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Terça-feira, 10 Novembro 2015

Os crimes-de-ódio e a liberdade de expressão

Filed under: ética,Política,politicamente correcto — O. Braga @ 10:21 am
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Ursula-PresgraveEste texto traduz um dos maiores problemas da nossa sociedade actual: os chamados “crimes de ódio”. Uma galdéria inglesa que participa em “Reality Shows” (ver imagem de Ursula Presgrave) escreveu no FaceBook que “as crianças com Trissomia 21 deveriam ser abatidas”; foi levada a tribunal e condenada a 6 meses de prisão remíveis com 5 mil libras de multa.

O articulista, que é um libertário (provavelmente de direita), diz que a Justiça inglesa não tem nada a ver com aquilo que as pessoas dizem, alegadamente porque as pessoas são livres de dizer o que quiserem e “lhes der na real gana”, em nome da “liberdade de expressão”; e até invoca Stuart Mill para sustentar a “liberdade de expressão”.

O problema ético (com consequências jurídicas) é o seguinte: ¿há limites para a liberdade de expressão? ¿E havendo, quais são esses limites?

Hoje há uma grande confusão acerca do conceito de “crimes-de-ódio”, e a Esquerda é a responsável por essa confusão.

Por exemplo, se um padeiro cristão afirma que se recusa a fazer um bolo para um “casamento” gay, é acusado e julgado em tribunal por “crime-de-ódio” contra os homossexuais; mas se alguém disser que “os gays devem ser abatidos”, é igualmente acusado e julgado em tribunal por “crime-de-ódio”. Deixou de existir um critério racional seguro acerca do que é a “liberdade de expressão”, devido ao politicamente correcto e/ou marxismo cultural.

O senso-comum deixou de ter bom-senso.

Esta confusão propositada da Esquerda conduz à confusão dos libertários de Direita que, em função do radicalismo politicamente correcto que pretende controlar o pensamento do cidadão, tendem a tornar absoluto o conceito de “liberdade de expressão”. Uns dizem que o discurso deve ser censurado, e os outros dizem que não deve haver qualquer censura no discurso.

Desde logo existe o critério do “alarme social”.

Não é a mesma coisa que um “blogueiro” obscuro escreva que “os gays devem ser abatidos”, ou que alguém que apareça na televisão diga a mesma coisa. Quem aparece nos me®dia tem um alcance sócio-cultural muito maior.

Depois existe o critério do “atentado à integridade física da pessoa”.

Alguém que escreva, por exemplo, que “os gays devem ser abatidos”, revela uma intencionalidade objectiva de que se atente contra a integridade física dos homossexuais em geral, e enquanto pessoas.


Portanto, o limite absoluto da liberdade expressão é, em primeiro lugar, o discurso de atentado à integridade física da pessoa, e depois o alarme social que esse discurso pode causar. Estes critérios devem ser universais (aplicável à Esquerda e à Direita), criando um senso-comum baseado no bom-senso.

Depois temos as alegadas “injúrias”, as “difamações”, etc., que podem ser ou não, dependendo das decisões dos tribunais, e que fazem parte da liberdade de expressão. Mas atentar de forma verbal, pública e com alarme social contra a integridade física de uma pessoa (nascida ou nascitura) não pode deixar de ser crime.

Sexta-feira, 3 Abril 2015

Professores universitários ingleses defendem que deveria ser legal matar uma criança nascida

 

« Parents should be allowed to have their newborn babies killed because they are “morally irrelevant” and ending their lives is no different to abortion, a group of medical ethicists linked to Oxford University has argued.

The article, published in the Journal of Medical Ethics, says newborn babies are not “actual persons” and do not have a “moral right to life”. The academics also argue that parents should be able to have their baby killed if it turns out to be disabled when it is born.

The journal’s editor, Prof Julian Savulescu, director of the Oxford Uehiro Centre for Practical Ethics, said the article’s authors had received death threats since publishing the article. He said those who made abusive and threatening posts about the study were “fanatics opposed to the very values of a liberal society”. »

Killing babies no different from abortion, experts say

Eis o resultado da teoria ética darwinista, naturalista e utilitarista de Peter Singer.

baby-bornMuitos idiotas dizem que Karl Marx não foi co-responsável pelos Gulag soviéticos; ou que Nietzsche não foi co-responsável pelo nazismo, são os mesmos idiotas que dizem que o utilitarismo exacerbado de Peter Singer não é co-responsável pelo infanticídio.

