perspectivas

Sexta-feira, 15 Julho 2016

Para a Raquel Varela, os verdadeiros terroristas são os que denunciam o terrorismo

 

O Iluminismo transportou consigo a própria negação do Iluminismo, através do Romantismo. A Raquel Varela faz lembrar Rousseau:

“A organização colectiva das pessoas é a única forma de sairmos vivos do declínio histórico que estamos a viver e que faz o declínio do feudalismo parecer uma brincadeira de meninos”.

É claro que “o declínio histórico que estamos a viver” não tem nada a ver com as ideias da Raquel Varela. Ela é impoluta (entre outras coisas). Atira a pedra e esconde a mão; comete o crime sem deixar impressões digitais; e continua a ter acesso aos me®dia em posição de Vampe.

Conclui a Raquel Varela o seu raciocínio romântico afirmando que o camião de Nice foi conduzido por um terrorista ou por um louco (ela não tem a certeza se é terrorista ou louco), e que se trata de uma excepção, porque há muitos camiões que não são conduzidos por terroristas ou loucos; e por isso, não devemos generalizar o comportamento dos condutores de camiões e considerá-los todos terroristas ou loucos.

“A distopia é usar o excepcional e torná-lo na norma, usar a barbárie e concluir que nada podemos fazer a não ser fugir. Fugir para onde? e de quem?”

E — continua a Raquel Varela —, quem denuncia publicamente esses actos isolados e excepcionais dos poucos condutores loucos ou terroristas, está a usar a barbárie para criar o pânico social, ou seja, os verdadeiros terroristas são os que denunciam o terrorismo.

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Quarta-feira, 8 Junho 2016

A polícia feminina britânica

Filed under: A vida custa — O. Braga @ 1:09 pm
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A polícia feminina britânica adoptou o Hijab (véu islâmico) como parte do uniforme para as mulheres da comunidade islâmica, segundo notícia da BBC (Bolshevik Broadcasting Corporation).

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Entretanto já sugeri à BBC (por email) uniformes para a polícia feminina das comunidades Bantu e da Papua.

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Sexta-feira, 27 Maio 2016

O laicismo esquerdista é anticatólico

 

“Quando se fala em católicos, a esquerda é toda laica – e quer a Igreja longe dos dinheiros públicos. Quando se fala em muçulmanos, a esquerda é multicultural – e chega-se à frente com o cheque.”

João Miguel Tavares

Terça-feira, 29 Março 2016

A irresponsabilidade da Esquerda em relação à islamização da Europa

 

O Vítor Cunha escreve sobre a evolução do Islão:

“Significa isto que, um progressista, depois de permitir a destruição da ordem estabelecida by proxy, será obrigado a reconquistar o controlo dessas áreas para a comunidade global que pretende governar, eventualmente através de acções de extermínio, a julgar pela história”.

O objecto de ódio dos “progressistas” é a cultura de raiz cristã que, segundo Max Weber e Gramsci, está na origem do capitalismo.

Os “progressistas” aliam-se até com o diabo em pessoa, se for necessário, para combater a alegada “causa do capitalismo” (a cultura cristã e ocidental); e o que vier a seguir à derrota da cultura ocidental terá uma qualquer solução (não interessa agora saber qual; depois se verá). Vem daí o ódio visceral da Esquerda à cultura ocidental, que está na origem do multiculturalismo que é visto como um meio ou instrumento de combate contra o famigerado capitalismo.

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Domingo, 19 Julho 2015

A política de “inclusão” da Esquerda

Filed under: politicamente correcto — O. Braga @ 6:49 pm
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O presidente da Câmara Municipal de Nova Iorque, Bill de Biasio, decretou um dia de feriado na cidade pelo fim do Ramadão (Aïd el-Fitr). E na última parada gay de Nova Iorque, lá esteve também presente (ver fotos). O cristianismo é o inimigo a abater.

