Vem mais uma vez à baila o tipo de elitismo pacóvio que defende o direito aos pais de escolherem a melhor escola conforme o portfolio de professores classificados por um determinado tipo de avaliação resultante de um nepotismo visível. Num país de doutores, andamos a discutir o sexo dos anjos.
Os alemães têm um ensino público exemplar, e não precisam do cheque-educação:
- 4 anos de escola primária (Grundschule)
- Após o ensino primário, os alunos — e independentemente dos pais serem ricos ou pobres –, são aconselhados pelo sistema (psicólogos, assistentes sociais, sociólogos, pedagogos) a seguir uma de três vias: Hauptschule (secundário normal), Realschule (secundário intermédio), Gymnasium ou Gesamtschule (secundário superior). Tudo isto do 5º ao 10º ano.
- No 11º e 12º anos, acontecem novas bifurcações pedagógicas a partir do ensino secundário normal e intermédio: Berufschule, Berufsfacherschule, Fachober-schule (técnico-profissional). Note-se que do ensino secundário intermédio (realschule) pode-se também aceder à universidade dependendo do desempenho.
- Depois, vem a especialização para uns (“Vocational qualification”) na área técnica, ou acesso à universidade (durante o ano 13º).
Em relação à avaliação dos professores, não há que inventar nada: copiem (adaptando) o sistema de avaliação alemão!
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