perspectivas

Sábado, 8 Setembro 2007

O movimento gay e a pederastia

Filed under: Hydra gay,Pedofilia — O. Braga @ 4:18 pm

A agenda política gay e a pederastia

Em 1994, a idade legal de consentimento sexual homossexual em Inglaterra era de 21 anos, e passou nesse ano para os 18 anos, porque o lobby gay inglês reclamava que a idade de consentimento heterossexual era de 16 anos. Em 1998, a idade legal de consentimento homossexual em Inglaterra passou para os 16 anos, por acção do ministro Jack Straw (homossexual), porque segundo Straw, a idade legal de consentimento homossexual deveria ser igual à idade de consentimento heterossexual – aqui temos o igualitarismo politicamente correcto a funcionar.
Nesse mesmo ano (1998), Jack Straw admitiu ao jornal British Daily Mail que seria razoável baixar a idade de consentimento heterossexual para os 14 anos – o que mereceu a oposição da sociedade britânica. Entretanto, o assunto foi “esquecido” – até ao próximo “ataque”.
Naturalmente que se a idade de consentimento sexual heterossexual em Inglaterra passasse para os 14 anos, Jack Straw e os seus amigos socialistas viriam depois dizer que seria necessário, em nome do igualitarismo absoluto, baixar a idade de consentimento sexual homossexual para os 14 anos. E assim sucessivamente.
Em nome do igualitarismo absoluto, a lei canadiana reduziu a idade legal de consentimento homossexual para os 14 anos, porque deveria ser igual à idade legal de consentimento heterossexual. Esta é a estratégia político-cultural protagonizada pelo lobby gay e utilizada pelo igualitarismo absoluto a favor da legalização paulatina da pedofilia.

Na Holanda liberal-socialista, a idade legal de consentimento sexual homossexual é de 12 anos, salvo no caso de a criança se queixar às autoridades; se uma criança de 12 anos não se queixa de um abuso sexual, a lei holandesa parte do princípio que o consentimento foi dado. Mais: a actual lei holandesa permite o sexo entre um adulto e uma criança com menos de 12 anos, caso os pais da criança dêem autorização. Segundo uma associação do lobby gay holandês (D.A.I.H. – Dutch Association for the Integration of Homosexuality), e passo a citar,

“Esta lei dá espaço às crianças, aos pais e aos amigos adultos, no sentido de se permitirem contactos sexuais. Ninguém tem o direito de interferir no sexo entre um adulto e uma criança, desde que seja de comum acordo.”

Portanto, fica aqui claríssimo que o movimento gay internacional defende a legalização da pedofilia – o mesmo movimento gay que reivindica a adopção de crianças por duplas de gays.
As associações gay dos vários países funcionam numa lógica organizacional similar à da Al Qaeda: estão todas imbuídas do mesmo espírito e da mesma ideologia, mas com tácticas diferentes adaptadas a cada país. Mas os objectivos e a agenda política de todas as associações LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgenéros) são os mesmos: “casamento” homossexual que permitiria o acesso legal ao convívio íntimo com crianças através da adopção – numa primeira fase; legalização da pedofilia – numa segunda fase; luta pelo “casamento” múltiplo promíscuo bissexual (poliamoria) – numa terceira fase; a extinção, pura e simples, da instituição do casamento, numa quarta fase; e finalmente, a celebração cultural da supremacia social da homossexualidade.

A organização americana National Committee to Prevent Child Abuse (NCPCA) publicou um estudo que revela que os abusos sexuais sobre crianças são cometidos na sua maioria, por homens adultos (90%). Das vítimas, cerca de 35% são crianças do sexo masculino. Se tivermos em conta que a população homossexual é de cerca de 2%, podemos dizer que membros de uma minoria de 2% da população são os responsáveis por 1/3 de todas as crianças vítimas de abuso sexual. Naturalmente que esta conclusão pode ser considerada “vaga” e “generalizante”, até porque há quem diga que a percentagem de homossexuais não é de 2%, mas de 5%, de 10% ou mesmo de 20%.

Contudo, um outro relatório publicado por um médico psiquiatra americano (Dr. Paul Cameron) em 1990, revelou o seguinte:

  • Num período de 22 anos, 153 pederastas abusaram sexualmente de 22.981 crianças do sexo masculino.
  • Num período de 18 anos, 224 pedófilos abusaram sexualmente de 4.435 crianças do sexo feminino.
  • A média de abusos sexuais por indivíduo é de 150 meninos por cada pederasta, e 20 meninas por cada pedófilo, o que dá uma relação de 7,5 para 1.

Naturalmente que estes números revelam apenas os casos conhecidos, porque muitas crianças ocultam o abuso sexual de que são vítimas.

Uma das diferenças entre a pedofilia (heterossexual) e a pederastia (pedofilia homossexual) é que, no primeiro caso, não existe nenhuma organização política que a reclame como sendo legítima. O mesmo não acontece no segundo caso. Os pedófilos homossexuais (pederastas) reivindicam publicamente, e de uma forma politicamente organizada, a legalização da pedofilia homossexual, enquanto este tipo de reivindicação não passa pela cabeça dos pedófilos heterossexuais – talvez porque não estejam organizados. Esta diferença é essencial e prévia a qualquer tipo de análise do fenómeno da pedofilia.

