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Domingo, 18 Fevereiro 2024

O triunfo dos porcos da pseudo-ciência

Filed under: Ciência,Cientismo,comunicação social,me®dia,merdia — O. Braga @ 11:34 am

Na França de Macron, saiu pela calada uma nova lei que condena a três anos de prisão quem criticar publicamente as injecções de mRNA, vulgo “vacinas” do COVID-19. Assiste-se aqui a uma aliança entre a política, a pseudo-ciência e os me®dia — o triunvirato dos porcos que controlam o nosso tempo.

A política globalista trabalha progressivamente para o fim da validade do voto do cidadão, em que a expressão popular nas urnas se transforma num pró-forma — passa de símbolo da vontade popular, a um sinal público e político que pode ser alterado a bel-prazer pelas elites globalistas; a pseudo-ciência está totalmente ao serviço dos poderosos da finança globalista e da política antidemocrática; e os me®dia (órgãos de comunicação social) estão controlados pelos globalistas do Grupo dos Trezentos.

A ciência contemporânea pode ser concebida mediante dois filtros principais: a falsificabilidade, de Karl Popper, e o "Vale Tudo", de Feyerabend.

Em epistemologia, a falsificabilidade é o carácter das teorias científicas que são sempre susceptíveis de serem refutadas pela experiência, mas que nunca podem ser definitivamente confirmadas ou corroboradas.

Em contraponto, foi ao abrigo do princípio do “vale tudo” de Feyerabend que, por exemplo, Stephen Hawking afirmou num livro que “o universo surgiu do nada”; ou, que a homeopatia é considerada parte da ciência. Quando, em ciência, "Vale Tudo" — podemos até afirmar “cientificamente” que o mundo vai acabar em 10 anos por causa do CO2 na atmosfera. fim do atlantico web

Sai no jornal Púbico a notícia “científica” segundo a qual o oceano Atlântico vai acabar em 20 milhões de anos. E ¿por que razão será em 20 milhões de anos? ¿Será em 100 milhões de anos? ¿Esta teoria é falsificável? A resposta é “não”.

Seria como se eu afirmasse aqui que “todos os deuses falam grego”: ¿esta proposição é falsificável? Claro que não.

A confusão actual entre ciência, por um lado, e pseudo-ciência, por outro lado, é total; e serve sobretudo os interesses das elites globalistas e as suas organizações de caciques nacionais (os partidos políticos que se dizem “democráticos”, mas que têm práticas antidemocráticas).

Poucos meses antes de morrer, João Lobo Antunes afirmou, num programa de rádio (eu ouvi), que a ciência, até ao fim da década de 1960, dedicou-se a resolver problemas concretos da humanidade, mas que a partir dos anos 70 entrou na pseudo-ciência em que confunde ciência e filosofia.

Hoje, os “cientistas” encontraram uma forma de acabar com a filosofia: incorporaram-na na própria ciência.

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