perspectivas

Quarta-feira, 1 Fevereiro 2017

Ódio

 

Depois de sabermos o que se passa hoje na Holanda e na Bélgica com a eutanásia fora do controlo, só podemos sentir ódio pelos políticos portugueses que a defendem — porque, das duas uma: ou acreditam na excepcionalidade cultural portuguesa, o que é um absurdo; ou sabem bem do que se passa e escolhem consciente- e intencionalmente uma prática social e cultural bárbara.

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Sexta-feira, 13 Janeiro 2017

Carta aberta ao deputado imberbe do Partido Social Democrata, António Carlos Sousa Gomes da Silva Peixoto

Filed under: A vida custa — O. Braga @ 12:43 pm
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PESTE GRISALHA

(Carta aberta a deputado do Partido Social Democrata)

Exmo. sr.

António Carlos Sousa Gomes da Silva Peixoto:


Por tardio não peca.

Eu sou um trazedor da peste grisalha cuja endemia o seu partido se tem empenhado em expurgar, através do Ministério da Saúde e outros “valorosos” meios ao seu alcance, todavia algo tenho para lhe dizer.

A dimensão do nome que o titula como cidadão deve ser inversamente proporcional à inteligência – se ela existe – que o faz blaterar descarada e ostensivamente, composições sonoras que irritam os tímpanos do mais recatado português.

Face às clavas da revolta que me flagelam, era motivo para isso, no entanto, vou fazer o possível para não atingir o cume da parvoíce que foi suplantado por si, como deputado do PSD e afecto à governação, sr. Carlos Peixoto, quando ao defecar que “a nossa pátria foi contaminada com a já conhecida peste grisalha”, se esqueceu do papel higiénico para limpar o estoma e de dois dedos de testa para aferir a sua inteligência.

A figura triste que fez, cuja imbecilidade latente o forçou à encenação de uma triste figura, certamente que para além de pouca educação e civismo que demonstrou, deve ter ciliciado bem as partes mais sensíveis de muitos portugueses, inclusivamente aqueles que deram origem à sua existência – se é que os conhece. Já me apraz pensar, caro sr., que também haja granjeado, porém à custa da peste grisalha, um oco canudo, segundo os cânones do método bolonhês. Só pode ter sido isso.

Ainda estou para saber como é que um homolitus de tão refinado calibre conseguiu entrar no círculo governativo. Os “intelectuais” que o escolheram deviam andar atrapalhados no meio do deserto onde o sol torra, a sede aperta a miragem engana e até um dromedário parece gente.

É por isso que este país anda em crónica claudicação e por este andar, não tarda muito, ficará entrevado.

Sabe sr. Carlos Peixoto, quando uma pessoa que se preze está em posição cimeira, deve pensar, medir e pesar muito bem a massa específica das “sentenças”, ou dos grunhidos, – segundo a capacidade genética e intelectual de cada um – que vai bolçar cá para fora. É que, milhares pessoas de apurados sentidos não apreciam o cheiro pestilento do vomitado, como o sr. também sente um asco sem sentido e doentio, à peste grisalha. Pode estar errado, mas está no seu direito… ainda que torto.

Pela parte que me toca, essa maleita não o deve molestar muito, porque já sou portador de uma tonsura bastante avantajada, no entanto, para que o sr. não venha a sofrer dessa moléstia, é meu desejo que não chegue a ser contaminado pelo vírus da peste grisalha e vá andando antes de atingir esse limite e ficar sujeito a ouvir bacoradas iguais ou de carácter mais acintoso do que aquelas que preteritamente narrou como um “grande”, porém falhado “artista”.

E mais devo dizer-lhe: quando num cesto de maçãs uma está podre, essa deve ser banida, quando não, infecta as restantes; se isso não suceder, creio que o partido de que faz parte, o PSD, irá por certo sofrer graves consequências decorrentes da peste grisalha na época da colheita eleitoral. Pode contar comigo para a poda.

Atentamente.

António Figueiredo e Silva

Coimbra, 28/04/2013

http://www.antoniofigueiredo.pt.vu

Obs:Esta carta vai ser enviada sob A.R. para a Assembleia da República.

