
O Eurodólar
Na sua recente encíclica “Caritas in Veritate” que pode ser lida aqui em PDF, o Papa Bento XVI refere-se quatro vezes à “globalização”, e em nenhuma das suas referências se vislumbra qualquer sombra de espírito crítico. A posição do Papa face à globalização (imposta por Wall Street e pela City de Londres) não é de um “não” nem de um “sim”: porventura será a de um “nim”, mas nem este ficou claro.
Na medida em que a posição do Papa no que respeita à globalização ― aqui entendida como governo mundial ― não se traduz numa posição crítica, pode ser interpretada por alguns como uma posição favorável por parte do Vaticano a essa globalização.
Numa altura em que se prepara já a moeda mundial (o Eurodólar) imposta pelo G8 e sem ouvir sequer os países representados na ONU; numa altura em que se prepara uma taxa global por causa do “aquecimento global devido ao CO2″ — o maior embuste político de sempre — imposta pelo lóbi mundialista a que pertencem Al Gore e George Soros, e cujo valor taxado a nível mundial será gerido a partir de um off-shore nas Caraíbas; numa altura em que está em progresso uma campanha massiva contra a liberdade de expressão, nomeadamente na Internet onde se defende claramente a censura política ― seria importante que a Igreja Católica lançasse um “alerta à navegação” e não um sinal de submissão clara ao poder económico e político mundialista.
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