perspectivas

Quarta-feira, 15 Julho 2009

Através do “casamento”, a homossexualidade impõe-se como um princípio moral

Esta apostila do Pedro Picoito deveria ser de leitura obrigatória na medida em que posiciona a questão do “casamento” gay no sítio certo: o que os activistas gays pretendem não é o casamento mas a elevação da homossexualidade a um princípio moral. Por exemplo, é uma manifestação de um princípio moral pedir-se ao cidadão que seja honesto. De igual modo, o activismo gay pretende transformar o relacionamento homossexual não só num acto nobre, mas também e essencialmente elevá-lo a um princípio moral que, por isso, deve ser seguido por toda a sociedade ― trata-se de inserir o acto homossexual, considerado em si mesmo, como um princípio ético que em última análise e segundo a ética de Kant, se transformaria num dever.

Escreve o Pedro Picoito:

Os homossexuais não querem o casamento, mas o reconhecimento social da homossexualidade. Um caminho perigoso para a democracia, ao contrário do que dizem, porque faz depender os direitos dos cidadãos da sua pertença a uma comunidade particular e não da igualdade entre todos os indivíduos (…). Para se corrigir uma discriminação, cria-se outra. Para se proteger uma minoria, tribaliza-se a sociedade. Um cidadão deixa de ser titular de direitos individuais para ter direitos de grupo.

Esta visão política do Pedro Picoito está correcta, mas convém complementá-la com a interpretação ética da reivindicação do “casamento” gay. O activismo gay (e não os homossexuais em geral, porque existem homossexuais que não são activistas políticos gay; convém chamar os bois pelos nomes) pretende criar uma cultura virtual na sociedade em que a homossexualidade é celebrada através de uma alta condição ética ― comparável ao altruísmo e ao ágape. Senão, vejam este vídeo de propaganda política gayzista espanhola patrocinada e paga pelo governo de Zapatero (reparem na varinha mágica que diz “educação”: um eufemismo para “lobotomia”).

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4 comentários »

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