perspectivas

Quinta-feira, 18 Outubro 2007

As torturas heréticas do Socas

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Tenho andado por fora do domicílio, daí a ausência neste sítio. Mas vou escrevendo no portátil, e depois “debito” aqui à chegada a casa.
Ao entrar hoje num Café, vi o Destak à entrada, chamou-me à atenção um artigo, e saquei-o. Trata-se de um comentário de Isabel Stilwell sobre a dupla personalidade do Socas. Leiam o artigo e voltem depois aqui.

Assistimos ao absurdo de ver os Guardas Prisionais a perseguirem o tráfico de droga nas prisões, como reza a Lei, ao mesmo tempo que levam seringas às celas. O Socas (vocês sabem que é o Socas, não verdade? Poupem-se um processo em tribunal e uma visita da GNR, por favor!), dizia eu, o Socas faz lembrar uma personagem de Kafka.

Será que Socas confunde “estabelecimento prisional” com “centros de recuperação” de toxicodependentes? Claro que não. O Socas sabe a diferença entre heroína e metadona. O Socas é basto estúpido mas não é ingénuo; a estupidez dele não é natural, é aculturada. O Socas é um estúpido assimilado.

Esta coisa das seringas nas prisões é mais um passo a caminho da “Heresia Institucionalizada”. Tudo o que for considerado “herético” pela mentalidade conservadora típica da nossa sociedade, o Socas adopta como sendo bom; e se a “heresia” vier de Espanha de Zapatero, o Socas nem hesita: passa para Decreto.

A medida “herética” do Socas que vem a seguir, qual será? Vejamos:

– A legalização da necrofilia nas morgues dos hospitais públicos e a proibição de entrada de sacerdotes nas enfermarias? Não será para já. Os padres já não entram nas enfermarias, mas a normalização da necrofilia só virá depois da legalização da eutanásia, para que os cadáveres se tornem cada vez mais de gente jovem. Estão a ver o sacrifício de um necrófilo a ter que “montar” uma carcaça velha? Nem no filme “Bareback Mountin’” se viu tal coisa!

– A legalização da prostituição, sendo classificada actividade económica produtiva, com direito a factura, recibo e colecta do IVA? Para algumas empresas e para o Estado seria óptimo, porque incluiriam no Budget o “subsídio de coito” para os quadros em viagens prolongadas. No caso do Socas, as viagens à Turquia passariam a ser recorrentes. Ou então, metia outro guarda-costas turco, colectava-o nas Finanças e zás!: venha daí o recibo, que a vida custa a todos!

Por agora, cheira-me (a me**da) que o Socas vai avançar com outra heresia: a legalização da adopção de crianças não progénitas por duplas de gays, depois das bodas concedidas por Lei. E ai do sacerdote que se recusar a celebrar o casório; leva logo com uma brigada da GNR a fazer perguntas. Já imaginaram maior tortura do que as perguntas de um GNR?! E se for o caso de um agente da GNR gago? Chiça! Um tipo confessa tudo, paga os impostos em atraso, aceita casar-se com um gay e suicida-se a seguir, para que o Estado do Socas poupe com as reformas na Segurança Social.

1 Comentário »

  1. Se não fosse grave, seria no mínimo hilariante! 😦

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    Comentar por matrix — Domingo, 21 Outubro 2007 @ 1:23 am | Responder


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