Quarta-feira, 30 Novembro 2016

Não há uma alma caridosa que anuncie um voto de pesar pela morte de Hitler? É que “todas as mortes são de lamentar…”

Filed under: Esta gente vota — O. Braga @ 7:01 pm
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hitler-simpatico“Ao i, Simão Ribeiro afirmou que “nunca conseguiria votar favoravelmente um voto de pesar como aqueles que foram propostos à Assembleia da República, em que entre outras coisas, tentam branquear quem realmente foi Fidel, chegando mesmo a afirmar que Castro foi um construtor de paz e justiça social”. O deputado não nega, no entanto, “a relevância de uma figura incontornável” e afirma que seria incapaz de votar contra um pesar pela morte de alguém.

O vice-presidente da bancada do PSD Sérgio Azevedo anunciou ontem em plenário que o grupo parlamentar apresentará também uma declaração de voto sobre a morte de Fidel Castro. Ao i, Azevedo afirmou: Todas as mortes são de lamentar e o PSD nunca se opôs no parlamento a que os vários partidos prestassem homenagem póstuma a quem os inspira na sua doutrina. Foi o caso do PCP e é, pelos vistos, o caso do PS. O PSD é um partido humanista e contribuiu sempre para a estabilidade das relações diplomáticas com Cuba, mas isso não impede que estejamos nos antípodas daquilo que Fidel Castro representou e que não condenemos com veemência as atrocidades do seu regime que cortaram a liberdade e a dignidade humana em todas as suas dimensões.”

O Partido Social Democrata continua a mesma merda. Merece desaparecer como partido político.

Quinta-feira, 21 Julho 2016

Deputados do Partido Social Democrata que votaram com o Bloco de Esquerda a lei da "barriga de aluguer"

 

Margarida Mano, Margarida Balseiro Lopes, António Leitão Amaro, Simão Ribeiro, Duarte Marques, Lima Costa, Sérgio Azevedo, Paula Teixeira da Cruz, Costa Silva, Teresa Leal Coelho, Álvaro Batista, Miguel Santos, Fátima Ramos, Ângela Guerra, Firmino Pereira, Luís Vales, Regina Bastos, Pedro Pinto, Rubina Berardo, Cristóvão Norte.

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Sábado, 2 Julho 2016

O assalto da maçonaria ao Partido Social Democrata

Filed under: Política — O. Braga @ 7:31 pm
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Política   Alternativa no PSD  Passos dá espaço a Montenegro

 

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Sexta-feira, 13 Maio 2016

A Esquerda no Partido Social Democrata

 

Pedro Passos Coelho, Paula Teixeira da Cruz, Teresa Leal Coelho, Jorge Moreira da Silva, Carlos Abreu Amorim, Miguel Santos, Sérgio Azevedo, Ângela Guerra, Berta Cabral, Luís Vales, Sara Madruga da Costa, António Leitão Amaro, António Costa Silva, Fátima Ramos, Firmino Pereira, Emília Cerqueira, Álvaro Baptista, Duarte Marques, Regina Bastos, Margarida Balseiro Lopes, Pedro Pinto, Margarida Mano, Rubina Berardo, António Lima Costa.

É muita esquerda no Partido Social Democrata. Esquerda a mais. Esquerda que escolheu cirurgicamente o dia 13 de Maio para aprovar a lei da procriação medicamente assistida para toda a gente e a lei da "barriga de aluguer".

Domingo, 1 Maio 2016

O José Pacheco Pereira sempre foi um marxista

Filed under: A vida custa — O. Braga @ 12:31 pm
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“O que torna o Pacheco Pereira um traste moral não é as ideias que tem ou não tem. Passamos a semana inteira a ouvir coisas tão ou mais estúpidas do que aquelas que ele faz questão de repetir por todo lado em que lhe derem atenção, sem as acharmos, por isso, indignas. O que faz dele um traste é não ter a coragem de sair do PSD, e ir para Associação 25 de Abril, para o Bloco, para a Bloca, ou para onde lhe der na realíssima gana. Toda a gente tem direito de mudar.”

Insurgente

A ideia que o José Pacheco Pereira tem do Partido Social Democrata é a de que é um partido de esquerda. E ser de esquerda é sofrer de influência marxista.

jpp-marxOu seja, o José Pacheco Pereira é de opinião de que as experiências dos partidos comunistas (URSS, Cuba, etc.) não traduzem o desígnio de Karl Marx: foram erros históricos; e que o ideal marxista pode ser resgatado através do socialismo fabiano, em que o colectivismo vai sendo construído através da desconstrução do indivíduo — o individualismo radical que coloca o indivíduo isolado face ao Estado plenipotenciário; com o indivíduo isolado e atomizado, o reforço do Poder do Estado conduzirá ao colectivismo que o comunismo clássico não construiu de forma eficaz.

