perspectivas

Sábado, 16 Fevereiro 2013

Heidegger é um exemplo acabado do gnosticismo moderno

Filed under: gnosticismo,religiões políticas,Ut Edita — O. Braga @ 9:12 am
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« Em filosofia, tornar-se inteligível é um suicídio » — Martin Heidegger (“vom Ereignis”)

Uma das principais características dos gnósticos da antiguidade tardia era o seu (deles) orgulho na sua ininteligibilidade do discurso. Para eles, a ininteligibilidade identificava-se com o esotérico e com a capacidade exclusiva do acesso à verdade por parte da classe dos Pneumáticos, em detrimento da classe dos Hílicos, para quem o acesso à compreensão do discurso gnóstico da verdade estava vedado, e por isso, os Hílicos estariam privados da “salvação”. Este mesmo princípio da ininteligibilidade — do “segredo” — de uma plêiade de iluminados esteve sempre presente, também, na maçonaria. (more…)

Sexta-feira, 7 Setembro 2012

A demitificação e desmistificação de Heidegger

Heidegger foi tudo menos original.
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Sexta-feira, 10 Junho 2011

A “Introdução à Merdafísica”, de Heidegger

“Todos os entes se equivalem. Qualquer elefante numa selva qualquer da Índia é tão ente como qualquer processo de combustão química no planeta Marte, ou qualquer outra coisa.”

— Martin Heidegger, “Introdução à Metafísica”

Não sei bem há quantos anos tento ler a “Introdução à Metafísica” de Heidegger. Quando chego à página 12 e me deparo com esta proposição, fecho o livro e espero pela próxima tentativa de leitura do livro, que poderá chegar daqui a um par de anos, ou mais.

De vez em quando, quando estou à procura de um outro livro, deparo-me com a lombada da Metafísica, ali, solitário por entre a multidão de outros livros. E digo para com os meus botões: “é desta que o vou ler até ao fim”. Pego nele e recomeço a sua leitura, mas quando chego à página 12, como que por reflexo condicionado, paf!, fecho o livro e volto a colocá-lo na estante.

O título do livro está errado. Não deveria ser “Introdução à Metafísica”, mas antes “Introdução à Merdafísica”.
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Sábado, 14 Novembro 2009

Martin Heidegger

Filed under: filosofia — O. Braga @ 10:53 am
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Embora eu não defenda a censura e a queima de livros, penso que existem dois autores ― um no século 19 e outro no século 20 ― cujos livros deveriam ser prefaciados por alguém com saber suficiente e eticamente competente, que chamasse a atenção dos leitores incautos sobre o que iriam ler, e dando-lhes indicações sobre o que as ideias impressas podem significar em termos de alienação ideológica. O primeiro, o do século 19, é Nietzsche de quem já aqui falei bastante; e o segundo é, na minha opinião, o mais perigoso pensador do século 20: Martin Heidegger. E porquê?
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