“O constante aumento do preço dos combustíveis de origem fóssil e o agravamento do efeito estufa são oportunidades que os empresários devem agarrar para investir nas tecnologias verdes, como os painéis fotovoltaicos, turbinas eólicas, mas também redes inteligentes de informação e comunicação.”
Quando Francis Fukuyama decretou o “Fim da História” com a vitória final do Neoliberalismo de Hayek — tal como Karl Marx já o tinha feito antes com a “vitória final” do comunismo marxista —, foi também o tempo em que Cavaco Silva foi primeiro-ministro; e incentivada por este, surgiu a geração dos “homens de sucesso”. Foi essa geração que logo a seguir escavacou Portugal, seguindo o modelo dos yuppies americanos que escavacaram a Bolsa de Nova Iorque em finais da década de 1990. (more…)
“A solução que advogamos é um modelo económico baseado nos recursos naturais, em oposição a uma gestão monetária ou política, e que se baseia no método científico, onde se tem de fazer um levantamento dos recursos que existem para saber qual a capacidade de carga do planeta.”
A utopia mais perigosa é aquela que se afirma como sendo anti-utópica, porque nega a sua própria condição e não tem consciência dela. Foi o caso do nazismo. Thomas More sabia que a sua utopia era utópica; Hitler recusava a condição utópica da sua utopia. (more…)
A saga do Zeitgeist continua, desta feita com uma adenda. Podem ver o filme aqui, mas o melhor será baixarem o dito para o V/ computador, porque tem 3 horas de visionamento.
Depois de todo um conjunto de argumentos contra o capitalismo, o que o filme não diz é qual é a solução. A isto chama-se “Teoria Crítica“, segundo o marxismo cultural (ou Utopia Negativa): critica-se tudo e todos até à exaustão, mas depois não se apresentam as propostas que estão escondidas na manga, talvez porque essas propostas alternativas possam ser ainda piores do que o objecto de crítica.
O que eu queria saber é o que os autores esclarecidos do filme propõem como alternativa ao famigerado capitalismo; queria saber, mas não me disseram.
I really do not want to hurt either your communist or liberal feelings, but we ought to deal with a historical truth: the odds that Karl Marx ever existed are minimal. All “Marx” story was forged upon Engels’ hidden personality, as the guy was a schizophrenic. Engels was a shy, squalid and mediocre philosopher until he started publishing some articles under the pseudonym of “Karl Marx”. As he was already known in Germany as being a dickhead, nobody listened to him anymore; so, the literature he published under “Marx” pseudonym helped him earning some money to pay for his syphilis disease treatment and buy his Italian lover (the worldwide known pimp Romano Cornutto) some deodorants and stuff like that.
One of the wide known and influent German anarchists, the Earl Von Brovsky, was very fond of Engels’ theories and realised he could take some political advantages by using them in the social mainstream opinion. So, as he was living in his castle near by the town of Treviri and had very good connection to the Illuminati, he managed to forge a birth certificated at Treviri town Hall in name of Engels’ underground personality: Karl Marx was “born” and so did the biggest lie of all times. (more…)
Leo Zagami foi um cabecilha de uma loja maçónica de Monte Carlo que desertou e “botou a boca no trombone.” Desde infiltrações na Igreja Católica para a corromper por dentro, até aos rituais satânicos, há de tudo um pouco.
O que Leo Zagami denuncia e que me preocupa, é a “Nova Ordem Mundial” que os pedreiros activamente tentam criar, “nova ordem” que passa pela trilateral, por Bilderberg e pelo controlo do poder mundial.
As teorias da conspiração são legítimas desde que existam indícios minimamente credíveis que coloquem a teoria da conspiração num patamar racional.
Dou um exemplo: quando dizemos que a maçonaria esteve por detrás dos grandes conflitos mundiais desde há 200 anos a esta parte, trata-se de uma teoria da conspiração, porque não podemos fazer prova desta alegação; mas a verdade é que podemos provar que a esmagadora maioria dos presidentes americanos pertenceram à maçonaria, inluindo o Harry Truman que mandou lançar as bombas nucleares sobre o Japão. Portanto, não existindo provas de que a maçonaria esteve por detrás das grandes guerras mundiais, podemos contudo afirmar que os grandes vultos da política mundial desde há 200 anos eram maçons, e concluir daqui que seria legítima a ilacção de que a maçonaria pudesse estar por detrás desses conflitos. Compreendido?
O que não podemos dizer é que o próprio governo americano mandou as torres gémeas abaixo e que os aviões que embateram nas torres gémeas não existiram; ou se existiram, não podemos dizer que os islamitas que pilotaram os aviões não existiram. Quando a teoria da conspiração ignora factos básicos, passa a ser uma idiotice. Compreendido?