O José Pacheco Pereira sempre foi um marxista, embora relapso em relação ao comunismo soviético.

Nunca ouvirão de José Pacheco Pereira qualquer crítica às engenharias sociais propostas pelo Bloco de Esquerda e pela ala esquerdista do Partido Socialista. O José Pacheco Pereira é um gramsciano inconfesso, e por isso, hipócrita — pelo menos, o Bloco de Esquerda assume o estapafúrdio e o irracional. O silêncio de José Pacheco Pereira em relação à estratégia gramsciana de alienação do indivíduo na sociedade, faz dele um submarino marxista no Partido Social Democrata. Mas não é só ele: há muitos mais submarinos marxistas no Partido Social Democrata e no CDS/PP.

“Em 2013, a então maioria propôs que a expressão "Direitos do Homem" fosse substituída por Direitos Humanos. PS e BE votaram a favor, PCP e Verdes abstiveram-se”.

"Homem" não engloba as mulheres, disseram PSD e CDS em 2013

Alguém se admira que o Bloco de Esquerda quisesse alterar o Cartão de Cidadão para Cartão de Cidadania? O Partido Social Democrata e o CDS/PP defendem os mesmos princípios do Bloco de Esquerda.

A ideia de José Pacheco Pereira segundo a qual o Partido Social Democrata é um partido de Esquerda corresponde à verdade. E, como bom marxista, o José Pacheco Pereira não admite nem tolera que hajam correntes ideológicas divergentes dentro do Partido Social Democrata.

Domingo, 14 Junho 2015

É tudo uma questão de sexo sem responsabilidades

 

“Não pode haver trabalhadores à margem da protecção social. Eu conheço pessoas para quem o sexo é trabalho e, sendo trabalho, tem de haver direitos sociais.” É com estas palavras que o líder da Juventude Socialista, João Torres, defende a necessidade de legalizar a prostituição, questão levantada depois de o Bloco de Esquerda ter anunciado ao i, esta semana, que iria avançar com uma proposta nesse sentido já no programa eleitoral do partido. A JSD, ainda que com algumas reticências, também defende a legalização dos trabalhadores do sexo.

Na bancada socialista, Isabel Moreira concorda com a ideia dos jotas. A socialista tem vindo a criticar a falta de regulamentação numa actividade que apelida de “zona de ninguém”. “Não seria mais coerente os trabalhadores do sexo terem um contrato de trabalho comum, com descontos e impostos? Não seria melhor minorar as agressões por que esta gente passa numa zona em que o direito vira as costas e deixa andar?”, interroga-se a deputada.

JS, JSD e Isabel Moreira defendem a legalização da prostituição

Já imaginaram a esquerda a legalizar o trabalho doméstico da mulher/mãe de uma família com muitos filhos? Nunca!, porque uma mãe com muitos filhos dá a imagem “retrógrada” e “retrófoba” do sexo procriativo. Mas já o “casamento” gay, ou a prostituição, que são actividades sexuais niilistas, tem direito a todos os direitos e mais alguns.

Toda a actividade sexual sem qualquer assunção de responsabilidades tem o apoio da esquerda. Existe na esquerda uma obsessão contra qualquer código ético que implique o conceito de “transgressão moral”: tudo o que seja considerado imoral deve ser legalizado e objecto de direitos.

Um outro argumento clássico da esquerda é o de que “as prostitutas existem”. E se elas existem, então a actividade delas tem que ser legalizada. O mesmo se aplica, por exemplo, aos traficantes de drogas: se eles existem, o tráfico de drogas tem que ser legalizado.

Ou seja, se uma coisa existe, não compete à sociedade fazer juízos de valor sobre essa coisa. Em última análise e por absurdo, existem gatunos; e se existem gatunos, a gatunagem deve ser legalizada e pagar IVA e IRS.

Quando a agenda política da esquerda chegar ao fim, Portugal estará completamente destruído.

Sexta-feira, 17 Abril 2015

A “direita” já perdeu as próximas eleições

Filed under: Política,Portugal — O. Braga @ 9:10 am
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O anúncio da intenção de cortar — ainda mais! — nas reformas dos cidadãos foi a machadada final: a “direita” já perdeu as próximas eleições.

Deixar a política de comunicação do CDS/PP a cargo de neófitas como Cecília Meireles é “a morte do artista”. Neste aspecto o Partido Social Democrata anda melhor: o porta-voz do partido é o Marco António Costa, que apresenta uma credibilidade e uma maturidade que a Cecília Meireles não tem.

