Eu sou contra a pena de morte por uma questão de princípio. Mas mais abjecto do que considerar a pena de morte abjecta, é transformar a pena capital em uma forma de perseguição particular às mulheres que alegadamente cometem “crimes anti-família”, instrumentalizando politicamente a pena-de-morte.
A Isabel Stilwell cansa-me, na rádio (na sua crónica diária na RDP 1) e aqui. Na rádio, já mudo de canal logo que ela chega; no jornal, por vezes ainda caio na esparrela de a ler.
Quando uma mãe portuguesa mata um filho recém-nascido e o tribunal português manda-a para casa com pena suspensa, não se ouve a Isabel Stilwell nem o seu feminismo.
Quando uma mulher é executada nos Estados Unidos por ter sido responsável pelo crime de assassínio do seu marido e do seu enteado, a Isabel Stilwell vem denunciar o enviesamento cultural anti-feminino da merda da civilização ocidental.
Infelizmente o masculinismo norte-americano está impregnado de liberais, salvo alguns esclarecidos. Já tem algumas organizações como o partido verde da Alemanha que pregam o discurso feminista aplicado aos homens, o velho discurso de que “tudo é construção social”.
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Comentar por shâmtia ayômide — Sábado, 25 Setembro 2010 @ 3:03 pm |