Por um lado, Trump ganhou e é “mais um episódio da luta contra os valores do mercado (liberalismo)”; mas, por outro lado, “um liberal não distingue pessoas: crê que estas devem escolher, sendo as suas escolhas, certas ou erradas, aquilo a que se chama mercado”. Mas quando o sistema político americano escolheu Trump, o liberal já distingue pessoas. O liberal distingue pessoas apenas quando lhe dá jeito.
Lembre-se o leitor que quem escreveu isto é um professor universitário. Por aqui vemos o estado a que chegou a Academia. Já não se distingue entre a imigração legal, por um lado, e a imigração ilegal, por outro lado: para o professor universitário, toda a imigração é legal. Ou seja, o liberalismo passou a ser completa irracionalidade.
A “globalização” passou a ser uma espécie de entidade metafísica (dotada de vida própria) que está acima da populaça.
Essa entidade metafísica hipostasiada está acima da democracia que os ditos liberais defendem. Hoje, um liberal é alguém que depende da democracia para existir enquanto liberal, mas que condena a democracia em nome da deusa “Globalização”. Ou seja, um liberal é simultaneamente contra e a favor da democracia.
E quando a democracia assusta os liberais, dizem eles que é “populismo”.
Talvez essa besta de professor deteste este episódio: http://www.newsmax.com/StreetTalk/boycott-Grubhub-CEO-Trump/2016/11/12/id/758516/ isso para ele é lutar contra os valores de mercado…
GostarGostar
Comentar por Me Mesmo — Domingo, 13 Novembro 2016 @ 10:23 am |