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Domingo, 17 Janeiro 2016

Sampaio da Nóvoa plagiou o professor universitário brasileiro Jean Lauand

Filed under: A vida custa — O. Braga @ 7:24 pm
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Da página do professor Jean Lauand, lemos o seguinte:

« Em 2014, foi publicada uma entrevista sobre alguns plágios de artigos meus, tendo como entrevistadores Chie Hirose e Elie Chadarevian, que haviam feito um levantamento de casos de menções a trabalhos de minha autoria, com ou sem citação. Delicadamente demos à entrevista o título: "Divulgação de pesquisas na Internet – alguns casos".

Recentemente fui indagado por alguns leitores sobre coincidências que acharam entre um trabalho meu e uma fala do Prof. António Nóvoa (já repetida por ele e por terceiros, que mencionam, repetindo, o renomado ex-reitor da Universidade de Lisboa e actual candidato à presidência de Portugal), sobre os três níveis de gratidão segundo S. Tomás de Aquino e a forma de gratidão em português, "Obrigado" (nível mais profundo). »

Professor António Nóvoa (Sampaio da Nóvoa), gratidão e ideias de um artigo de JL (23-11-15)

É isto que a Esquerda socialista propõe para presidente da república.

sn-presidente-capaz

7 comentários »

  1. Sr.Orlando eu não tenho simpatia por nenhum dos candidatos à presidência muito menos de um académico que simpatiza com o socialismo e esteve na terra do PT à qual ele exprime uma profunda gratidão no vídeo. Não seria considerado somente plágio se o Sampaio da névoa se declara-se autor do tratado da gratidão? No vídeo não parece ter feito isso…

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    Comentar por Eu Mesmo — Segunda-feira, 18 Janeiro 2016 @ 2:15 pm | Responder

    • Não. Um professor universitário, mesmo que seja num discurso público circunstancial, tem a obrigação de mencionar o autor de uma determinada ideia que ele utilize nesse discurso.

      Não custa nada dizer: “Como escreveu Fulano de Tal, bla bla bla bla e tal”.

      Um professor universitário não é um simples bloguista que copia a Wikipédia.

      Vindo de um professor universitário, o plágio, mesmo que em discurso público oral (oratória), significa desrespeito pela própria classe a que ele pertence.

      ¿Percebeu?

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      Comentar por O. Braga — Segunda-feira, 18 Janeiro 2016 @ 5:10 pm | Responder

      • Entendido, muito obrigado. Tenha paciência comigo, ainda sou muito novo e inexperiente na vida 😡

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        Comentar por Eu Mesmo — Segunda-feira, 18 Janeiro 2016 @ 5:59 pm

  2. Engraçado, todas as palavras que aqui escrevemos, são da autoria de quem??? O autor do post deveria fazer menção ao seu autor… Não, não sou a favor do plágio. O que me incomoda, é de facto, usarem estas ‘ocorrências’ para denegrir a imagem de alguém que se propõe a PR. Sim, aqui o cerne da questão nunca foi o plágio, mas a ideologia política, no caso, do candidato a PR, visivelmente contrária à do autor do post. E com toda a certeza, não há seres perfeitos, isentos de mácula, nem à esquerda, nem à direita. Há seres humanos. Com ética e com falta dela. E já agora, a recusa no uso do AO é mais algum tipo de preconceito?

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    Comentar por Maria do Mar — Quinta-feira, 27 Abril 2017 @ 10:03 pm | Responder

    • 1/ Assinalo o seu preconceito segundo o qual quaisquer ideias com que você não concorde é preconceito das pessoas que assumem essas ideias. ¿Você não concorda que eu coma pão com queijo? Então é preconceito da minha parte.

      Você não se dá contra que uma pessoa sem preconceitos encontra-se já em estado vegetativo. Quando você critica os preconceitos dos outros, o que você faz é assumir os seus próprios preconceitos sem que os conceba como preconceitos.

