Quando discutimos com ateus temos que falar em ciência, porque é a única linguagem que eles entendem, e é através da ciência que os argumentos neo-ateístas e neodarwinistas são reduzidos ao absurdo.
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Segunda-feira, 14 Março 2011
O neo-ateísmo e a quântica (I)
Sexta-feira, 12 Novembro 2010
A herança judaica da nossa concepção da História
O tempo histórico linear é uma herança do Judaísmo. Em mais nenhuma outra cultura do mundo existia um sentido histórico linear, marcado por um qualquer tipo de messianismo. Em praticamente todas as culturas — e ainda hoje, em muitas delas, apesar da “colonização” judaico-cristã — o tempo é cíclico. A maior parte das culturas — incluindo a cultura romana — tinha como paradigma o tempo primordial (Ó Tempora! Ó Mores!).
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Terça-feira, 11 Maio 2010
A menina que parou no tempo
Brooke Greenberg é uma menina de 17 anos (à esquerda, na foto, na companhia da sua irmã Carly, com 13 anos e à direita). Com 17 anos, estaria perto da maioridade mas ainda gatinha e não fala, ou seja, tem a idade real de 1 ano. Ver a notícia no Times. Os cientistas não têm certezas sobre a causa do não-envelhecimento de Brooke, atribuindo possíveis e hipotéticas causas à estrutura do ADN; de facto, Brooke manteve-se 17 anos com idade de 1 ano, e com um envelhecimento seja extremamente lento. Ela parou no tempo.
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Quinta-feira, 22 Abril 2010
Será possível a reversibilidade do Tempo?
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Domingo, 28 Fevereiro 2010
A experiência do pensamento
O seu sonho, porém, é ver chegar um momento de menor vigilância ― o que exigiria uma noite mais negra do que alguma vez se viu ― em que pudesse fugir da frente de batalha e ser promovido, à conta da sua experiência de combatente, à posição de árbitro na luta entre os outros dois adversários. »
Franz Kafka, “Ele”, in “Notas do Ano de 1920”
Sábado, 19 Dezembro 2009
A origem da teoria do Eterno Retorno de Nietzsche
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Segunda-feira, 13 Outubro 2008
O Movimento cósmico e a respectiva subsidariedade segundo os níveis de organização

O inexorável Tempo
Naturalmente que o tempo está ligado ao movimento. É impossível mexermo-nos sem que influenciemos tudo no nosso universo; nem sequer podemos observar uma coisa sem mudar esse objecto e a nós próprios.
Quando Aristóteles diz que “o tempo é algo que pertence ao movimento mas não é o movimento”, quer dizer que o movimento não é só “tempo”, mas “algo” mais que o “tempo”, embora este esteja ligado ao movimento. O tempo acompanha o movimento e flui em duas direcções: do futuro para o passado, através dos buracos negros, e do passado para o futuro, através dos buracos brancos, embora normalmente nos pareça que ele (o tempo) flua numa só direcção, a do passado para o futuro.
Todas as coisas, em todos os “níveis de organização”, movem-se segundo uma sincrossimilaridade básica (uma espécie de princípio de subsidariedade cósmica no que respeita ao movimento), isto é, existe só um tipo de “acção de movimento” adaptada às diferentes dimensões (tamanhos) onde ocorrem esses movimentos. O movimento de uma galáxia constitui uma “onda de movimento” diferente da “onda” de uma estrela que se move, e diferente de uma “onda de movimento” de uma pessoa movendo-se na Terra. “Ondas” de tamanho diferentes determinam níveis diferentes de organização. Mas não existindo nenhum tamanho absoluto no interior do espaço-tempo, o tamanho da “onda” depende directamente do modo como ela é observada. Por isso, podemos dizer que apenas existem movimentos arquetípicos ― todas as escalas de organização operam em concorrência e movem-se de uma forma similar e síncrona (sincrossimilaridade).
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Sexta-feira, 11 Julho 2008
Thomas Huxley estava errado (2)
A consciência universal
No postal anterior vimos como o princípio físico da “complementaridade” se aplica às relações humanas e ao pensamento, e como a matéria se dissolveria na indistinção do olvido se não existissem as observações e pensamentos da “mente universal” ― de que fazemos parte ― acerca da matéria atómica. Vimos também o processo de auto-construção do pensamento humano, que está ligado à consciência universal onde a nossa consciência se percebe a ela própria.
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