Eu não estou de acordo com a Laurinda Alves quando ela cita aquiescentemente um “teólogo” francês (hoje, damos um pontapé numa pedra e sai logo um “teólogo” da laia do Anselmo Borges).
1/ A ideia segundo a qual o conceito de “Deus” varia segundo as modas dos tempos, e que “o Deus de agora é melhor do que o Deus dos nossos avós” (falácia ad Novitatem), é uma rendição em relação à prevalência moderna da imanência no mundo; em consequência, a transcendência de Deus dissipa-se perante a força imanente das “modas de Deus”, que se sucedem.
2/ Há, no texto da Laurinda Alves, uma irracionalidade que é própria da visão feminina do mundo (em geral), e neste caso particular, da religião cristã. E essa irracionalidade não me agrada, de modo nenhum.
A própria “fé” — sendo sinónimo de “confiança em Deus” — é uma expressão da racionalidade humana, e não um irracionalismo como defendem os “teólogos modernos” da laia de Anselmo Borges.
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