Sexta-feira, 5 Outubro 2012
Quinta-feira, 4 Outubro 2012
Terça-feira, 25 Setembro 2012
Quinta-feira, 30 Agosto 2012
A vitória de Obama por intermédio de Romney
Because once women have the vote, they become a separate constituency with interests separate from those of men. This inevitably results (1) in female emotionalism and female resentment becoming central in politics; (2) in everyone bowing down at the altar of the mistreated, overworked “moms” of America, who are thus turned into a new type of oppressed ubermensch; and (3) in women as a group demanding substantive equality with men as a group. In short, sexual socialism.
O feminismo só pode prevalecer e prosperar numa sociedade fortemente controlada pelo Estado. Ou queremos uma sociedade livre, ou toleramos o feminismo e o controlo do Estado.
Mesmo que Romney ganhe as próximas eleições, terá sido uma vitória de Obama.
Passa-se, hoje, com o partido republicano, nos Estados Unidos, um fenómeno idêntico ao do partido (não) conservador inglês de David Cameron: já não conseguem pensar fora do esquema politicamente correcto.
Os movimentos políticos conservadores do Ocidente deixaram de ser um exemplo a seguir; devemo-nos concentrar nos exemplos de conservadorismo que vêm de outros países, como por exemplo a Rússia e a Hungria. A Ocidente, a diferença entre os partidos conservadores e partidos social-marxistas tende a ser nenhuma, com a passagem do tempo. Estamos a caminhar para uma espécie de rotativismo partidário em que não existem diferenças essenciais entre os partidos políticos, e em que prevalece fundamentalmente um pensamento único.
O partido republicano de Romney assumiu o feminismo pela voz da sua mulher no congresso na cidade de Tampa. E ao assumir o feminismo, o partido republicano assume também o socialismo e, por isso, nega uma sociedade livre, na medida em que o feminismo e a sociedade livre são incompatíveis.
Estamos perante o princípio do terceiro excluído: o feminismo só pode prevalecer e prosperar numa sociedade fortemente controlada pelo Estado. Ou queremos uma sociedade livre, ou toleramos o feminismo e o controlo do Estado.
Terça-feira, 7 Agosto 2012
Mitt Romney e Ayn Rand
Chega-me a informação que Mitt Romney está rodeado de jovens políticos admiradores de Ayn Rand e da sua teoria ética [o Objectivismo]. É surpreendente como alguém que se prepara para governar um país possa ser permeável à ética de Ayn Rand — porque o Objectivismo não é uma teoria económica, mas sim uma teoria ética, e como sabemos, a ética é parte da metafísica.
Por exemplo, a teoria económica de Hayek [por favor não confundir com a de Von Mises] tem consequências éticas, mas não é propriamente uma teoria ética; de forma semelhante, no marxismo, a teoria económica tem consequências éticas. Porém, no caso do Objectivismo de Ayn Rand trata-se, em primeiro lugar, de uma teoria ética — de uma mundividência metafísica — que tem certamente consequências económicas, políticas e culturais.
Sendo verdade que Mitt Romney é permeável ao Objectivismo de Ayn Rand, não podemos dizer dele que seja um conservador, porque existe uma incompatibilidade total entre o Objectivismo e a visão tradicional e conservadora cristã da sociedade. Aliás, é compreensível a sua eventual adesão ao Objectivismo porque Mitt Romney não é cristão; e por isso não foi, desde a primeira hora, o “meu candidato” [foi Rick Santorum].
Do ponto de vista da filosofia e da ética, o Objectivismo é paupérrimo e não tem nada de original senão um sincretismo pobre e mal construído entre Nietzsche e a corrente marginalista de Carl Menger e Walras. Nenhum manual sério — repito: sério — e completo de filosofia menciona Ayn Rand; ela simplesmente não conta para a história da filosofia. Por isso é que me surpreende que políticos próximos de Mitt Romney, como por exemplo Paul Ryan, sigam as ideias de Ayn Rand.
De Nietzsche, Rand foi buscar a noção de selecção natural darwinista que alegadamente determina as elites [social-darwinismo] e o desprezo pelo Cristianismo e pelos cristãos. De Carl Menger e do marginalismo, Rand foi buscar a noção utilitarista radical segundo a qual “é tão útil a oração para o homem santo, como é útil o crime para o homem criminoso” [sic]. E é esta síntese ideológica perigosíssima que parece estar a influenciar Mitt Romney.
Se eu fosse partidário de Obama, exploraria esta aberração ideológica até ao limite possível.
Terça-feira, 15 Maio 2012
Sexta-feira, 11 Maio 2012
Republicano burro
“O republicano Mitt Romney, provável adversário do democrata Barack Obama nas eleições presidenciais norte-americanas de Novembro, admite a adopção de crianças por casais homossexuais, apesar de reiterar ser contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.”
via Romney admite adopção de crianças por casais homossexuais – Mundo – PUBLICO.PT.
O problema do partido republicano americano é que, provavelmente, entrará brevemente em desintegração. Visões políticas como as de Ron Paul, Rick Santorum e/ou Mitt Romney marcam linhas divisórias ideológicas que tendem a acentuar divergências políticas irreconciliáveis.
Ao contrário do que acontece com Rick Santorum, as linhas ideológicas de Ron Paul e de Mitt Romney existem em função das ideias libertárias e neomarxistas do partido democrático americano; ou melhor dizendo, é o partido democrático que estabelece as premissas ideológicas fundamentais, em função das quais, tanto Ron Paul como Mitt Romney, acabam por estabelecer os seus programas ideológicos.
Terça-feira, 3 Abril 2012
O que existe em comum entre estas três personagens?
Donald Trump é o multi-milionário apdeuta americano que financia a organização do evento Miss Universo que admitiu a candidatura do transgénero Jenna Talackova; e é o mesmo que apoia e financia a candidatura do republicano Mitt Romney à presidência dos Estados Unidos. O que existe em comum entre estas três pessoas é o semi-analfabetismo neoliberal de Donald Trump.
Sobre este caso, já escrevi aqui.