José Sócrates afirmou que o seu governo não tinha investido na cultura quanto seria necessário, e logo a seguir o dogmático José Saramago “vem ajudar à missa” no decurso do seu périplo no papel de cornaca iberíssimo.
Se José Sócrates não investiu na cultura e assistimos à tragédia do financiamento de Estado à afirmação total das minorias culturais sobre a maioria, agora imaginem o que seria se Sócrates tivesse dado mais dinheiro para a cultura nos moldes em que ele a classifica.
Um dos primeiros fenómenos culturais subsidiados pelo governo de José Sócrates logo que este tomou posse como primeiro-ministro ― para além de tratar da vidinha ao Diogo Infante no Teatro Maria Matos ― foi a exposição documentada pelas fotografias abaixo (cliquem nas imagens para aumentar) e subordinadas ao tema: “O cu” ― exposição essa realizada na digníssima Fundação de Serralves no Porto.
Agora imaginem o que seria se José Sócrates tivesse investido a sério na cultura.
[…] mera questão de opinião, isto é, da subjectividade inerente ao “gosto”. Outros dirão que estes quadros expostos nesta galeria reflectem de facto, e na opinião deles, o verdadeiro gosto de quem aprecia a “beleza aderente” […]
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Pingback por Valor e juízo (2) « perspectivas — Domingo, 25 Outubro 2009 @ 11:22 am |
[…] exibicionismo tange a aberração. Por exemplo, a distintíssima Fundação de Serralves (Porto) exibiu uma exposição de fotografias subordinada a…. Uma série de fotografias do olho-do-cu de alguém – com elevado detalhe em pixéis – foi […]
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Pingback por O exibicionismo mercantilista « perspectivas — Terça-feira, 18 Janeiro 2011 @ 9:40 pm |
[…] ela que “é arte”; mas não é. É tanto arte como esta exposição que teve lugar no Porto. A nudez na arte tem a ver com um determinado consenso cultural acerca das formas e com um conceito […]
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Pingback por À falta de criatividade, chamamos “arte” a tudo « perspectivas — Terça-feira, 29 Março 2011 @ 10:58 am |
[…] a proposição “os gostos não se discutem” leva-me a concluir, por exemplo, de que o valor da estética do olho-do-cu é tão legítima e valiosa como o valor da estética de uma qualquer pintura de Leonardo da […]
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Pingback por Gadamer, e a estética do olho-do-cu | perspectivas — Quinta-feira, 28 Fevereiro 2019 @ 7:11 pm |