perspectivas

Sábado, 16 Julho 2016

O nominalismo do Anselmo Borges, e o da Igreja Católica do papa Chico

 

O Anselmo Borges escreveu o seguinte acerca do Papa Bento XVI:

“Em 1972, [Bento XVI] ainda professor, escreveu um ensaio académico, manifestando abertura à admissão à Eucaristia dos divorciados recasados, no caso de a nova união ser sólida, haver obrigações morais para com os filhos, não subsistindo obrigações do mesmo tipo em relação ao primeiro casamento, "quando, portanto, por razões de natureza moral é inadmissível renunciar ao segundo casamento".

Ora, este ensaio foi retirado das "Obras Completas" de Ratzinger, cuja edição está a cargo do cardeal G. Müller, um dos opositores a Francisco, concretamente nesta questão”.

Não sabemos se o papa Bento XVI escreveu de facto aquilo; e, se escreveu, não sabemos em que contexto o fez. Mas demos de barato a veracidade do facto.


Eu estou disposto a mudar de opinião acerca do “recasamento católico” se me responderem racionalmente à seguinte pergunta:

¿Quem emite o juízo de valor acerca da nova união sólida, de haver obrigações morais para com os filhos, etc.? ¿É o Padre? ¿É a comunidade? ¿São os próprios recasados que julgam em causa própria?

  • Se for o Padre a emitir o juízo de valor (a julgar a consentaneidade do casal recasado com os requisitos da Eucaristia), estamos a admitir a ideia de que o Padre não pode errar, ou que o Padre não pode assumir atitudes de nepotismo.
  • Se forem os próprios recasados a julgarem-se a si mesmos, é dúbio que existam refractários: todos ou praticamente todos os casais recasados que frequentam a missa acharão que reúnem as condições necessárias para a comunhão eucarística.
  • Se for a comunidade a emitir um juízo de valor acerca do casal recasado, ficamos sem saber quem representa comunidade — porque haverá sempre, dentro da comunidade, quem não concorde com a maioria.

Podemos concluir o seguinte: ou a Igreja Católica admite a comunhão eucarística a toda a gente, independentemente de ser casados, recasados, e re-recasados, re-re-recasados, re-re-re-recasados, e de comportamentos e de acções privadas; ou se mantém a tradição do casamento católico. O papa Chico tem que escolher. “Ou há moralidade, ou comem todos”. Pois então, sigamos a opinião do Anselmo Borges e ponhamos toda a gente a “comer”.


Os julgamentos puramente subjectivos acerca do comportamento dos outros, são falaciosos. Para emitirmos juízos de valor, temos que nos basear em factos; ou então, ignoremos quaisquer factos e não julguemos ninguém. Parece ser esta última hipótese a defendida pelo Anselmo Borges e pelo papa Chiquito.

O nominalismo é uma deficiência psicológica que decorre de um subjectivismo radical; é uma doença existencial. Quando nos detemos no particular, de tal forma, que não conseguimos ver o universal, somos como um surdo que não consegue apreciar uma boa peça musical: temos uma deficiência cognitiva.

É verdade que a moral pertence à realidade subjectiva, mas os valores que regem a moral (os valores da ética) devem ser universais e racionalmente fundamentados. Se concebemos os valores éticos como sendo apenas válidos para cada indivíduo (nominalismo ético) e desprovidos de universalidade, a moral não pode existir.

Quinta-feira, 28 Fevereiro 2013

Autoridade e sensibilidade moral

Um médico contou-me uma história verídica de uma jovem mulher, com cerca de 20 anos de idade, que se dirigiu ao hospital para fazer um aborto. O médico teve a preocupação de lhe fazer um TAC (ou uma ecografia; não sei bem o termo técnico adequado) em que mostrou à jovem o embrião/feto (com cerca de 10 semanas de gestação, o coração está formado e já bate). Perante a imagem da ecografia, a jovem exclamou, divertida: “Tão engraçado!”. Mas a imagem do embrião/feto não a coibiu de fazer o aborto.

