Como?!!! Diga lá outra vez, ó Pernalonga!!

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Actualização: o governo do Pernalonga veio anunciar que uma família pode recusar a inspecção do ministério da saúde à sua casa. Mas se uma família pode recusar as inspecções, por que é que se fazem estas “inspecções voluntárias”? Não seria mais lógico que estas acções, sendo apenas pedagógicas, fossem realizadas por assistentes sociais através dos serviços da Segurança Social? Claro que seria mais lógico, mas o que está aqui em causa, por parte do governo, não é a lógica das coisas mas exactamente o seu contrário.

Eu comparo esta acção do governo com o recente recenseamento nacional, que inicialmente era obrigatório e sujeito a coima mas depois deixou de ser, e cujas perguntas do formulário entravam pela intimidade do cidadão adentro. A lógica da intrusão do governo na vida privada do cidadão é a mesma, e obedece a directrizes da União Europeia. Tudo o que vem da nomenklatura burocrática de Bruxelas é no sentido da estatização da vida privada do cidadão.