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Quarta-feira, 26 Setembro 2012

Governo corta nos subsídios a fundações de mão privada

Filed under: economia,Política — O. Braga @ 2:31 pm

1/ Portugal, no dia 15 de Setembro p.p., colocou cerca de um milhão de pessoas nas ruas numa manifestação anti-austeridade e não houve violência. Na Grécia, bastam 50 mil pessoas numa manifestação para se criar o caos e a violência extrema; e Espanha vai pelo mesmo caminho violento da Grécia.

2/ O governo português parece ter entrado pelo bom caminho ao ter cortado o apoio financeiro do Estado a algumas fundações de mão privada. Mas soube a pouco, embora o caminho seja por aí. “Nesta altura do campeonato”, não é aceitável que os portugueses paguem mais impostos para sustentar fundações de tipo de Fundação Mário Soares. O corte no subsídio do Estado a fundações privadas tem que ser a eito, para depois voltar à estaca zero e ver quais as fundações que realmente merecem algum apoio do Estado.

3/ É preciso desmontar a estrutura de impostos ao consumo de bens essenciais. Por exemplo, triplica a factura da electricidade paga pelos portugueses, até três vezes. Se o consumo efectivo de electricidade de uma casa portuguesa é, por exemplo, de 30 Euros mensais, a factura de electricidade pode chegar aos 90 Euros, e a diferença de valor entre o facturado e o consumido relaciona-se com taxas aplicadas ao consumidor para sustentar a nomenclatura política-partidária e as suas sequelas e clientelas.

4/ O governo tem que “atacar” já as PPP — (Parcerias Público-privadas). Não pode esperar mais. Se for necessário nacionalizar, nacionaliza-se!

5/ Há que monitorizar de muito perto a despesa das autarquias, principalmente as câmaras municipais despesistas como, por exemplo, a que é dirigida por Luís Filipe Meneses. E se este último autarca for eleito para a Câmara Municipal do Porto, há que aumentar a vigilância sobre a despesa autárquica no Porto. O populismo está na base do estado a que chegamos.

6/ Saúde e Educação, por esta ordem, são as áreas onde o Estado tem que ter muito cuidado antes de cortar na despesa. Na Segurança Social há que continuar a cortar, sem apelo, nos eventuais abusos de beneficiários.

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