Santana Lopes: “É impossível acabar com a austeridade”
O ex-líder do PSD justifica que “só essa opção torna, por si só, completamente impossível essa solução política”. “E tão só porque é impossível acabar com a austeridade”, aponta Santana Lopes, adiantando que, “na verdade, para falarem da realidade”, os que se opõem à lógica da austeridade, “têm de dizer o que defendem no lugar da austeridade”. “Recusar a austeridade é uma óbvia responsabilidade”, alerta.
“Existência de Portugal está em perigo”, diz Freitas do Amaral
“Para Freitas do Amaral, é preciso que a política alemã mude, porque está a dar cabo da Europa. O fundador do CDS indica também que uma outra situação que deve levar à convocação de eleições antecipadas é a necessidade de pedir um segundo resgate.”
O que é que estas duas avantesmas têm em comum? São ambos euro-federalistas e apoiantes incondicionais da permanência de Portugal no Euro. E porquê? Porque fazem parte de uma elite de sibaritas e nepotes que dependem das sinecuras e privilégios que a União Europeia providencia.
Segundo o dicionário, “austeridade” pode significar várias coisas, por exemplo: “rigor de disciplina”, “severidade”, “penitência”, “mortificação da carne”. Será que, para Santana Lopes, “austeridade” significa “rigor de disciplina”, ou “mortificação da carne”? (a carne dos outros, e não a dele). É que se a austeridade for “mortificação da carne”, os portugueses vão ter que passar a ser obrigados a frequentar saunas gay criadas e subsidiadas pela Santa Casa da Misericórdia.
O delírio de Freitas de Amaral, ao confiar o destino de um pais e de uma nação com 900 anos de existência em uma putativa e eventual mudança da política alemã, é confrangedor. Não é o povo que tem medo, porque o povo já não tem grande coisa a perder: são as elites e a classe política que andam aterrorizadas com a perspectiva de perder privilégios ilegítimos.
A Islândia é um país e uma nação com cerca de 400 mil habitantes, em um território onde não cresce quase nada do chão porque está coberto de gelo durante todo o ano – e esse país não só recusou o Euro mas também recusou a entrada na União Europeia!
E nós temos uma classe política composta maioritariamente por autênticos chulos, pagos a peso de ouro pela União Europeia para manter Portugal e os portugueses em um processo de construção política de uma escravidão institucionalizada.