Nos últimos dias, os me®dia têm propalado a ideia de que “a ciência criou vida artificial”, referindo-se a experiências realizadas recentemente nos Estados Unidos. Os me®dia , contaminados ideologicamente pelo desejo esquerdista de uma nova ética que ninguém sabe bem o que será, exultaram de felicidade.
O que se passou na realidade é que o genoma de uma espécie de bactéria foi “montada” por computador (através da informática) e depois inserida numa outra célula já existente na natureza. A célula assim “construída” começou a “funcionar”, dividindo-se e crescendo como uma célula natural. Repito: a célula em que o genoma, programado pelo computador, foi inserido, já existia no mundo natural.
O que os me®dia intuíram desta história seria equivalente a dizer-se que ao fazer um transplante de coração, a ciência criou uma nova vida, “esquecendo-se” que o doente do coração já existia antes do implante do novo coração.
O que assistimos foi a um êxito da técnica e não propriamente a uma revolução científica.
A micro-bactéria semi-sintética assim construída não é, em absolutamente nenhum sentido, alterada no seu estado natural.
Da mesma forma que alguém pode facilmente copiar o conteúdo deste postal sem entender patavina do eu aqui escrevo, também se pode replicar ou copiar um micro-organismo sem se perceber verdadeiramente o seu significado intrínseco. Foi o que aconteceu na realidade com a nova técnica, que os me®dia dizem ser “a criação de vida artificial”.
Dando outro exemplo, seria como se alguém dissesse que “a construção de um foguetão é uma coisa extraordinária porque a ciência criou todos os materiais usados na sua construção, não partindo de nenhuma base natural e pré-existente”. Só os me®dia merdosos se lembrariam de um argumento destes !
Ao contrário do que os me®dia propalaram, a nova técnica pode trazer grandes problemas a nível do bio-terrorismo; especialistas em combate ao terrorismo são de opinião de que a nova técnica pode trazer novas ameaças, com organizações terroristas a utilizá-la para criar micróbios ou espalhando doenças letais. A nível ambiental, a nova técnica pode causar estragos irreparáveis no meio ambiente, embora se diga que ela não será utilizada fora dos laboratórios americanos.
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