A pederastia e a adopção de crianças

A prioridade do lobby gay, desde há 20 anos a esta parte, tem sido a infiltração na alta politica, tanto na Esquerda como na Direita. Por exemplo, vemos neste momento três líderes políticos portugueses claramente ligados ao lobby gay: na Esquerda, José Sócrates e Francisco Louçã (por razões diferentes); na Direita, Paulo Portas. A estratégia é o cerco político ao eleitorado, pela Esquerda e pela Direita, para que não possam existir alternativas culturais à agenda gay.
De facto, a rede LGBT tem tido tanto sucesso, devido à infiltração de homossexuais na alta política, que o comportamento sexual homossexual não só foi tolerado em alguns países, como aceite; não só aceite, como afirmado; não só afirmado, como promovido; e finalmente, não só promovido como codificado na lei que prevê penalizações para quem exiba “intolerância” ou “ódio” em relação ao comportamento e cultura gays – isto é, passou a ser obrigatório. Não se riam, porque é verdade, e dá mais vontade de chorar.

Mas a situação parece estar a mudar, e tudo aponta para o facto de a janela de oportunidade política do lobby gay se estar a fechar. A recente posição do parlamento francês de recusa peremptória e inequívoca em equiparar o “casamento” gay ao matrimónio – exactamente por causa da adopção de crianças – foi um duro golpe para os ideólogos do lobby gay. Por outro lado, o Presidente francês, F. Sarkozy, anunciou recentemente que fará passar uma lei que permitirá a castração química dos pedófilos, depois de cumprida a pena de prisão. A França dá o sinal que os outros países europeus pressionados pelo lobby gay, como Portugal, tanto esperavam.
Estamos em plena guerra cultural e civilizacional: em Portugal, José Sócrates defende a adopção de crianças por duplas de homossexuais, e em França nem sequer o “casamento” gay é equacionado pelo parlamento. A maior parte dos países, como Portugal, tende a assumir uma posição moderada de concessão de equivalência das “uniões gay” às uniões-de-facto heterossexuais, que dá aos casais praticamente todas as vantagens do casamento, excepto a possibilidade de adoptar crianças, para além de limitações nos direitos relacionados com heranças em caso de filhos nascidos anteriormente à união-de-facto. Actuar com moderação nesta matéria, não radicalizando posições, é a melhor forma de combater o radicalismo ideológico gay; o pior inimigo do lobby gay é o bom-senso político que trate as situações iguais de forma igual, e as situações diferentes de forma diferente.

Os ideólogos gay (como qualquer tipo de ideólogos) são os que, no seio das organizações gay, absolutizam e radicalizam as posições e a agenda política, de forma a terem as respostas mesmo antes de as questões políticas se colocarem. Os ideólogos gay (como os outros) são intolerantes por natureza e odeiam quem questione, sob o ponto de vista filosófico e ético, as condições que eles exigem à sociedade. Os ideólogos gay (e todos) não conseguem pensar a política sem promoverem causas politizadas, e levados ao extremo, os ideólogos defendem mesmo regimes facciosamente politizados. Os ideólogos gay (como os outros), detêm uma confiança suprema na invencibilidade da sua agenda política com o propósito da conquista do poder político, desprezando totalmente – como todos os ideólogos – a importância da maioria social e da solidariedade comunitária como um valor em si mesmo.

É essencial, para os ideólogos, a “criação” de um demagogo que encarne as suas posições e a sua agenda política. Em Portugal, José Sócrates foi o demagogo escolhido pelo lobby gay (para além de ter sido também a escolha do lobby da construção civil), depois do terramoto causado pelo processo do escândalo de pedofilia da Casa Pia.
O demagogo é um guru político sujeito a culto que se auto-proclama detentor da verdade política. Para o demagogo, qualquer desafio de ordem filosófica à sua crença é classificado como um ataque Ad Hominem. Para um demagogo, os debates filosóficos não servem para nada, e por isso, descambam sistematicamente na utilização de slogans elaborados pelos seus ideólogos, e em reacções agressivas em relação aos seus interlocutores.

Acontece que os ideólogos gay começam a ficar nervosos, e a dúvida sobre a vitória da causa instala-se. Na minha opinião, este nervosismo tem a ver com o fracasso da estratégia política pós-modernista em geral, liderada por ideólogos e demagogos marxistas culturais, feministas marxistas, globalistas do pós-colonialismo e materialistas culturais, que estão na génese das ideologias pós-modernistas que infectaram politicamente e contaminaram as disciplinas académicas universitárias nas áreas das ciências comportamentais e da sociologia, o ensino em geral, e os governos.

A estratégia dos ideólogos e dos demagogos pós-modernistas tem três vectores principais: o conceito de tolerância absoluta, o igualitarismo absoluto, e a propaganda.
A ideia da tolerância absoluta falha quando as posições dos ideólogos PC se impõem na sociedade contra a vontade de uma maioria considerável da população, em favor do predomínio de minorias politicamente influentes. O povo constata que a tolerância absoluta só existe para o lado que mais convém a quem detém o poder.
Com o conceito de igualitarismo absoluto, os ideólogos PC defendem a ideia de que todas as morais são iguais, e igualmente válidas. Assim, a reivindicação de uma moral universalmente válida é, para os ideólogos e demagogos PC, considerada como um acto de intolerância, e portanto, esta reivindicação não deve ser tolerada pelos que defendem a tolerância absoluta, isto é, defendem a tolerância absoluta só em relação aos casos que convêm a quem detém o poder.
A propaganda faz o resto. O problema é que o povo não é tão estúpido como se pensa, e a estratégia PC tem vindo ser compreendida pelos povos mais politizados da Europa, como é o caso do povo francês.

Quando José Sócrates defende publicamente o “casamento” gay e a adopção de crianças por duplas de homossexuais, acaba por seguir o desiderato dos ideólogos do lobby gay que reivindicam a legalização da pederastia. Dada a íntima ligação entre a pedofilia e o movimento gay internacional – como ficou demonstrado acima, e porque “em política, o que parece, é”, podemos concluir que o actual Primeiro-ministro de Portugal ou defende tacitamente a legalização da pedofilia – ou é estúpido.

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