Peter Singer não deveria apenas ser forçado a deixar a universidade: deveria ser preso e julgado por um novo crime a criar no ordenamento jurídico internacional: “crime contra a humanidade em potência” — porque as ideias têm consequências. Peter Singer pode ser comparado a um clérigo radical islâmico que defende o assassinato de pessoas inocentes: o lugar dele é na prisão.

Mas não só: professores de “filosofia”, como por exemplo o Rolando Almeida, que defendem publicamente as ideias de Peter Singer, deveriam ser forçados a abandonar o ensino. A tolerância tem os limites da misericórdia em relação ao ser humano: a impiedade em relação ao ser humano não pode ser, de modo nenhum, tolerada.

A liberdade de expressão tem limites. Por exemplo, não podemos tolerar  liberdade de expressão racista do Ku Klux Klan; assim como não podemos tolerar a liberdade de expressão de gente que segue a ideologia de Peter Singer. Não se trata, aqui, de um “politicamente correcto” da minha parte: trata-se da defesa da inviolabilidade da vida do ser humano, o que é uma questão metafísica que vai para além da ética exclusivamente humana e da política.

Se ter o direito de defender publicamente o assassínio de crianças nascidas faz parte do liberalismo político, então tratemos urgentemente de acabar com ele.

Quarta-feira, 18 Fevereiro 2015

O Rerum Natura do Carlos Fiolhais, a satireta e o sátiro

Filed under: A vida custa,Esta gente vota — O. Braga @ 2:09 pm
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satiroO blogue Rerum Natura, de Carlos Fiolhais  e comandita, critica os “gurus de cafés” e convida os leitores a assistir a uma conferência sobre “liberdade de expressão” e a defesa do direito à sátira, em que uma das palestrantes é … Fernanda Câncio!

Já estou como o Sá de Miranda: “M’espanto às vezes, outras m’avergonho…”

Deve haver ali uma confusão no Rerum Natura, porque “sátira” não é a mesma coisa que “satireta” [sátira de pouco merecimento]. A sátira, como crítica social, tem sempre muito de racional e de razoável; satireta é outra coisa.

Ademais, não devemos confundir — como confunde o Rerum Natura — “satirista” (que é o autor da sátira propriamente dita), por um lado, com “sátiro” (que é um semi-deus pagão com pés e pernas de bode, libidinoso e cínico, devasso e dissoluto).

Domingo, 15 Fevereiro 2015

A historiadora francesa Marion Sigaut desconstrói o mito de Voltaire

Filed under: Política — O. Braga @ 9:51 am
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Uma mulher inteligente. Nem tudo está perdido.

Entretanto, Theodore Dalrymple escreve um artigo com o título “Viva Voltaire” para defender as posições de liberdade de expressão do jornal Charlie Hebdo. Há aqui uma contradição “liberal”: por um lado, a França precisou de imigrantes e importou muçulmanos em barda; mas por outro  lado insulta-se a religião dos muçulmanos em nome da “liberdade de expressão”.

Imagine o leitor que eu pedia dinheiro emprestado a um amigo e depois dizia em público que ele era  um avarento e um cínico. Por um lado, precisei dele; mas por outro  lado coloco o nome dele na sarjeta.

Portanto, ao contrário do que defende Theodore Dalrymple, são os franceses que são hipócritas e não os anglo-saxónicos. Quando nós convidamos alguém para nossa casa, é a pessoa inteira que é convidada, e não apenas uma parte da pessoa que nos interessa.

A posição eticamente correcta seria a de não convidar uma pessoa para nossa casa se soubéssemos à partida que a idiossincrasia dessa pessoa seria incompatível com a nossa.

Não tenho nada contra o facto de se criticar o Islão em nome da liberdade de expressão — pelo contrário: eu não tenho feito aqui outra coisa! Mas então não abram as fronteiras à  imigração islâmica.

O que não faz sentido é convidarmos um muçulmano a entrar no nosso país e depois dizermos que a religião dele é uma merda. Esta humilhação gratuita também faz parte do politicamente correcto “liberal”. Mais vale, então, colocar entraves à  imigração islâmica para que possamos criticar o Islão em coerência política, intelectual e ética.

Quinta-feira, 22 Janeiro 2015

A liberdade de expressão, o Charlie Hebdo e a estupidez

 

Eu estou de acordo com o nosso Rei, D. Duarte Pio: o Charlie Hebdo é um jornal desprezível, mas temos o dever imperativo de defender a vida da escória da sociedade, como eram os jornalistas do Charlie Hebdo. Esta é a minha posição acerca da liberdade de expressão: existe em todas as sociedades inevitavelmente uma escória moral que abusa da liberdade de expressão, mas cuja vida dos seus membros tem que ser defendida a todo o custo. O valor ético mais elevado é o da vida humana.