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No vídeo aqui em baixo vemos como a polícia do rei da Arábia Saudita decapita na via pública uma mulher acusada de adultério. Ela grita que está inocente. Nem na Idade Média isto se passava na Europa.

Os políticos da “inclusão” de Esquerda  deveriam ter o mesmo fim daquela mulher, e desta feita por motivos que não necessitam de prova.

Domingo, 22 Março 2015

O novo feudalismo invertido

Filed under: Política,politicamente correcto — O. Braga @ 5:28 pm
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Ao ler este artigo da Helena Matos, convém que o leitor não confunda “comunitarismo” e “multiculturalismo” — porque a palavra “comunidade” é invocada em um contexto de multiculturalismo. Em política, as palavras são muito importantes. Aliás, Marine Le Pen também utiliza o termo “comunitarismo” em vez de “multiculturalismo”.

O termo “comunitarismo” designa originalmente um grupo informal — uma corrente filosófica, e não propriamente uma doutrina — de autores de língua inglesa, por exemplo, Alasdair MacIntyre (católico), Michael Sandel (judeu religioso praticante), Charles Taylor (católico), e mesmo Michael Walzer em menor grau, que tomam parte, desde a década de 1970, num debate acerca da filosofia moral e política. Os comunitaristas defendem, contra os liberais, uma concepção da ética que assume a questão do sentido da vida que a prática histórica dos indivíduos e das comunidades pressupõe. A “comunidade” é vista aqui como a sociedade em geral. Ou seja, comunidade ≈ sociedade. Eu próprio identifico-me com os comunitaristas, por um lado, e com o neo-realismo tomista, por outro  lado (a minha forma de pensar pode ser resumida nestes dois planos).


A descrição que a Helena Matos faz das “comunidades multiculturalistas” (talvez este termo seja mais adequado), sendo real, é assustadora. O que estamos a assistir é a um incremento do potencial totalitarista na política a coberto da divisão da sociedade em castas, sendo que umas castas assumem maior importância real do que outras. E depois temos a casta dos novos párias, que é constituída por homens brancos heterossexuais e de cultura cristã.

O que se pretende (da parte dos progressistas) é o estabelecimento de um feudalismo invertido (e, por isso, totalitário), em que os grupos sociais ou comunidades multiculturalistas — os novos grémios ou guildas do novo feudalismo multiculturalista — são vistos pelas elites progressistas como “iguais” em um organograma oficial mas que não é real, porque há sempre umas comunidades mais iguais do que outras — ao passo que, no feudalismo propriamente dito, os grémios ou guildas obedeciam a uma hierarquia social bem definida (não existia igualdade de classes, mas havia liberdade de discussão interna nos grupos, grémios, guildas de pessoas do mesmo ofício ou da mesma classe social).

Trata-se aqui de uma analogia entre o feudalismo propriamente dito e o novo, evidentemente, para que se perceba como os progressistas pretendem dividir a sociedade em castas para poderem impôr um novo tipo de totalitarismo (marxismo cultural: Escola de Frankfurt → Marcuse → Habermas).

Não sei onde isto nos vai levar, mas tudo indica que os progressistas totalitaristas estão a ganhar a guerra instilando o medo e o pânico moral, e tirando partido da espiral de silêncio que se instala na sociedade. A maioria silenciosa anda aterrorizada e cala-se; e por isso é que faz falta a coragem da denúncia.

Quinta-feira, 31 Julho 2014

António de Sousa Lara e o multiculturalismo em Portugal

 

Um facto é algo que adquiriu uma estrutura na nossa consciência e, por isso, é um dado da experiência (que pode ser subjectiva) com o qual o pensamento pode contar. Ou seja, um facto pode ser subjectivo e/ou intersubjectivo. Um “facto intersubjectivo” é o que normalmente se chama de “facto objectivo” — que não é uma redundância, ao contrário do que pensa.