Estamos em presença, em relação a essa jovem, de uma falta de sensibilidade moral. Trata-se de uma analfabeta moral.

A sobrevivência da democracia depende da prevalência da autoridade moral na nossa sociedade, o que significa a necessidade de uma educação das nossas crianças consentânea com o combate ao analfabetismo moral que tende a atomizar a sociedade, e que é o esteio de um novo tipo de totalitarismo iminente e imanente.

De forma idêntica, é hoje relativamente vulgar que, na nossa cidade qualquer que seja, pessoas ajam de forma moralmente insensível — por exemplo quando alguém cai na rua com um ataque epiléptico. Nestes casos como noutros, há sempre alguém que olha para a cena de uma forma neutra, não compreende a urgência da situação e a necessidade de acudir de qualquer modo a essa pessoa que sofre o ataque epiléptico. É normal observar pessoas que passam ao lado da pessoa caída sem lhe prestar atenção, e há mesmo gente que se ri da situação como se de um caso anedótico se tratasse — essa gente é incapaz de ver o que a situação exige deles próprios. Estamos, nestes casos, em presença de analfabetos morais.

kindergarten webUm analfabeto moral não é necessariamente diminuído de raciocínio; pode ser um engenheiro da NASA, um médico de família que trabalha para o Estado, um juiz do Tribunal Constitucional, ou um Nobel da física. Ele simplesmente não adquiriu a sensibilidade moral necessária, ou porque é inatamente insensível à empatia e às emoções (o que é raro), ou porque sofreu uma metanóia psico-ideológica que lhe iniba a expressão da sua sensibilidade moral (por exemplo, os altos quadros do partido nazi alemão), ou, o que é hoje cada vez mais vulgar, porque não foi educado, na sua infância, de forma a adquirir essa sensibilidade moral (v. John McDowell).

Um analfabeto moral pode ser um indivíduo altamente inteligente, com grande capacidade de raciocínio e com um alto coeficiente de inteligência lógica-matemática. Ele simplesmente não teve pleno acesso, no seu processo de educação, às verdades morais que motivam por si mesmas a acção do indivíduo e independentemente do desejo [subjectivo]. A acção moral não depende apenas de uma deliberação racional, mas antes e sobretudo, é da ordem da percepção imediata e intuitiva de um estado de coisas (ibidem).

Para um analfabeto moral, uma situação de urgência moral não é um facto semelhante ou idêntico a um facto tal qual concebido por outra pessoa com sensibilidade moral. Sendo que um facto é algo que adquiriu uma estrutura através da nossa consciência, para um analfabeto moral, o facto de uma determinada situação de urgência moral não existe enquanto tal.

Hannah Arendt teve um momento escasso de lucidez — embora sempre ambígua como é sua característica — quando escreveu o seguinte:

“Desde então [desde a fundação da Igreja Católica] percebeu-se, e esse facto diz muito sobre a estabilidade de tal fusão [a fusão das regras morais e da política], que sempre que um dos elementos da trindade romana composta por religião, autoridade e tradição fosse posta em dúvida ou eliminada, as outras duas sofriam um forte abalo. Assim, Lutero enganava-se ao pensar que o seu desafio à autoridade temporal da Igreja e o seu apelo a um julgamento individual sem guias, deixariam intactas a religião e a tradição. Similar foi o erro de Hobbes e dos teólogos políticos do século XVII ao acreditarem que a autoridade e a religião poderiam ser preservadas na ausência da tradição. Semelhante, também, o erro dos humanistas ao acreditarem que era possível permanecer no seio de uma intacta tradição da civilização ocidental sem religião nem autoridade.” — Entre o Passado e o Futuro, 2006, página 141.