Em segundo lugar, e sobre a referência do Zeitgeist ao cristianismo, já estou cansado de dizer que o cristianismo adoptou muitos rituais do paganismo pré-cristão, e seria prolixo enumerar aqui os rituais adoptados. Porém, o facto de o cristianismo ter adoptado muitos rituais pagãos não retira nada ao valor da mensagem de Jesus Cristo, e quem não vê isto não está a usar a sua inteligência. Quando matamos o mensageiro porque não gostamos da mensagem, não significa que a mensagem não tenha existido. Compreendido?
Quanto à economia mundial e à visão marxista do Zeitgeist, estamos conversados; ainda estou à espera que apareça um país marxista que tenha mais respeito pela cidadania do que os países capitalistas. Quando isso acontecer, darei mais atenção ao Zeitgeist.
As pessoas não acreditam que alguém possa ter a capacidade da “leitura diagonal”, seja de um livro, seja de um filme ou outra obra. Por exemplo, Álvaro Cunhal tinha essa capacidade desenvolvida de uma forma particular, que lhe permitia assimilar uma ideia de um texto compacto e longo em muito pouco tempo. A “leitura diagonal” tem muito de aliança entre a lógica empírica, a inteligência e o instinto.
Eu tenho sido aqui e aqui acusado sistematicamente de não ter visto totalmente o documentário Zeitgeist e de ter feito uma “leitura diagonal”, e de elaborar, por isso, juízos de valor errados. Jay Kinney é um escritor americano que viu o documentário todo e que faz aqui uma análise ao Zeitgeist, que diga-se, não tem um autor assumido, isto é, ninguém ainda deu a cara pela autoria do documentário – penso que só este facto diz muita coisa em relação à credibilidade do filme.
Estive, há dias, a ler um texto de Stephen Hawking em que ele defende a ideia de que o Homem terá que colonizar outros planetas antes do “Apocalipse” causado pelas armas biológicas e nucleares de destruição massiva, que transformarão a Terra num sítio inabitável. Também há alguns dias, comprei “A Desilusão de Deus”, de Richard Dawkins; li a primeira metade, e na segunda passei a uma leitura diagonal, porque não existe nada de novo em relação às teses conhecidas do “cientista” britânico.
A visão da História, segundo Dawkins, é paupérrima; os argumentos morais de Dawkins são obscenos, quando por exemplo culpa a perseguição religiosa aos judeus por parte da Igreja medieval e esquece-se da genética científica contemporânea que transformou a exterminação humana num método cartesiano.
Dawkins inventou um novo mito: os “Memes”, que segundo ele são os “vírus da mente” que se espalham e persistem nas populações humanas, e que a par dos genes, presidem à evolução. O pensamento de Dawkins é perigoso porque estende a genética ao pensamento, à intelectualidade e à cultura – introduzindo uma componente eugénica nestas áreas. (more…)
“A fé no nexo causal é uma superstição” – Ludwig Wittgenstein (1889-1951)
È interessante a opinião da populaça de que 1) a ciência não é dogmatizável, e 2) de que os mitos modernos não existem, porque partindo do princípio de que a ciência não é dogmatizável, as pessoas erradamente concluem que cabe exclusivamente à ciência denunciar e catalogar os mitos – o que dá muito jeito à política e ao dinheiro que manipulam e controlam a ciência. (more…)
“P’rá mentira ser segura, e atingir profundidade tem que trazer à mistura qualquer coisa de verdade…” – Poeta Aleixo
No seguimento aos comentários deste post, cheguei à conclusão de que, não tendo eu visto o filme documentário “Zeitgeist” até ao fim, não deixei de ter razão na apreciação que fiz dele após dez minutos de visionamento.
Se não existe nenhuma possibilidade de enraizar a ética no Absoluto, todas as reflexões são inúteis e a lógica não existe.
A elite actual cria propositadamente grande parte dos problemas sociais; e depois invoca a necessidade de restrição drástica da liberdade política para os resolver.
“O regime [republicano] está, na verdade, expresso naquele ignóbil trapo que, imposto por uma reduzidíssima minoria de esfarrapados morais, nos serve de bandeira nacional — trapo contrário à heráldica e à estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor. Está ali contudo a alma do republicano português — o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito mental, devem alimentar-se.”
(Fernando Pessoa)
« Para as elites, a dignidade humana já não é inata; e mitos científicos protegem o “direito à autonomia” que é mais importante do que a Verdade. »