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Domingo, 9 Junho 2013

O director não-executivo da Goldman Sachs está de acordo com o Bloco de Esquerda

O representante da ONU e organizador do Fórum Global da Migração e Desenvolvimento é o inglês Peter Sutherland que é, também, director não-executivo do Banco Goldman Sachs International, e foi presidente do grupo petrolífero BP (British Petroleum).

¿ E o que é que o director não-executivo da Goldman Sachs (que “por acaso” é o organizador do Fórum Global da Migração e Desenvolvimento) defende, no que diz respeito às migrações populacionais e ao multiculturalismo ? Exactamente aquilo que o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista defendem! Ou seja, o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda estão de acordo com a Goldman Sachs.

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Sábado, 25 Maio 2013

Afinal, os desordeiros na Suécia não são portugueses…

Filed under: politicamente correcto — O. Braga @ 3:51 pm
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“Following an announcement by the Stockholm chief of police that they were not going to fight the rioters, nationalists in Sweden began organizing patrols. Muslim immigrants, largely Somalians, have been rioting and setting fires since Sunday night.
Reports are being posted online that large numbers of young Swedish men are now patrolling Stockholm and battling with the Muslim rioters.
The Swedish media states that a large number of police mobilized to prevent “50 right-wing extremists” from patrolling the streets of Tumba, a suburb of Stockholm.
This picture is allegedly Swedish nationalists who gathered in Stockholm to patrol the streets, after the police chief admitted they were dong nothing to stop the riots.”

Swedish nationalists reportedly battling Muslim rioters

Sexta-feira, 24 Maio 2013

‘Diversidade e enriquecimento cultural’, segundo a Esquerda

diversidade e enriquecimento cultural webUnrest in Stockholm’s suburbs continued for a fourth night as rioters showed their anger over a police shooting a week ago by setting fire to cars and buildings and pelting emergency workers with stones.

As many as 30 cars burned in the Swedish capital’s southern suburbs, while 11 were set alight in the Husby area, north of the city centre, where the violence broke out four days ago, police spokesman Kjell Lindgren said by phone today. Police detained one person, a 16-year-old girl suspected of preparing an act of arson. That followed eight arrests since Tuesday….

Last night, firemen trying to rescue a restaurant in Skogaas were attacked by stone-throwing youths. Police officers were also attacked in Husby. Several other suburbs also reported vandalism and fires.” — (via)

Sexta-feira, 7 Dezembro 2012

O liberalismo actual e a sua negação da liberdade do indivíduo (2)

Alain de Benoist escreve o seguinte:

« Uma nação só pode sobreviver se:

  • a) se o povo mantém plena consciência da sua História e das suas origens;
  • b) quando o povo se reúne em volta de um mediador, seja um indivíduo e/ou um símbolo (por exemplo, o Rei), que é capaz de juntar as energias e catalisar vontades para um destino comum;
  • c) se o povo consegue manter a coragem de designar os seus inimigos.

A liberdade não pode ser reduzida ao sentimento que alguém tenha acerca dela. Porque se assim for, tanto o escravo como o robô podem igualmente sentir-se livres.

Nenhuma destas condições ocorrem em sociedades que colocam o ganho económico acima de todos os outros valores, e consequentemente essas sociedades

  • a) dissolvem as memórias históricas;
  • b) extinguem o sublime e eliminam ideias subliminares respectivas;
  • c) assumem que é possível não ter inimigos. »

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Quarta-feira, 5 Dezembro 2012

Alain de Benoist, o liberalismo actual e a sua negação da liberdade do indivíduo (1)

Recomendo a leitura deste texto de Alain de Benoist, em que faz uma análise resumida da evolução do liberalismo desde a revolução burguesa de 1789. Não há nada no texto com que eu discorde: tenho vindo a dizer aqui essencialmente a mesmas coisas embora de forma esparsa e ao longo de muitos verbetes — embora eu pense que Alain de Benoist se esqueceu de referir o “factor China” que é contraditório na actual tendência ideológica ocidental.
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