criança rezando webA partir do Iluminismo, todas as tendências culturais e mundividências psicóticas (utópicas) do movimento revolucionário (que não é só de Esquerda, ou daquilo a que chamamos de “esquerda”) desenvolveram-se acriticamente no Ocidente, minando a autoridade e criando progressivamente esse analfabeto moral a que chamamos “homem moderno”. Em Portugal, e desde o 25 de Abril de 1974, o processo revolucionário de fomento do analfabetismo moral tomou finalmente conta do processo de educação das nossas crianças nas escolas, separando a cultura antropológica tradicional, por um lado, da ideologia política que nega a religião, mina a autoridade e destrói a tradição, por outro lado.

Desde Aristóteles que sabemos que a educação das crianças é de primordial importância não só na formação do cidadão, mas também e sobretudo na formação do sujeito moral. E o que as nossas escolas têm feito, e principalmente na última década, é formar analfabetos morais. E o pior é que o analfabetismo moral é o orgulho da nossa classe política: leis como a do aborto, ou do divórcio unilateral e na hora, enchem de orgulho a classe política que temos. Simultaneamente, e de forma absolutamente irracional, a nossa classe política queixa-se de “falta de autoridade”, e alguns analistas políticos mais radicais relacionam a “falta de autoridade” com o “excesso de liberdade”: não conseguem ver que a “falta de autoridade” que grassa na nossa sociedade é uma “falta de autoridade moral”, e pouco tem a ver com a liberdade tornada disponível pela política — ou, como escreveu Nicolás Gómez Dávila: “Ninguém se revolta contra a autoridade, mas antes contra aqueles que a usurpam.”

Como escreveu Hannah Arendt, os adultos não se educam, o que significa que os estragos feitos pela intervenção do movimento revolucionário na educação dos nossos actuais adultos é apenas um mal que devemos tentar remediar. O que devemos fazer é reverter o actual processo de degradação da educação das nossas crianças promovida pelo movimento revolucionário (que inclui a maçonaria), nem que isso provoque o choro, baba e ranho de determinadas minorias políticas com claras tendências totalitárias (que inclui o lóbi político homossexualista).

A sobrevivência da democracia depende da prevalência da autoridade moral na nossa sociedade, o que significa a necessidade de uma educação das nossas crianças consentânea com o combate ao analfabetismo moral que tende a atomizar a sociedade, e que é o esteio de um novo tipo de totalitarismo iminente e imanente.

Sexta-feira, 11 Janeiro 2013

O fascismo da liberdade

Não foi por acaso que um bovinotécnico (* ver nota) chamou à atenção para este textículo de sua própria autoria. O texto começa por uma lengalenga para chegar ao corolário que começa aqui:

«Julgo que o tempo veio depois a ensinar-me alguma coisa, e aquela de que tiro maior proveito é a da volatilidade das paixões políticas, sobretudo quando combatemos, até ao extremo, por uma ideia que queremos que seja reconhecida por todos, como quase sempre sucede nos períodos de revolução.

(1) Na verdade, o domínio do político é o do que é comum a nós e aos outros, pelo que é absolutamente insensato querermos impor a quem pensa de modo diferente de nós aquilo que nós pensamos e em que acreditamos.

(2) A virtude duma sociedade livre não está tanto da democracia stricto sensu considerada, já que esta é essencialmente um método e não um fim, mas na pluralidade, isto é, na coexistência pacífica de todas as opiniões, e no respeito pelas escolhas do próximo, que devem ser tão livremente assumidas e decididas quanto as nossas.

(3) Há valores que são «melhores» do que outros? Não duvido. Por isso tenho e defendo os meus. Mas o que uma sociedade livre – e mais nenhuma outra – permite é que eu possa pensar de modo distinto dos outros, sem que isso signifique que nos excluamos reciprocamente.»

