “amanhãs que cantam” da nova “Direita”, e não já da Esquerda marxista.

Naturalmente que uma “Direita revolucionária” não é Direita; é uma caricatura da Esquerda (por exemplo, o regime nazi).

Para Bolsonaro (e para esta Direita revolucionária que também temos em Portugal), a invasão de Putin à Ucrânia é o prenúncio dos “amanhãs que cantam” (a Fé Metastática) que vai retirar o Brasil, de uma forma automática e sem qualquer esforço, da situação de deficiência económica endémica em que vive: para Bolsonaro, a culpa da situação do Brasil não é interna!: pelo contrário, a culpa é dos outros países do mundo ocidental, e Putin é o símbolo revolucionário que irá contribuir para resgatar o Brasil e conduzir este país para uma transfiguração radical (automática) da sua realidade, seguindo os “amanhãs que cantam” da nova Direita.

Sábado, 4 Dezembro 2021

É este tipo de gente que critica o Olavo de Carvalho

Filed under: A vida custa,Brasil,Esta gente vota — O. Braga @ 5:30 pm

Eliziane Pereira Gama Melo web

Sábado, 18 Setembro 2021

O estado a que chegou o Estado, no Brasil…!

Filed under: Brasil,Jair Bolsonaro — O. Braga @ 7:03 pm

No Brasil, o sistema judicial constitui-se como um governo sombra, em clara oposição política ao actual executivo federal de Jair Messias Bolsonaro. Isto significa que o sistema judicial não é (nem tenta ser) politicamente neutro.

Por exemplo, esta notícia:

justica-brasil-web

“A Justiça Federal do Rio de Janeiro deferiu liminar que proíbe o governo federal de "praticar qualquer acto institucional atentatório à dignidade intelectual" de Paulo Freire. A decisão da juíza Geraldine Vital, da 27ª Vara Federal do Rio de Janeiro, engloba servidores públicos, autoridades e integrantes do actual governo, que serão multados em R$ 50 mil caso não respeitem a ordem.”


Em Portugal temos o Artº 185 do Código Penal (“ofensa à memória de pessoa falecida”), que diz que “quem ofender gravemente a memória de pessoa falecida, é punido com pena de prisão até 6 meses”.

Porém, se a “ofensa” corresponder à verdade dos factos constatados empiricamente, deixa de ser punível.


No Brasil, a decisão de a “ofensa” ser punível (ou não punível), é arbitrária: depende do tribunal e da opinião de um qualquer juiz, por um lado, e de quem profere a putativa “ofensa”, por outro lado.

Se a “ofensa” tiver origem na Direita política, é certo que irá ser censurada discricionariamente pelo sistema judicial — e independentemente de a “ofensa” corresponder à verdade dos factos verificados empiricamente.

Para o sistema judicial brasileiro, não interessa se aquilo que se diz (neste caso) de Paulo Freire é verdadeiro, ou não.

Quando a “justiça” brasileira (protagonizada por juízes esquerdistas e politicamente activistas) pretende censurar qualquer opinião relevante oriunda da Direita, incorre sistematicamente em actos gratuitos, o que revela que o sistema político brasileiro se encontra em roda livre, à espera, quiçá, de uma urgente intervenção militar.

Terça-feira, 4 Maio 2021

A pronúncia de Ariano Suassuna

Filed under: Brasil,língua portuguesa — O. Braga @ 7:17 pm

¿Já notaram que o Ariano Suassuna não tinha sotaque do Rio de Janeiro ou de S. Paulo?

O português do nordeste do Brasil é muito mais próximo do português de Portugal e dos outros países de língua portuguesa.

O linguajar do Rio de Janeiro e de S. Paulo — aquela língua “diferentxi” , que pretende ser o português oficial do “Brásiu” — não é o único sotaque do Brasil (graças a Deus!).

Aliás, os maiores nomes da intelectualidade brasileira recente, como por exemplo, Olavo de Carvalho, Ariano Suassuna (+ 2014), Clarice Lispector (+ 1977), Nélida Piñon, Lygia Fagundes Telles, Carlos Drummond de Andrade (+ 1987), entre outros — fazem (ou faziam) questão de se demarcar do linguarejar carioca.

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