perspectivas

Sábado, 8 Janeiro 2022

O que era o jornalismo, e o que é agora

Filed under: comunicação social,me®dia,merdia — O. Braga @ 3:37 pm
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jornalismo antes agora web

Ser jornalista, hoje e em geral (salvo excepções), é pertencer a uma organização criminosa.

Terça-feira, 11 Agosto 2015

Um exemplo da qualidade dos me®dia portugueses

Filed under: A vida custa,Esta gente vota — O. Braga @ 1:03 pm
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expresso

(via)

Quinta-feira, 12 Dezembro 2013

Um país civilizado

Filed under: me®dia — O. Braga @ 9:41 am
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kate-barryÉ em pequenas coisas que vemos que um país é civilizado. É o caso da Austrália. Em uma notícia acerca do suicídio de Kate Barry, filha da actriz Jane Birkin, o jornal online australiano acrescenta o seguinte no fim da notícia:

* Readers seeking support and information about suicide prevention can contact Lifeline on 13 11 14 or the Suicide Call Back Service on 1300 659 467.

(os leitores que procurem apoio e informação acerca da prevenção do suicídio podem contactar a Linha da Vida através das linhas telefónicas mencionadas)

Este é um detalhe que é praticamente impossível de ser ver num jornal português, a não ser que seja obrigado por lei. Em Portugal, a maioria dos directores dos me®dia não possui uma sensibilidade ética adequada.

Quarta-feira, 23 Outubro 2013

O jornal Público é uma espécie de blogue

Filed under: A vida custa — O. Braga @ 9:38 am
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publico opiniao maminhas web png
O jornal Público deveria ter uma parte do jornal dedicada exclusivamente à opinião dos seus jornalistas; deveria criar blogues pessoais dentro da edição "na rede" do jornal, o que teria a vantagem de o leitor incauto poder saber de antemão o que é notícia e o que é opinião dos jornalistas. De todos os jornais portugueses, o pasquim Público é o mais perigoso porque mistura sistematicamente notícia com opinião.

Domingo, 13 Outubro 2013

Os me®dia portugueses e a espiral do silêncio da coelhada insegura

 

que se lixe a troika 2

Ontem comprei o jornal “i” e qual foi o meu espanto quando li um artigo, da autoria de Tiago Mota Saraiva (¿por que é que os lisboetas assinam quase sempre com três nomes?!) acerca de uma Manif a realizar em Lisboa no dia 26 de Outubro próximo.

Manif ?! Mas como é que eu não sabia da Manif?! O Tiago Saraiva dá a explicação:

“Durante esta semana, alguns subscritores a manifestação deram uma conferência de imprensa, num local em que Passos Coelho discursava, anunciando os mais de 650 subscritores (da Manif). Os jornalistas estavam lá. Gravaram. Numa televisão passou como mais um protesto à passagem do primeiro-ministro. Noutros telejornais, a informação não passou.”

A informação não passou; e por isso é que eu não sabia de nada. São os me®dia a colaborar na espiral do silêncio imposta pelo PSD do Pernalonga acolitado pelo Partido Socialista do (in)Seguro. Naturalmente que eu não vou fazer 700 quilómetros para ir à Manif. Mas se vivesse perto de Lisboa, ia.

Segunda-feira, 19 Agosto 2013

Sr. Engº Belmiro de Azevedo: tenha vergonha !

Sr. Engº Belmiro de Azevedo: até quando vamos ter “notícias” destas no seu jornal (ver ficheiro em PDF)? Até quando o senhor vai continuar a patrocinar a negação sistemática do Estado de Direito através do seu jornal? Até quando o senhor vai continuar a alinhar com a esquerda radical travestida de jornalismo? Desde quando quem prevarica é considerado herói?

Ganhe vergonha, sr. Engº.!

Quinta-feira, 25 Julho 2013

A comunicação social portuguesa é parôla e provinciana

Filed under: me®dia,Portugal — O. Braga @ 3:32 pm
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Os me®dia televisivos portugueses passam todos os dias notícias e imagens acerca do nascimento do bebé herdeiro do trono de Inglaterra. Eu não tenho nada contra essa difusão noticiosa; pelo contrário, penso que o nascimento do bebé George Alexander Louis merece atenção noticiosa.

Mas existe nos me®dia portugueses um duplo critério de notícia, porque nunca o nascimento de qualquer um dos três filhos de SAR D. Duarte Pio e de SAR D. Isabel de Herédia causou tanta comoção me®diática. Temos uma comunicação social parôla e provinciana, digna de um país da América Central.

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Família Real Portuguesa

Terça-feira, 28 Maio 2013

O lóbi político gay e o jornalismo apedeuta

«Não há nenhum valor democrático que possa ser invocado no sentido de inviabilizar a adopção de crianças por casais homossexuais», diz o presidente da Ilga Portugal, Paulo Côrte-Real, numa notícia do JN. (respigado aqui ).

São frases destas que fazem as parangonas dos jornais publicados por jornalistas apedeutas.

Desde logo, nunca vi um casal de burros machos, ou fêmeas. Já vi um casal de um burra e um burro, mas o povo diz que dois burros, machos ou fêmeas, quando estão juntos fazem um par.

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Um casal de um coelho e uma galinha

Mas agora dizem que dois burros juntos, só porque um monta o outro, formam um “casal”. O critério da definição de “casal” passa agora a existir apenas em função da montada sexual: se um burro montar um cão, passa então a existir um “casal” composto por um burro e por um cão. Se um adulto montar uma criança, passa a existir um “casal” entre os dois. É tudo uma questão de existir montada e montura.

É “moderno” dizer que um “casal” só tem significado se alguém montar ou for montado. Se dois ou três indivíduos se montarem entre si, passa a existir um casal de dois ou três. Podemos até conceber um casal composto por 10 ou 20 indivíduos que se montam aleatoriamente.

Quando nós dizíamos, em tempos de inocência cultural, a alguém com um filho e uma filha, “que lindo casal!”, este conceito de “casal” já não se aplica hoje e está desactualizado, porque as crianças ainda não se montam umas às outras. “Casal” já não significa apenas a complementaridade ou a diferença entre os dois sexos: implica necessariamente a montada sexual; ou seja, sem sexo já não existe “casal”.

Vemos um homem e uma mulher juntos. E pergunta-se: montam-se? Não! