perspectivas

Terça-feira, 14 Dezembro 2010

Peter and Hazelmary Bull, vítimas da intolerância gayzista

O casal inglês, Peter and Hazelmary Bull, vivem (pelo menos) desde 1986 num casarão grande sobranceiro ao mar da Cornualha, e dado que dispunham de muito espaço na casa, resolvem transformá-la numa estalagem. Desde a abertura do seu negócio (1986), o casal Bull adoptou a política de não permitir que casais (homem e mulher) que não fossem legalmente casados e disso não fizessem prova documental, pudessem pernoitar na sua estalagem que era, simultaneamente, a casa de habitação do casal e dos seus filhos.

A razão que assiste o casal Bull, na sua política de negócio, é evidente: ninguém gosta de transformar a sua casa de habitação, onde vive toda a família, num bordel. Solicitando o comprovativo de casamento dos casais aquando da admissão de pernoita na sua estalagem, o casal Bull pensava (correctamente) estar a garantir a moralidade e os bons costumes dentro de sua própria casa.

Entretanto, o tempo passou e a Inglaterra aprovou a união-de-facto gay, mas a política comercial do casal Bull não mudou, ou seja, continuou a solicitar os comprovativos de casamento. Recentemente, uma dupla de gays solicitou pernoita na estalagem dos Bull, e naturalmente que essa pernoita foi recusada. Em consequência da recusa de check-in, a dupla de gays resolveu processar judicialmente o casal Bull por discriminação, pedindo uma indemnização de cerca de 5.000 Euros.


Esta história ilustra, de uma forma eloquente, o extraordinário perigo que a nossa sociedade corre quando aliena alguns valores fundamentais herdados por via da tradição. Desde logo, verificamos que o radicalismo gayzista não tem limites e não hesita em colocar em causa os valores da liberdade e da democracia. Estas conclusões são óbvias e evidentes. O gayzismo não olha a meios para atingir os seus fins, e esses fins são a total dissolução ético/moral/cultural da sociedade. O movimento político gayzista não respeita nada nem ninguém. Em linguagem que todos entendam: os gayzistas querem transformar toda sociedade num bordel em continuum.

O movimento gayzista serve-se do conceito de “intolerância” para impôr, na nossa cultura e de uma forma gradativa, a sua intolerância — e aqui está o grande perigo: a assunção de que a intolerância gayzista é boa, e que a intolerância daqueles que não concordam com a cultura gay é má (o conceito de “tolerância repressiva”, dos marxistas Adorno e Marcuse). Os grandes culpados da actual situação são os intelectuais do Ocidente, em geral, dos últimos 200 anos, com especial agravamento da fraude intelectual a partir da década de 60 do século passado.

5 comentários »

  1. Trabalhei uma época em imobiliária aqui em Fortaleza, na orla marítima, muito procurada por turistas vindo do exterior.

    O procedimento padrão era que no caso de sermos procurados por americanos solteiros, que realizasse uma entrevista para verificar a índole do “gringo”. Se fosse americanos casados a passeio com a família o procedimento era desnecessário, pois a possibilidade de uma família praticar vandalismo nos prédios é quase nula.

    Portanto o procedimento adotado pelo casal não tem nada de anormal, e é praxe em qualquer lugar do mundo onde os donos de hotéis, imobiliárias tenham cuidado com o patrimônio.

    Conheci uma senhora que certa vez alugou a casa de cima(a casa era de 2 andares e a parte de cima era alugada como sendo uma outra casa) para um casal de homossexuais. Eles pagavam em dia e não se ouvia o barulho deles derrubando uma colher sequer, contudo a senhora não sentia-se bem sabendo que ali em cima dela era praticado sodomia, e pediu a casa de volta sob pretexto de que ela iria precisar para abrigar uma filha que estava a vir morar com ela.

    Senhores de idade representam tudo aquilo que o politicamento correto odeia, são simbolos de valores passados.

    O constrangimento imposto a eles por força de lei se assemelha a tática de guerra de humilhação moral usado na Segunda Guerra Mundial quando bombardeavam alvos civis sob o pretexto de “desmoralizar o inimigo”.

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    Comentar por shâmtia ayômide — Domingo, 23 Janeiro 2011 @ 2:34 pm | Responder

  2. *******

    «O constrangimento imposto a eles por força de lei se assemelha a tática de guerra de humilhação moral usado na Segunda Guerra Mundial quando bombardeavam alvos civis sob o pretexto de “desmoralizar o inimigo”.»

    É isso mesmo !

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    Comentar por O. Braga — Domingo, 23 Janeiro 2011 @ 4:22 pm | Responder

  3. […] inglês casal inglês, Peter and Hazelmary Bull, que veio recentemente a público e que eu relatei aqui, revela que o que está em causa em Inglaterra e em outros países, como por exemplo o Canadá e os […]

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    Pingback por A teocracia secular politicamente correcta « perspectivas — Sexta-feira, 28 Janeiro 2011 @ 10:02 am | Responder

  4. […] via Peter and Hazelmary Bull, vítimas da intolerância gayzista « perspectivas. […]

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    Pingback por Isto vai ter um fim que não vai ser coisa bonita « perspectivas — Sábado, 10 Março 2012 @ 7:23 am | Responder

  5. […] país onde um casal cristão é punido se não disponibilizar um quarto e uma cama da sua casa de família, a qualquer par de homossexuais […]

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    Pingback por Ainda há esperança para a Inglaterra? | Ensino Dicas - Blog de dicas, Como fazer, O que é — Domingo, 4 Outubro 2015 @ 4:33 am | Responder


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