Se eu escrevo em um jornal um artigo em que classifico uma determinada pessoa de “estúpida”, tenho que explicar por que razão essa pessoa é estúpida: está aqui o limite entre a injúria e a liberdade de expressão. Não tenho o direito, em nome da liberdade de expressão, de dizer que “Fulano é estúpido, porque sim!, porque me apetece!”: tenho que dizer que “Fulano é estúpido, por isto, por aquilo e por aqueloutro”  — tenho que fundamentar racionalmente a classificação da estupidez de Fulano.

A partir do momento em que se torna evidente, mediante uma demonstração racional, que Fulano é, de facto, estúpido — essa invectiva deixa de ser “injúria” (no sentido jurídico) para passar a fazer parte da liberdade de expressão. Portanto, a liberdade de expressão implica a responsabilidade que a razão exige. Por isso, eu acho que o papa Bergoglio foi estúpido quando defendeu a violência, mesmo que se tratasse de uma reacção em relação a uma injúria de facto.

O autor deste verbete está a ser estúpido — e eu vou explicar por quê (de outro modo seria injúria gratuita). Escreve ele:

“Outra vantagem da liberdade de insultar e ridicularizar é ser selectivamente corrosiva de más ideias.

Quem tentar ofender os físicos ridicularizando a termodinâmica ou a teoria da relatividade irá apenas fazer figura de parvo ou revelar a sua ignorância.

Em contraste, é muito fácil ofender quem acredita que o criador do universo encarnou num palestiniano para fazer meia dúzia de milagres e assim nos indicar que quando morrermos podemos ir para o céu. Essa ideia é tão descabida e ridícula já de si que qualquer piada que se faça vai ofender.”

Em primeiro lugar, parte do princípio de que os conceitos científicos actuais são verdades absolutas cuja ridicularização revelaria ignorância — o que é uma contradição em relação ao próprio espírito científico. Portanto, um defensor da ciência que afirma que a ciência detém verdades absolutas que não podem ser contestadas ou ridicularizadas, é um estúpido, como é estúpido o imã muçulmano que lança uma Fatwa de morte sobre quem se atreve a desenhar o profeta.

Em segundo lugar, é estúpido porque compara — ou coloca no mesmo plano de análise — a ciência, que é objectiva em si mesma (no sentido da experimentação e da verificação ) , com a religião, que é na sua essência um fenómeno subjectivo e intersubjectivo. Comparar alhos com bugalhos revela estupidez e fraco espírito científico.

Por isso é que o Ludwig Krippahl é estúpido.

Sábado, 17 Janeiro 2015

Os liberais Carlos Abreu Amorim, Ana Gomes e Boaventura Sousa Santos

 

Ontem à noite vi o debate entre o Carlos Abreu Amorim e Ana Gomes na TVI24. As posições de cada um face ao terror do Charlie Hebdo são baseadas nas posições clássicas do liberalismo de direita, por um lado, e no liberalismo de esquerda (também chamado “libertarismo” na Europa, e nos Estados Unidos de “liberalism”).

O liberalismo de direita — ou seja, para o Carlos Abreu Amorim — consiste na crença numa só verdade universal segundo a qual todas as pessoas têm direitos (jurídicos) iguais 1. E embora existam culturas diferentes, todas elas estão em conformidade com essa verdade universal única 2  — incluindo o Islão. Para as pessoas da direita-liberal, o “pecado” maior é a negação esta verdade universal única, e o seu corolário é o de que todas as pessoas são capazes de seguir essa verdade.

O libertarismo de esquerda  3 — ou Ana Gomes, ou Boaventura Sousa Santos — consiste na crença numa igualdade substantiva e moral da humanidade (relativismo moral: todas as culturas são igualmente válidas). O liberalismo de esquerda rejeita a noção de verdade universal única dos liberais de direita, porque essa verdade seria superior às outras verdades, e porque as pessoas que acreditem nessa verdade se sentiriam superiores e tentariam dominar as outras (marxismo cultural e a noção de “domínio”).

Para o liberalismo de esquerda, todas as verdades, todas as pessoas, todas as culturas, todas as religiões (incluindo a Macumba, o Satanismo e o Candomblé] têm que ser tratadas de forma igual. Para a esquerda liberal, o “pecado” mais grave é imaginar que alguém possa estar na posse da verdade e que possa esperar que outras pessoas dêem a anuência a essa verdade.

