A recente tendência “reformista” no Ensino do Estado assume uma carga política preocupante. A escola é, por definição, um local pré-político. Assistimos ao assalto da esquerda radical ao sistema de ensino do Estado, manipulando-o política e ideologicamente, e com o beneplácito do Partido Socialista de José Sócrates — e não tenho a certeza do que pensa, sobre essa tendência “reformista” radical, o Partido Social Democrata de Passos Coelho. Por isso, assumo que alterei a minha posição anterior face ao sistema de Educação.

2. Reforço da autoridade dos professores na escola do Estado. O professor não pode ser um simples “passador de informação”, mas tem que ser um educador. Quem não tiver as características necessárias para ser um educador, não pode ser professor; mude de profissão.
3. A “reforma” radical de esquerda em curso no nosso Ensino, para além de politizar a escola, sexualizou o ambiente escolar, seguindo a cartilha política/ideológica de Gramsci e Marcuse. As aulas de educação sexual amoral e sem a componente do afecto, e com dicas de sexo explícito, são apenas um exemplo dessa sexualização do ambiente escolar. Portanto, há que dessexualizar a escola.
4. Reintrodução da obrigatoriedade das aulas de religião e moral, distribuídas pelos vários credos — Judaísmo, Protestantismo, Catolicismo, Islamismo, etc. Os encarregados de educação e os alunos poderão escolher entre os vários credos em presença. A discriminação é feita pela negativa: os pais ateus terão que colocar por escrito que pretendem que os seus filhos sejam isentos de frequentar as aulas de religião e moral, e terão que frequentar, em substituição, uma aula de Ética. Para os alunos de escalões etários superiores, devem ser obrigatórias as aulas de filosofia, com programas adequados a cada ano de escolaridade.
5. Estabelecimento de um contrato escrito e assinado entre os encarregados de educação e a escola. Esse contrato prevê não só as linhas gerais da actividade na escola, como um compromisso dos pais em relação ao ambiente de estudo em casa (horas de televisão, horas de Internet, etc).
Tal e qual! Assino por baixo. Eu tenho sofrido na pele, desde há vários anos, as consequências. Apanho com os piores dos piores porque são seleccionados para entrar nos cursos secundários. Mais que professor, é preciso ser domador de feras. A filosofia e a moral são fundamentais.
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Comentar por Henrique — Sábado, 18 Dezembro 2010 @ 11:25 am |
Il n’y a que les fous qui ne changent pas d’avis.
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Comentar por José Ferrão — Sábado, 18 Dezembro 2010 @ 12:22 pm |
Sim. Mas só!?
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Comentar por cunha ribeiro — Domingo, 19 Dezembro 2010 @ 12:44 am |
C R : estes 5 pontos são o que eu considero ser sine qua non — a condição de todas as alterações.
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Comentar por O. Braga — Domingo, 19 Dezembro 2010 @ 3:13 am |