Há aqui uma série de equívocos que convém denunciar:

1/ Qualquer opinião é sempre uma imposição. Pode não ser uma imposição mediante a força bruta do Estado — ou pode não parecer, à primeira vista, uma opinião imposta através da força bruta do Estado —, mas é sempre uma forma de imposição. E quando alguém diz que “é insensato querermos impor, a quem pensa de forma diferente de nós, aquilo que pensamos e em que acreditamos”, está a querer impor aos outros a sua opinião segundo a qual “não devemos impor nada aos outros”.

Estamos aqui perante a liberdade negativa, que ganhando um unanimismo na cultura antropológica se transformou numa espécie de fascismo da liberdade, na medida em que atomiza a sociedade e transforma-a em campo fértil de proliferação de novas formas de totalitarismo.
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Quarta-feira, 16 Maio 2012

O multiculturalismo e o relativismo moral de Estado

Se perguntarmos a um esquerdista se a excisão feminina é legítima, provavelmente dirá que não é [e muito bem!] — talvez não por causa do acto de excisão em si mesmo, mas antes porque a mulher é considerada pela esquerda como uma “vítima da história”, e porque as questões do sexo são centrais para a esquerda como arma de arremesso contra a ética cristã [alguém disse que, “na época vitoriana, o sexo não existia; e que hoje, não existe mais nada senão o sexo”].
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Segunda-feira, 29 Agosto 2011

A herança ética de Espinoza

“Nós não desejamos uma coisa pelo facto de a julgarmos boa, mas julgamo-la boa porque a desejamos.”
— Espinoza [Ética]

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Terça-feira, 19 Julho 2011

Já estou a ver alguns “porcos de Epicuro” a ranger os dentes…

“O relativismo e a decadência” — pelo Prof. Adriano Moreira

“No centro do relativismo em que se vai deteriorando a identidade e capacidade dos ocidentais para sustentarem uma posição igual na coexistência em liberdade com as áreas culturais que antes dominaram em regime imperial, parece estar a questão da relação entre valor e preço, em que este serviu de eixo a um credo de mercado que conduziu à crise financeira e económica actual.”

Quinta-feira, 5 Agosto 2010

O Valor não é relativo

Filed under: ética,filosofia — O. Braga @ 5:26 am
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« Cada qual forja para si o mundo de beleza ou de fealdade em que habita. O que não significa que o valor seja relativo, mas justamente o contrário, visto que mostra como cada ser, pelo acto de participar no Absoluto, cria de algum modo o absoluto de si próprio. »

— Louis Lavelle (Traité des Valeurs)

Quinta-feira, 3 Junho 2010

A privatização do Bem

« A civilização [ocidental] pode, de facto, avançar e declinar em simultaneidade ― mas não para sempre. Existe um limite em relação ao qual se dirige este ambíguo processo; o limite é alcançado quando uma seita activista que representa a verdade gnóstica, organiza a civilização em forma de um império sob seu controlo. O totalitarismo, definido como o governo existencial dos activistas gnósticos, é a forma final da civilização progressista. »
— Eric Voegelin

A estratégia política da esquerda ao privatizar o Bem, tem como intenção diminuir a coesão social por via da diluição da homogeneidade cultural mínima e necessária à sociedade, tendo em vista, numa primeira fase, a imposição de um totalitarismo suave regido pela arbitrariedade de uma elite gnóstica de auto-iluminados.

A esquerda portuguesa — e mesmo alguns sectores do Partido Social Democrata — trabalha activamente para a privatização do Bem. No caso do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista, a ironia da situação revela-se através de um ideário político colectivista na economia, e da privatização do Bem na ética e na cultura.

