- Austeridade será a nova normalidade
- Austeridade será a nova normalidade II
- Agora é tarde
- Afinal os ricos não chegam para pagar a crise
A democracia pode-se transformar numa ditadura quando é imposta à força pelo Estado para justificar a fome de muitos e a riqueza obscena de alguns.
Qualquer crise é um acréscimo de incertezas; as desordens tornam-se ameaçadoras. E só os escribas psicopatas e bovinotécnicos do Blasfémias defendem a ideia da permanência da incerteza extrema que amputa o futuro de qualquer sociedade.
Em geral, o que se escreve no Blasfémias é vergonhoso! A imposição ad Aeternum da incerteza, na nossa sociedade, transformou-se em uma arma ideológica e política neoliberal. E quem defenda uma qualquer clarificação que permita sair da crise é considerado personna non grata, em nome de uma espécie de puritanismo que antagoniza e compete com o do Bloco de Esquerda.
Esse puritanismo neoliberal passa pela projecção da culpa (qualquer psiquiatra explica isso). A culpa é dos outros, dos que não são do “clube” ideológico. Quando as regulações falham ou quebram, ainda assim, a culpa é dos outros. Os puritanos nunca têm culpa.
Entretanto, em Itália, Monti baixa os impostos para os rendimentos mais baixos! Lá se vai o puritanismo bovinotécnico do Blasfémias “por água a baixo”! Melhor seria que os puritanos coelhistas saíssem de vez do poleiro, e Cavaco Silva constituísse um governo de consenso nacional.
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