perspectivas

Quinta-feira, 7 Abril 2016

O Maltez é juiz em causa própria

 

jm-asneira

Quarta-feira, 6 Abril 2016

As “bocas” de ontem do Maltez

 

jm-soberanismo-dos-pequeninosO Maltez parece os comunistas da URSS: quando o comunismo estava em declínio, diziam que “é preciso mais socialismo”. Quando o globalismo evidencia a sua perversidade, o Maltez diz que é preciso mais globalismo — afirmando que “o soberanismo dos pequenos e médios dá só para palpites de futebol”.

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O Maltez não é contra o globalismo: é contra este globalismo que utiliza o papel moeda (ver este vídeo). O reforço do globalismo do Maltez passa pela eliminação do papel moeda e a sua substituição pelo dinheiro digital (não pode ser de outra maneira!) que pode ser facilmente controlado pelas elites globalistas. O Maltez sugere uma emenda que é pior do que o actual soneto.

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O Maltez pressente que as fugas de informação do Panamá foram direccionadas contra o globalismo eurasiano e contra o globalismo islâmico — porque há poucos nomes anglo-saxónicos. E por isso, o Maltez ataca também Wall Street e a City de Londres. Este ataque não é contra as offshores: é contra o capitalismo entendido em si mesmo. O mundo globalizado, visto pelo Maltez, não tem poder financeiro que se sobreponha ao poder político (o que eu também defendo, através da soberania dos Estados); e a contradição do Maltez consiste em erradicar as soberanias ao mesmo tempo que pretende combater a supremacia globalista do poder financeiro sobre o poder político.

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A proposição “a lógica é uma batata” surgiu na Academia por intermédio de “intelectuais” que tinham dificuldade em raciocinar, e que, mesmo assim, conseguiram o seu alvará de inteligente — como é o caso do Maltez.


Adenda: tendo eu sido bloqueado pelo Maltez no FaceBook, estas imagens foram-me enviadas por alguém que tem acesso ao FaceBook dele, o que agradeço.

Terça-feira, 5 Abril 2016

O Maltez e o capital

Filed under: A vida custa — O. Braga @ 1:06 pm
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Ora vamos tentar analisar este “poste” do Maltez:

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Antes de mais temos que saber o que é o “capitalismo” — porque já sabemos o que é o “capital”: é o “vil metal”.

O capitalismo é um sistema económico que se baseia na propriedade dos meios de produção, e que pressupõe uma tendência para a concentração de capitais.

Segundo esta definição, podemos falar em capitalismo ateniense (da Atenas da Grécia antiga), de capitalismo romano do fim do império romano, de um capitalismo bancário na Idade Média (por exemplo, com os templários), de um capitalismo do Renascimento (Florença, Nuremberga), e, finalmente, também podemos falar de um capitalismo de Estado (URSS, Cuba, etc.). Porém, quando até há pouco tempo se falava em “capitalismo”, referia-se normalmente ao liberalismo económico da escola escocesa de economia que teve o seu principal intérprete em Adam Smith.

Portanto, se o capital é um roubo, temos que voltar à Idade da Pedra, ou ao tempo em que os animais falavam.

O tiro do Maltez

Filed under: A vida custa — O. Braga @ 11:39 am
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O Henrique Raposo, no seu ensaio “Alentejo Prometido” (pág. 57), descreve assim o “maltês”:

“Herdeiros dos velhos guerrilheiros, os famosos malteses andavam em bando, roubavam ricos e pobres e, quando não roubavam, ameaçavam deitar fogo a casas e colheitas”.

O maltês não era como o Zé do Telhado, aqui do norte, que roubava aos ricos para dar aos pobres; o maltês roubava indiscriminadamente ricos e pobres, e quando não roubava, ameaçava com a escatologia apocalíptica. O maltês — ou “maltez”, conforme o português anterior à reforma ortográfica de 1945 — era um sociopata libertário que impunha a sua própria lei.

os malteses

O Maltez publicou um “post” dirigido expressamente à minha pessoa. Diz ele que eu publiquei, na “casa dele”, um comentário “equivocamente anti-semita” (repare-se no “equivocamente”). Ora, basta ao leitor fazer uma pesquisa neste blogue sobre as palavras “judeu” e/ou “Israel”, para chegar à conclusão de que eu sou (equivocamente) “sionista”. Ora, há aqui um problema lógico: é o de que eu não posso ser simultaneamente anti-semita e sionista.

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Poderá argumentar-se que o Maltez não conhecia a minha opinião acerca dos judeus; e, vai daí, equivocamente jogou pelo seguro — não vá o comentário ser equivocamente anti-semita. Ou seja, como bom maltês, disparou primeiro, em caso de dúvida; não vá o equívoco fazer lei que não a dele. E depois vem a ameaça escatológica e apocalíptica do bloqueamento: quando não impõe a sua lei, o Maltez ameaça deitar fogo a tudo.

O José Adelino Maltez é um professorzeco de ciência política, ou seja, é um especialista em uma determinada área. E quando a cumbersa descamba para fora do seu estrito âmbito de conhecimento, a terra treme-lhe debaixo dos pés — o que, convenhamos, não é agradável para ninguém: o ser humano moderno é homem do neolítico actualizado: quando treme a terra, comporta-se exactamente como um caçador recolector da Idade da Pedra.

O que não é normal, no Maltez, é a ideia de que o “liberalismo” (que ele diz perfilhar) seja uma espécie de pensamento único: quem não concorda com ele é “fascista”, “salazarista”, “anti-semita”, e outras coisas terminadas em “ista”. No Maltez não há in dubio pro reo: ele fuzila logo, quando os argumentos não coincidem com os seus (dele); e quando não fuzila, marca o alvo na mira, à espera de uma oportunidade para atirar sobre o mensageiro quando a mensagem não lhe agrada.

Segunda-feira, 4 Abril 2016

O Maltez do dia

Filed under: A vida custa — O. Braga @ 10:03 pm
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Tenho seguido o FaceBook do José Adelino Maltez; e vou continuar a seguir, apesar de ter sido censurado por um comentário manifestamente inócuo. E vou continuar a seguir porque a censura não me impede de comentar aqui no blogue — apesar do liberalismo do Maltez: “bem prega frei Tomás…”. Para o efeito, abri aqui uma rubrica do “Maltez do Dia”.

 

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Quem afronta a opinião do Maltez com qualquer argumento, é “atrasadinho com tecla”; há que dizer ámen.

E depois vem a apologia do Maltez em relação ao cardeal Bergoglio porque este criticou a corrupção capitalista; mas eu nunca vi nem ouvi o papa-açorda Francisco criticar a Cuba de Fidel Castro que é um político comunista que, alegadamente, não terá acumulado qualquer riqueza à custa do povo cubano. Ou seja, o papa-açorda Francisco é vesgo; e o José Adelino Maltez também.

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