Quando a esquerda fez a provar a lei do “casamento” gay, pretende fazer aprovar a adopção de crianças por duplas de gays, pretende fazer aprovar uma lei que permite a mudança de sexo no Bilhete de Identidade mantendo-se a barba e o pénis, pretende legislar em matéria de eutanásia, etc., o que a esquerda está a fazer é privatizar o Bem.
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Sexta-feira, 19 Fevereiro 2010

Aristóteles e o relativismo moral (1)

O relativismo moral não é um fenómeno exclusivamente moderno; foi sempre o reflexo de uma crise social e civilizacional, e as suas características principais são recorrentes ao longo da História.
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Sexta-feira, 4 Setembro 2009

A ética sofista politicamente correcta

etica-sofistaEste senhor parte de um princípio sofista: o de que a ética é coisa que depende da etnia. O sofista Hípias dizia que a proibição do incesto não era coisa natural porque existia um povo vizinho da Antiga Grécia que praticava o incesto, e por isso a ética dessa etnia era tão ética como a grega. Contudo, a proibição do incesto é absolutamente racional porque nela assenta a ordem da família: se os filhos casassem com as suas mães [como aconteceu com o Édipo da mitologia grega], deixava de ser possível a distinção entre gerações; deixaria de se saber quem são os pais, filhos, maridos ― as categorias fundamentais da família ruiriam e qualquer hierarquia como pressuposto da autoridade tornar-se-ia impossível.

A ideia politicamente correcta de que o tabu é, em si mesmo, irracional, e de que “a ética é coisa étnica”, traduz a absoluta irracionalidade do politicamente correcto. O tabu passa a ser tabu; gera-se um raciocínio circular.
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Segunda-feira, 31 Agosto 2009

Laicismo ou totalitarismo?

O Estado laico descamba hoje para duas coisas: ou o Estado ateu, ou o Estado da religião maçónica, que não são a mesma coisa dependendo da filiação gnóstica com maior influência no Estado em causa. A manifestação perceptível do Estado maçónico é o laicismo. Num caso ou noutro, tratam-se de religiões, sendo que o Estado ateísta entra numa contradição autofágica própria de um gnosticismo mais radical.

O laicismo é supostamente a equidistância do Estado em relação às diversas religiões (que inclui o ateísmo). Mas será que a obsessão laicista não se pode transformar numa espécie de “religião civil”?
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Quarta-feira, 1 Julho 2009

O estado da ética (2)

Filed under: ética,cultura,educação,filosofia — O. Braga @ 4:33 pm
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A descoberta dos valores

Cada cultura procede de uma selecção entre os valores que lhe são conhecidos. Se os valores existem predeterminados objectivamente, então reúnem-se as condições da ética: os valores possuem uma validade universal, são intemporais e são identificáveis nas suas características principais.

Assim como o artista e o cientista, o filósofo não inventa nem cria nada; apenas descobre a realidade. A teoria da relatividade já existia na natureza antes de Einstein a ter descoberto; todas as obras de arte de todos os artistas, existiam como possibilidades dentro da “constante cosmológica da natureza” ― 10120 ― de que falei aqui. Dentro desta constante cosmológica ― e mesmo para além dela ―, muitíssimas mais teorias científicas e filosóficas há para descobrir, e muitas obras de arte possíveis se mantêm no anonimato à espera dos artistas que nelas se inspirem. Os poemas têm a sua potencialidade no número 1 seguido de 120 zeros, o que significa que a produção poética desde o princípio da humanidade é irrisória. De igual modo, os valores morais existem objectivamente e o ser humano apenas os vai descobrindo à medida que vai evoluindo. Assim como existe uma verdade objectiva no domínio da natureza que o Homem vai descobrindo, também existem valores morais objectivos no domínio do espírito que o ser humano vai constatando. Por vezes, dá-nos a sensação de que o Homem involui em vez de evoluir; é difícil dizer quando uma crise significa uma decadência civilizacional porque o futuro é difícil de prever e uma crise pode ser sinal de desenvolvimento. Se “o futuro do Homem é o Homem” ― como escreveu o prof. Joel Serrão ― , está nas mãos do ser humano traçar esse futuro que não existe previamente definido, embora os valores para o construir já existam determinados.
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