perspectivas

Quarta-feira, 10 Abril 2024

Ursula von der Leyen vai ter que ir para casa (dela)

Filed under: ecofascismo,Globalismo,Holanda,União Europeia — O. Braga @ 10:17 am

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Existe claramente uma aliança estratégica entre a plutocracia globalista, por um lado, e a esquerda radical, por outro lado — uma aliança de conveniência, como a que existia, por exemplo, na Idade Média entre o rei feudal (representando o Poder global do país) e os senhores feudais (os governos locais).

Desta aliança sui generis e mesmo contra-natura, surge um neo-feudalismo, que consiste na estratificação rígida das classes sociais, a abolição da classe média, e a restrição de elevadores sociais — ou seja, significa que tudo aquilo que foi defendido pela Esquerda depois do 25 Abril de 1974 e até ao fim do milénio, é hoje combatido pela actual Esquerda aliada aos mais ricos do mundo.

A Esquerda já não é a mesma; a actual Esquerda é fascizante; ou, pelo menos, é claramente contra a liberdade política.

Ursula von der Leyen representa a plutocracia globalista.

Enquanto a União Europeia começou já, oficialmente, a perseguição política aos criadores de gado holandeses, Macron foi ao Brasil garantir as importações de carne, deste país para a União Europeia. Isto tem menos a ver com ecologia do que com política, pura e dura.

A ideia segundo a qual o azoto polui, é das maiores mentiras veiculadas pelos plutocratas globalistas apoiados pelos internacionalistas radicais de esquerda. O azoto (ou nitrogénio) faz parte do ar natural que respiramos.

Para obviar à mentira inicial, os eco-fascistas inventaram argumentos alternativos: os alegados malefícios dos óxidos de azoto, e da amónia que é um derivado do azoto.

Para que o leitor tenha a noção do radicalismo totalitário dos eco-fascistas e globalistas: só a recente erupção vulcânica na Islândia emitiu mais amónia, óxidos de azoto e partículas para a atmosfera do que emitiriam 2.000 anos de criação de gado na Holanda.

Isto tem pouca relação com ecologia: tem a ver com dinheiro (plutocracia globalista) e Poder político (caciques locais de Esquerda). Juntou-se a fome com a vontade de comer. E o povo é que paga a factura.

Segunda-feira, 7 Janeiro 2019

A ditadura de veludo imposta pela União Europeia

Filed under: Holanda,União Europeia — O. Braga @ 8:13 pm

 

Vemos (neste vídeo) uma mãe holandesa — que empurra o carrinho com o seu bebé — a ser presa pela polícia holandesa apenas e só porque se recusou a retirar o colete amarelo que trazia vestido.

Nunca se verá a Esquerda (por exemplo, a Raquel Varela), e a “direitinha” politicamente correcta, a criticar este tipo de ditadura de veludo.

 

Domingo, 30 Dezembro 2018

Holanda: a Gestapo do politicamente correcto, ou “polícia do controlo das ideias”

Filed under: Holanda,União Europeia — O. Braga @ 4:05 pm

 

Vemos nas imagens a nova Gestapo (controlada ideologicamente pela União Europeia) a prender aleatoriamente os cidadãos “coletes amarelos” holandeses.

 

Segunda-feira, 13 Agosto 2018

A felicidade das bestas

Filed under: ética,Holanda,modernidade — O. Braga @ 10:53 am

 

Vemos aqui, no Blasfémias, um fragmento de uma troca de correspondência privada que se torna pública, porque quem a quiser ler, pode ler. O assunto é a Holanda, o país de origem dos Anabaptistas, e mais concretamente, a Amesterdão, a cidade das putas nas montras.

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Foi um holandês (de origem francesa e emigrado em Inglaterra), de seu nome Bernard de Mandeville, que deu o mote à sociedade moderna: “os vícios privados são virtudes públicas” — escreveu Mandeville. Só que a Holanda actual levou este princípio do holandês Mandeville ao seu limite previsível: os vícios públicos passaram agora a ser virtudes privadas: esta é uma das razões por que, na Holanda, as putas públicas se exibem em montras privadas.


Com o mundo moderno, o sucesso mundano passa a ser mais importante do que as exigências da ética.

Por isso, era necessário criticar a “hipocrisia” dos chamados “virtuosos” que praticavam a “caridade cristã”: a denúncia de Mandeville (e, mais tarde, na mesma linha de Mandeville, as críticas de Hutcheson, do paneleiro David Hume, e de Adam Smith aos “caridosos cristãos”) à caridade cristã tornou-se em uma nova forma de hipocrisia.

