Custa-me reconhecer que a Raquel Varela tem aqui parcialmente razão; e digo “parcialmente” porque já não concordo com ela quando diz que a culpa do radicalismo veganista do reitor da universidade coimbrinha “é do capitalismo” — quando, em boa verdade, impera o silêncio do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda em relação ao radicalismo animalista.
Quem manda hoje em Portugal é o PAN (Pessoas-Animais-Natureza): até o António Costa quer proibir a carne de porco.
“Marx explicava que a tendência do capitalismo era para tornar vegetarianas as classes trabalhadoras, desde logo diminuindo a parcela de proteína a que têm acesso na reprodução da força de trabalho, vulgo salário”.
Como dizia o velho António, “em política, o que parece, é!”. E parece (muito) que é a Esquerda (mais ou menos marxista) que transformou a ecologia em uma religião (a começar pelo Partido Comunista e os Verdes, desde a década de 1980), e os seguidores dessa nova religião em fanáticos.
Hoje, não sei quem é mais fanático: se o jihadista maomerdano, se o animalista abortista e eugenista.
Pela primeira vez na História, a Esquerda defende hoje um retrocesso do nível de vida das populações mais pobres.
Existe um pacto inconfessável entre a plutocracia globalista, por um lado, e os caciques locais de Esquerda internacionalista dos diversos países, por outro lado.
Esse pacto segue o paradigma fascista da China (sinificação), em que coexiste um capitalismo (propriedade privada) estritamente controlado pelo Estado, por um lado, e por outro lado um comunismo/marxismo/colectivismo estatal orgânico.
Esta coexistência contra-natura (entre o controlo do Estado em relação à produção das empresas privadas, e um colectivismo orgânico) é própria dos regimes fascistas — vejam como Mussolini e Hitler controlaram a produção das empresas privadas através dos respectivos Estados.
O que acontece na China é um fascismo.
E é o modelo chinês (sinificação) que é defendido (desde a década de 1970, com Henry Kissinger, por exemplo) pela plutocracia globalista em relação às diversas regiões do globo, incluindo a União Europeia.
Por isso é que, por exemplo, o canal de televisão do Pinto Balsemão (o patrão português dos Bilderbergers) é muito “amigo” do Bloco de Esquerda da Catarina Martins: os Bilderbergers têm uma aliança tácita com os caciques locais esquerdistas.
Não devemos esquecer a influência do movimento ecologista radical alemão na construção ideológica do nazismo (Wandervögel). Hitler era radicalmente vegetariano e adorava animais (gostava muito mais de cães do que de seres humanos).
O novo fascismo (a sinificação), que está a ser construído à escala global, serve os interesses da plutocracia globalista, por um lado, mas por outro lado é adoptado pelos caciques de esquerda ávidos de Poder (o exercício do Poder político é uma droga altamente viciante).
E nem o Partido Comunista foge à aliança tácita entre o caciquismo internacionalista de Esquerda e a plutocracia globalista.
As famílias numerosas sempre assustaram os poderosos.
Não é por acaso que a Esquerda americana defende o subsídio abortista da parte do Estado — porque é a mulher negra e pobre quem mais aborta.
O abortismo de Esquerda é uma forma de racismo classista encapotado (desde o tempo de Margaret Sanger), que se esconde por detrás da emoção hipócrita do “coitadismo” em relação aos mais pobres.
Em vez de defender a vida das crianças pobres, a Esquerda actual defende a eugenia em relação aos deserdados e o aborto grátis das crianças pobres – e aqui verificamos a aliança evidente entre a Esquerda (por exemplo, o comunista americano Bernie Sanders) e a plutocracia globalista.
Não é por acaso que o jornaleiro esquerdista Daniel Oliveira é muito querido dentro da organização me®diática do Bilderberger Pinto Balsemão. Les bons esprits se rencontrent…