      A ler:

      http://sofos.wikidot.com/preconceito

      2/ os esquerdistas convivem muito mal com os direitos de autor dos outros (repito: dos outros); mas são umas autênticas feras quando defendem os seus próprios direitos.

      3/ perante factos objectivos, o esquerdista argumenta com a sua subjectividade: “constrói um filme” a partir de um facto real, mas o filme é pura ficção. Chama-se a isso delírio interpretativo.

      http://sofos.wikidot.com/delirio-interpretativo

      Eu, como autor do blogue, apenas referi o que o professor brasileiro escreveu na sua (dele) página. E a esquerdista diz que os factos que eu referi são ideológicos.

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      Comentar por O. Braga — Sexta-feira, 28 Abril 2017 @ 4:16 pm | Responder

  3. Só hoje, 18-01-2018, me cruzei com este ‘blog’ e precisamente porque o ‘motor de busca’ me o apresentou.

    Declaração de interesses: Sou monárquico (sem ‘bolor’) e minha família ‘antiga’ de uns quantos séculos, brasonada.

    “Recentemente fui indagado por alguns leitores sobre coincidências que acharam entre um trabalho meu e uma fala do Prof. António Nóvoa (já repetida por ele e por terceiros, que mencionam, repetindo, o renomado ex-reitor da Universidade de Lisboa e actual candidato à presidência de Portugal), sobre os três níveis de gratidão segundo S. Tomás de Aquino e a forma de gratidão em português, “Obrigado” (nível mais profundo). » extraído (ou na ‘página do …lemos o seguinte’ e não como o srº O. Braga escreve:Da página do professor Jean Lauand, lemos o seguinte:) … página do professor Jean Lauand por O. Braga. Duas, humildes questões, a saber: 1 – Do que nos dá a ler, srº O. Braga onde é que, explicita ou implicitamente, o professor Jean Lauand ‘acusa’ o professor Sampaio da Nóvoa de ‘plágio’? 2 – O conteúdo dos parêntesis curvos é da autoria do professor Jean Lauand? 3- O ‘colorido’ é da autoria do srº O. Braga (presumo que seja o nome, e não o pseudónimo, de uma pessoa, a quem ‘ficava’ muito bem ‘dar a cara’) ?

    Obrigado

    Álvaro De Sarmento Afonso

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    Comentar por Álvaro Sarmento Afonso — Quinta-feira, 18 Janeiro 2018 @ 1:12 pm | Responder

    • 1/ Ao ler o seu comentário percebi por que razão a monarquia portuguesa entrou em decadência, em grande parte devido à truculência verbal dos seus mais proeminentes defensores do princípio do século XX. Os monárquicos portugueses deixaram de ser práticos na linguagem e optam por retóricas alegadamente razoadas que não conduzem a conclusões que se vejam.

      Desde logo, você mistura a dúvida que apresenta acerca do facto de haver plágio ou não, por um lado, com um alegado erro de expressão linguística, por outro lado. Essa mistura tem como objectivo, pretensamente, reforçar o argumento implícito que coloca em causa a existência de plágio — trata-se de um argumento de espertalhão.

      2/ Os lógicos medievais conheciam a Regra da Eliminação do Antecedente de uma implicação, A → B, juntando à implicação o antecedente A, deduzindo B na conclusão :

      A → B
      A
      —–
      ∴ B

      Por exemplo, uma molécula (B) é composta por átomos (A); e, por isso, quando falamos em moléculas (B) está subentendida a existência dos átomos

      3/ Ou seja, quando dizemos que “do livro X podemos extrair o trecho Y”, mediante o modus ponens ou Regra da Eliminação do Antecedente, podemos também dizer que “do livro X podemos ler o trecho Y”.

      4/ a ser verdade o que o professor brasileiro diz, só uma pessoa com deficiência cognitiva não constata a existência de plágio, não obstante a delicadeza da linguagem do professor na demonstração desse plágio.

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      Comentar por O. Braga — Quinta-feira, 18 Janeiro 2018 @ 4:15 pm | Responder


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