« Com o envio de uma Nota à ONU, da autoria da Missão Permanente de Espanha junto das Nações Unidas, em Nova Iorque, datada de 5 de Julho e até hoje completamente desconhecida da opinião pública portuguesa, sendo por nós revelada em primeira mão, reacendeu-se a disputa que, nas últimas décadas, tem levado as autoridades espanholas a porem em causa a dimensão da Zona Económica Exclusiva de Portugal em redor das Selvagens pelo facto de, afirmam os espanhóis, as mesmas não deverem ser classificadas como ilhas, mas sim como “rochas”.
A Missão espanhola escreve taxativamente que “Espanha não aceita que as Ilhas Selvagens gerem, de modo algum, Zona Económica Exclusiva, aceitando, todavia, que as mesmas gerem mar territorial uma vez que as considera como rochas com direito unicamente a mar territorial.”»
– Selvagens – Reacendeu-se o conflito entre Portugal e Espanha sobre a ZEE das ilhas

O Amigo da Onça
Trezentos e setenta e dois anos depois de 1 de Dezembro de 1640 que expulsou o domínio filipino de Portugal que Espanha nunca aceitou; 198 anos depois da Conferência de Viena que outorgou a Portugal o direito ao território de Olivença que Espanha nunca respeitou; e trinta anos depois da entrada de ambos os países na União Europeia, Espanha continua a ter uma atitude de hostilidade gratuita e irracional em relação a Portugal.
Em resposta a esta contínua e multi-secular guerra de guerrilha castelhana em relação ao nosso país e ao nosso povo, a diplomacia portuguesa terá que mudar não só no que respeita aos apoios internacionais, mas também em relação à forma como lida com as nacionalidades espanholas – incentivando quanto for possível o desmembramento de Espanha em tantos países independentes quantas as nações que existem sob o controlo de Castela. E há muitas formas “politicamente correctas” de fazer isto.
É preciso acabar com a Espanha do centralismo castelhano, de uma vez por todas.