perspectivas

Segunda-feira, 10 Novembro 2008

A crença que resulta de uma crença

epifenomenalismoDepois de ler este texto no Acarajé Conservador, verifiquei que o autor do texto poderia resumi-lo em uma só palavra: “epifenomenalismo”.

A partir deste palavrão, todas as teorias utilitaristas se ramificam: Marx e Engels, Nietszche, Lenine, Gramsci e Lukacs, Estaline, Hitler, Mao Tsé Tung, Fidel Castro e Che Guevara, Pol Pot, Chávez, Mário Soares, Zapatero, Lula, José Sócrates, Barack Obama, etc. ― toda a mente revolucionária fica explicada numa só palavra.

O epifenomenalismo “é uma crença que resulta de uma crença” segundo a qual tudo ― absolutamente tudo ― no universo se explica de acordo com os parâmetros e princípios evolucionistas deduzidos da teoria de Charles Darwin e Thomas Huxley. Portanto, o epifenomenalismo é “uma crença de uma crença” ― é uma crença elevada ao seu quadrado.

A única forma de derrubar toda uma construção ideológica cancerígena que se ramificou e que mina a saúde da Humanidade ― e que deriva do epifenomenalismo darwinista ― é provando por dedução lógico-científica que existem lacunas graves e sérias na teoria de Darwin ― e é exactamente essa divulgação que tem sido feita pelo blogue Desafiando a Nomenklatura Científica, e talvez por isso esse blogue é tão “odiado”.

Provando que o evolucionismo darwinista se aplica somente a uma parte tangível e muito limitada da realidade universal, todo o edifício ideológico-filosófico sustentado pelo epifenomenalismo desaba com um baralho de cartas em precário equilíbrio ― e é exactamente isso que acontece já e hoje com os trabalhos desenvolvidos pela Física e Filosofia Quânticas. Por isso, os epifenomenalistas como Richard Dawkins andam muito preocupados e inquietos, lançando cruzadas agressivas ― e mesmo violentas ― contra tudo o que possa constituir um perigo para a afirmação de um “dogma científico” que se traduz em um monismo religioso naturalista e cientificista, e que resulta numa perseguição irracional às religiões teístas em geral.

Tudo se resume a uma tentativa de substituir todas as religiões teístas por uma outra religião: um monismo fundamentalista, integrista, naturalista e cientificista. Tudo se resume a uma “Jihad” empreendida por uma religião naturalista e utilitarista contra as religiões teístas que ― tal como a Filosofia ― entendem o Universo como Tudo O Que Há, e não somente “tudo o que existe”.

Tudo O Que Há engloba tudo o que tenhamos ou não conhecimento de que existe, enquanto “tudo o que existe” só nos permite ver como existência possível aquilo que constatamos através das nossas pobres faculdades humanas. É esta a diferença fundamental entre a religião naturalista (de Darwin a Dawkins, passando por Carl Sagan) e o “monoteísmo revelado”, nomeadamente, o Cristianismo.

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