O que se passa é que o Estado português está, em muitos casos e por exemplo no caso das autoestradas SCUT, a chular o povo para meter o dinheiro no bolso de meia dúzia de empresas privadas. No caso das SCUT’s, a lógica é a seguinte: se as autoestradas dão prejuízo por falta de utentes, então o Estado cobre esses prejuízos das empresas privadas que exploram as SCUT’s à custa do dinheiro dos impostos dos portugueses.
Portanto, a solução é fechar as SCUT’s.
E o dinheiro que o Estado poupa no [autêntico] subsídio às empresas privadas que exploram as SCUT pode ser utilizado para ir melhorando, paulatinamente e segundo uma hierarquia de prioridades, a rede rodoviária nacional sem custos para o utente.
Em alternativa, os proprietários das SCUT são livres de colocar a portagem a 10 Euros por quilómetro (ou coisa que o valha), o que na prática vai dar no mesmo: as SCUT fecham. É o [verdadeiro] mercado a funcionar.