O holandês Mandeville (descendente de Huguenotes franceses), sublinhando a prosperidade natural do vício, torna-se no propagandista de facto daquilo a que, mais tarde, Adam Smith chamará de “mão invisível”.

Se o governo é ainda necessário (diz Mandeville), torna-se praticamente em uma espécie de “piloto automático”, se a máquina social está bem montada. A bebedeira, o deboche e o putedo fazem “avançar” o comércio e a indústria; até os assassinatos são úteis, na perspectiva da “felicidade da colmeia” — este conceito de “felicidade da colmeia” esteve na origem do princípio utilitarista, da autoria de Hutcheson (e não de Bentham, como se diz por aí), da “maior felicidade para o maior número”.

Mandeville foi o precursor da coisa. Depois dele surgiu quem lhe “dourou a pílula”: Hutcheson estabeleceu a trave-mestra do utilitarismo (que é uma versão moderna da ética da Escola Cirenaica): “a acção que consegue a maior felicidade para um maior número de pessoas”, afirma Hutcheson, “não pode ser má”. E quem não pertence ao “maior número”, que se foda! (Hutcheson não afirmou isto, mas infiro eu): para isso é que existe a eutanásia!

Mandeville já tinha denunciado a “hipocrisia da falsa caridade cristã” do assistencialismo aos pobres: diz Mandeville que é preciso deixar os pobres sofrer as leis naturais e, sobretudo, alegrar-nos com a abundância de crianças pobres mas com mérito, que foram educadas na resignação porque são “o maior e o mais vasto beneficio que provém da sociedade” (sic). Ou seja, se os pobres tiverem mérito, está tudo bem porque resignados estão; mas se houver pobres sem mérito, então não fazem parte do princípio da “felicidade para o maior número”… e portanto, que se fodam!

E o panasca David Hume, na sequência de Mandeville e de Hutcheson, questiona-se: « ¿se a utilidade é o fundamento da virtude, como qualificar de “vício” aquilo que é útil?! ». Ora aqui está!

Defendendo-se em causa própria, o fanchono pergunta ¿como pode ser “vício”, por exemplo, a utilidade do apanascamento nos WC públicos, ou a utilidade de arrear as calças na via pública?! — porque quem “arreia a jiga” na rua, ou se apanasca pelas esquinas e bosques públicos, serve-se da utilidade ditada pelos seus próprios interesses. ¿Haverá maior utilidade do que a do nosso próprio interesse?!

Finalmente, Adam Smith retirará qualquer resquício de moral (ainda existente) da actividade económica. Os negócios são negócios; amigos à parte.

O que interessa é a “felicidade da colmeia”, ou, nos tempos que correm. a felicidade das bestas.

Domingo, 2 Abril 2017

¿A tua vida está completa? Então vai suicidar-te à Holanda!

 

«Last October we reported that the Dutch government were planning to expand their euthanasia law to include people who are not physically or psychologically suffering but who believe that their "life is complete."

The DutchNews.NL reported that the Dutch doctors association (KNMG) was not in favour of developing a section of the euthanasia law to prescribe lethal drugs for "completed life."»

Dutch doctors group rejects separate rules concerning euthanasia for "completed life."


O governo holandês prepara uma lei de “suicídio assistido”, pago pelo Estado, para as pessoas na idade de reforma, saudáveis mas que “sentem que a sua vida está completa” (sic). Trata-se de poupar o dinheiro das reformas, matando os idosos saudáveis.

Anseio pelo dia da instituição de um Estado islâmico na Holanda; vai ser um festival ver esses políticos enforcados na praça pública.

Quinta-feira, 30 Março 2017

O André Abrantes Amaral é mais ao cheiro, porque parece ser surdo

Filed under: André Abrantes Amaral,Holanda,União Europeia — O. Braga @ 6:07 pm

 

O André Abrantes Amaral corrobora o Jeroen Dijsselbloem, falando em “cegueira geral”. Eu diria, em contraponto, que os flatos têm cheiro por causa de pessoas como o André Abrantes Amaral: é que ele parece ser surdo: de outro modo, se os flatos não fossem cheirosos, ¿como poderia ele saber o que é um peido?

Convém dizer o seguinte:

  • se o Jeroen Dijsselbloem se referiu (com “as putas e vinho verde”) à classe política corrupta portuguesa — a começar nos amigos de Cavaco Silva (Partido Social Democrata) e acabando nos amigos de António Costa (Partido Socialista) —, e às elites corruptas em geral (a chamada “ruling class”), então o Jeroen Dijsselbloem e o André Abrantes Amaral têm razão;
  • mas se o Abrantes (“tudo como dantes, no quartel de Abrantes”), teima em ser surdo e em dizer que o povo português, em geral, “era só putas e vinho verde”, e que (por exemplo) os desempregados se encontram sem trabalho por terem sido uns boémios putanheiros — então teremos que mandar o Roque e a Amiga à bardamerda.