Dizer que se pretende cortar 600 milhões de Euros em reformas implica necessariamente dizer claramente os termos concretos e os detalhes desse corte. Defender esse corte de uma forma abstracta, como fez a “direita”, é uma política de comunicação desastrosa que anuncia já uma derrota eleitoral estrondosa.

Infelizmente é a “direita” que temos. “Quem se deita com crianças acorda mijado”.

Sexta-feira, 13 Março 2015

O maniqueísmo do Partido Socialista e do Partido Social Democrata acerca dos pobres e reformados

Filed under: Política,Portugal — O. Braga @ 12:41 pm
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Vamos tentar analisar este texto (aqui, em PDF).

Diz-se, no texto, que é preferível a ajuda em géneros (comida) aos pobres e reformados (defendida pelo Partido Social Democrata de Passos Coelho, e aparentemente também pelo CDS/PP de Paulo Portas), do que a ajuda através de prestações pecuniárias (em dinheiro), dadas aos mesmos pobres e reformados, pela SS (Segurança Social) — posição esta defendida pelo Partido Socialista de António Costa.

A posição do Partido Social Democrata é a de que a ajuda em géneros (comida) é mais justa e mais protectora dos pobres e reformados, quando comparada com a posição do Partido Socialista — em um contexto de gestão da pobreza que, alegadamente, decorre de escassez de recursos financeiros do país.

Ambas as posições partem do princípio de que pobreza é sinónimo de miséria, no sentido em que o pobre é aquele que vive apenas para não passar fome; nenhuma das posições reconhece ao cidadão (neste caso pobre e/ou reformado) qualquer potencialidade que possa ser útil à sociedade. Em ambas as posições, o pobre ou/e reformado é tratado como algo que poderia perfeitamente ser dispensável pela sociedade, como uma espécie de “imobilizado” contabilístico cuja despesa poderia ter sido evitada.

(more…)

Terça-feira, 3 Fevereiro 2015

Só nos faltava, neste governo, ter de aturar a Teresa Morais!

 

“Após ouvir as sugestões das empresas, nomeadamente, a importância de “sensibilizar os accionistas” que definem a escolha final nas administrações, a secretária de Estado considera que, tal como noutros países europeus, “não se pode descartar” a possibilidade de introdução de quotas de género nos conselhos de administração se as empresas portuguesas não aumentarem o número de mulheres em cargos de topo.”

Governo ‘ameaça’ empresas com quotas de género nos conselhos de administração

ceo-females1¿Agora o Estado vai impôr às empresas privadas os membros dos respectivos conselhos de administração? Mas que porra é esta?! Que PPD é este?! Se este partido é “liberal”, o que será o Partido Comunista?!

Tomem nota do nome: Teresa Morais — a “liberal” do Partido Social Democrata que alinha com o politicamente correcto.

Invocar ordens da União Europeia é falácia, porque a União Europeia deixa a cada Estado membro a liberdade de seguir ou não esta recomendação. A União Europeia recomenda; não impõe.

Continuem a votar no Partido Social Democrata… ou no Partido Socialista, que é a mesma trampa! Vai dar no mesmo!

Sábado, 24 Janeiro 2015

Teresa Leal Coelho, o preconceito contra os ricos, a adopção gay

 

Teresa Leal Coelho faz-me lembrar Helena Roseta: foi um erro de casting do Partido Social Democrata.

Nos anos da década de 1970 e princípio da década de 1980, Helena Roseta era a “coqueluche” do Partido Social Democrata — ela e Santana Lopes. Já em finais dos anos 80, Helena acabou no enxergão do Manuel Alegre. Pior do que Helena Roseta, só Basílio Horta.

“Quando discutimos a admissibilidade da co-adopção estamos a falar na necessidade de eliminar uma restrição que está concretizada na lei e que se aplica exclusivamente a situações que já existem. São crianças que vivem em determinada família. E, portanto, encontro na ordem jurídica portuguesa uma norma que proíbe a co-adopção no caso dos casais homossexuais. Essa restrição é discriminatória em relação à criança, porque fica menos protegida do que uma criança em iguais circunstâncias desde que o casal seja heterossexual.”

Teresa Leal Coelho: “Nos últimos 40 anos, a sociedade produziu muitos ricos, e alguns deles muito rapidamente”

O  Professor Doutor António Menezes Cordeiro refuta aqui a Teresa Leal Coelho. E o Professor Doutor Paulo Otero explica aqui por quê.

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