Corolário: a direita liberal pensa que a esquerda liberal comete o maior “pecado”, e vice-versa. Mas é o princípio da igualdade que lhes é comum.

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Quarta-feira, 14 Janeiro 2015

O libertarismo é um puritanismo

 

O Rui Ramos escreve aqui um artigo ambíguo, ambivalente e até contraditório — porque o fundamento de que parte o seu (dele) raciocínio não é claro e inteligível.

Antes de mais, convém dizer que nada está acima da crítica; nem o Papa. As religiões são susceptíveis de crítica, como é óbvio. Mas temos que definir “crítica”, porque de outro modo não sabemos do que estamos a falar — como acontece com o texto do Rui Ramos.

Em segundo lugar, convém dizer que o homicídio é um acto social- e espiritualmente condenável.


“Crítica” não é a mesma coisa que “humilhação”.

O Rui Ramos não deveria confundir “liberdade de expressão” com “liberdade de excrementação”. Também existe a liberdade de borrar as paredes com grafiti, o que não significa que essa liberdade de excrementação seja necessariamente consentânea com o bom-senso. O bom-senso pode ser definido como o juízo prudente e saudável baseado na simples percepção das situações e dos factos – juízo esse que concede à sociedade um nível básico de julgamentos e de conhecimentos que lhe permita viver de uma forma razoável e segura.

A crítica pode ser, no sentido comum, “denúncia vigorosa” ou “contestação”. Mas é sobretudo a análise dos fundamentos de qualquer coisa ou de qualquer ideia. A crítica remete para uma actividade especial da razão: fazer divisões, discernimentos e juízos. A crítica é também a razão na sua dimensão jurídica: aparece como censor e juiz, separando o trigo do joio, distinguindo o verdadeiro do falso, o bom do mau.

Quando a crítica não obedece a estes critérios, não é crítica: é humilhação. E a humilhação é sempre uma característica de um qualquer puritanismo. A humilhação de outrem é uma característica do puritanismo politicamente correcto.

Diz o Rui Ramos que “o limite da liberdade é a lei”.

Bem, se assim for, na lei da selva, então a liberdade é ilimitada; mas isso não é liberdade, mas antes é libertinagem. Basta que o Código Penal seja reduzido apenas à  condenação do homicídio para que a liberdade seja concebida como um conjunto de actos gratuitos. Longe vão os tempos do Iluminismo e de Kant, que dizia que a liberdade é simultaneamente negativa (a pessoa livre de coacção) e positiva (o cidadão legislador).

Hoje, o libertarismo que o Rui Ramos defende é uma vergôntea do puritanismo que ele próprio critica nos outros: o puritanismo libertário tem a sua própria austeridade e rigidez de princípios que passa, por exemplo, pela sistemática humilhação irracional de outrem — e não pela crítica propriamente dita que deve ser sempre racional.

¿Podemos criticar, por exemplo, o Alcorão? Claro que sim! — mas por razões objectivas, e não com o propósito de humilhar. Uma “crítica” não significa “humilhação”, porque a humilhação é sempre irracional, e a crítica é racional.

Sexta-feira, 31 Janeiro 2014

Béatrice Bourges: a heroína pela liberdade e contra o despotismo socialista de François Hollande

 

Béatrice Bourges está em greve de fome há cinco dias na praça Édouard Hériot, em Paris. A greve de fome de Béatrice Bourges tem como objectivo protestar contra as políticas culturais (na área dos costumes) e económicas do socialista e jacobino François Hollande.

printemps_beatrice_bourges

Na passada Segunda-feira, Béatrice Bourges foi interrogada (na via pública!) onze vezes pela polícia a mando do ditador François Hollande — segundo nos informa o GalliaWatch. Não satisfeitos com os interrogatórios sucessivos, a polícia social-fascista do jacobino François Hollande tentou privar Béatrice Bourges do sono, impedindo-a de dormir, para além de tentar privá-la de liberdade de movimento na via pública.

Na passada quinta-feira, Béatrice Bourges foi interrogada novamente pela polícia fascista do jacobino François Hollande, apesar da sua fraca condição física devido à greve de fome. Para evitar que ela fosse detida pela polícia neonazi e gayzista do maçon François Hollande, a família de Béatrice Bourges acabou por retirá-la da rua a pretexto de um exame médico.