Domingo, 26 Março 2017

Vasco Pulido Valente e a “dor de corno histórica” de Jeroen Dijsselbloem

Filed under: capitalismo,Europa,Holanda,Pedro Arroja,Vasco Pulido Valente — O. Braga @ 3:46 pm

 

Alguém explique ao Vasco Pulido Valente que Calvinismo não é a mesma coisa que luteranismo: ele mistura aqui alhos e bugalhos. E o Pedro Arroja vai logo atrás da “autoridade de direito” do Vasco Pulido Valente que cai na falácia ad Verecundiam.

“José Manuel Fernandes foi o único a perceber que o comentário do sr. Dijsselbloem era um comentário de calvinista. Infelizmente, acabou aí. Mas vale a pena continuar. Garton Ash já pediu em público aos seus amigos Merkel e Schäuble que não tratassem a crise do Euro como “um ramo da teologia” e, para uso dos zoilos, também já explicou que esta perversão vem das profundezas da cultura alemã.”

Ó Vasco: “calvinista” é o caralho! E mesmo que Jeroen Dijsselbloem fosse calvinista, Merkel e Schäuble seriam luteranos (e não calvinistas). E se não sabes a diferença entre Calvinismo e luteranismo, Vasquinho, mete a viola ao saco.

Ó Vasco: não é Calvinismo: é racismo. É uma “dor de corno histórica”.

É, por exemplo, o português e o espanhol como línguas literárias e internacionais, e o holandês que é uma língua de grunho. ¿Alguém fala holandês? Só os grunhos! ¿Que civilização nos têm para oferecer, os holandeses? ¿Tulipas e moinhos de vento? Até a pintura clássica era flamenga (influência belga), e não propriamente holandesa. A Holanda foi uma colónia secundária da Espanha dos Filipes, e só como colónia de Espanha granjeou alguma notoriedade na Europa. E depois foi colónia dos ingleses, no tempo de John Locke e depois da revolução inglesa do século XVII. E a seguir foi submetida sucessivamente pelos franceses (Luís XIV) e pelos alemães. E hoje é uma colónia da Alemanha de Merkel e Schäuble.

Ademais, a tese de Max Weber acerca do capitalismo — “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, 1905 — é apenas uma teoria.

A verdade é esta: na Europa, os Bancos surgiram, em primeiro lugar, no sul católico (em França com os Templários século XIII, e mais tarde, em Itália com os Monti di Pieta, século XIV e XV). Só mais tarde surgiu na Alemanha a Liga Hanseática. O prémio de seguro de risco foi inventado pelos franciscanos menores em Itália do século XII. A renascença italiana não foi outra coisa senão a exuberância capitalista das cidades-estado.

O capitalismo nasceu no sul da Europa, católico.

O que não podemos fazer é confundir capitalismo, por um lado, com revolução industrial, por outro lado. A revolução industrial surgiu em Inglaterra (e não na Holanda) na sequência das guerras civis do século XVII que separaram o Estado, por um lado, e as diferentes religiões, por outro lado (ergo, desenvolvimento da Ciência e da Técnica).

Quarta-feira, 22 Março 2017

Jeroen Dijsselbloem: “No sul da Europa, é só putas e vinho verde”

Filed under: Euro,Europa,Holanda,Norte da Europa,União Europeia — O. Braga @ 11:19 am

 

Na década de 1980, quando pela primeira vez visitei Amesterdão e passeei pelas ruas com lanternas vermelhas à porta e montras com mulheres nuas, comentei com alguém: “aqui na Holanda, é só putas e cerveja belga”. Afinal e agora, o ministro holandês das finanças inverteu o sentido da coisa: agora é o sul da Europa — e já não a Holanda — onde há putas nas montras e com álcool à mistura.

Bem sei que, entretanto, a Holanda mudou. Agora, as mulheres holandesas necessitam dos homens muçulmanos imigrantes — porque os homens holandeses autóctones (por exemplo, Jeroen Dijsselbloem ou Geert Wilders) já não “dão conta do recado”. Ao Jeroen Dijsselbloem só lhe resta a cerveja belga, porque, de mulheres, estamos conversados.

O homens do norte da Europa sofrem hoje do “síndroma das putas e vinho verde”: por um lado, não produzem vinho verde (o clima não o permite); e por outro lado, já não têm pedalada para as suas próprias mulheres, a ponto de serem obrigados a importar machos islamitas para as cobrir.