Beatrice Bourges

¿Você já viu qualquer referência a Béatrice Bourges nos me®dia portugueses? Não viu nem virá! Voltamos ao tempo da clandestinidade imposta por um novo fascismo gayzista e maçónico.

Sexta-feira, 10 Janeiro 2014

A liberdade religiosa está a ser ameaçada pela aliança da direita com a esquerda

 

Este texto dá-nos uma visão breve do processo histórico recente que levou a colocar em causa a liberdade religiosa nos Estados Unidos. Um facto que é de extrema importância, e que eu chamo à vossa atenção, é o da aliança entre a direita neoliberal Goldman Sachs e a esquerda marxista cultural, no sentido da limitação e restrição da liberdade religiosa nos Estados Unidos. Ou seja: por razões diferentes, a direita Goldman Sachs e a esquerda marxista cultural estão de acordo no que respeita à limitação da liberdade religiosa.

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Quinta-feira, 31 Outubro 2013

O parlamento europeu pretende instituir privilégios para os invertidos

 

Defender os direitos humanos não é instituir privilégios de classe.

A deputada lésbica austríaca ao parlamento europeu, “butch” Ulrike Lunacek (Gouine comme un camion!), elaborou um Relatório de Iniciativa 1 — semelhante ao relatório da execrável Edite Estrela — que, a ser aprovado, instituirá uma forma de censura política pior do que a salazarista: a censura do pensamento. No tempo do Salazarismo, eram censurados os textos publicados contra o regime do Estado Novo; mas segundo o relatório da “butch”  Ulrike Lunacek, qualquer pensamento homofóbico deve ser censurado, o que significa a criação de uma polícia política do pensamento.

«Since January 2011, it has made this request ten times in various resolutions, asking the European Commission to produce a roadmap against homophobia and discrimination on grounds of sexual orientation and gender identity. This report sets out a draft canvas for such a comprehensive policy.»

Ulrike Lunacek web 300A partir do momento em que a “butch” lésbica Ulrike Lunacek confunde “homofobia”, por um lado, com “discriminação em função de orientação sexual”, por outro lado, entrou-se já no campo da subjectivização da lei que torna legais autos-de-fé mediante a falácia da interrogação e censura do pensamento. O movimento gayzista é mais perigoso do que a PIDE; e só é comparável à GESTAPO e/ou ao KGB.

Por outro lado, quando se fala em “discriminação” (por exemplo, no acesso ao trabalho) há que ter o cuidado de não deduzir daí a exigência de atribuição de privilégios. Não faz sentido que um fanchono tenha qualquer prioridade no acesso ao trabalho quando comparado com uma pessoa normal. O combate à discriminação não significa a atribuição de privilégios aos fanchonos. Defender os direitos humanos não é instituir privilégios de classe.

Nota

1.  Os Relatórios de Iniciativa do parlamento europeu não são vinculativos, ou seja, não obrigam os governos e Estados nacionais. Mas como a classe política europeia, em geral, tende para o extremismo político — por exemplo, o Partido Socialista e o Partido Social Democrata —, esses Relatórios de Iniciativa são, regra geral, imediatamente adoptados a nível nacional por uma classe política subserviente ao politicamente correcto.

Sábado, 10 Agosto 2013

A Gaystapo em acção na Escócia

«The Court of Session in Edinburgh has fined a Scottish man £40,000 ($62,020 U.S.) in damages after he sent a message on Twitter calling a lesbian same-sex “marriage” advocate “a danger to children.”

Lesbian Jaye Richards-Hill sued David Shuttleton, an antiques dealer from Barrhead, near Glasgow, for defamation because of his remarks about her homosexual activism.»

O escocês David Shuttleton foi condenado por um tribunal a pagar cerca de 47 mil Euros por ter colocado uma mensagem no Twitter em que dizia que uma activista dos Khmers Rosa, de seu nome Jaye Richards-Hill, era um “perigo para as crianças”.

A agente da Gaystapo Jaye Richards-Hill recorreu para o tribunal da Ingaysição que, de acordo com a doutrina da Al Gayeda e segundo as normas do salafismo gay, condenou o cidadão David Shuttleton a pagar uma indemnização de 47 mil Euros por delito de opinião.

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Segunda-feira, 8 Julho 2013

A moda fascista do “orgulho gay”

Da mesma forma que os antifascistas se comportam como fascistas – à força de lutar contra uma quimera ou contra inimigos imaginários -, os militantes gayzistas vêem a homofobia em qualquer desacordo em relação à sua agenda política. A esta intolerância política chamamos de homofascismo.

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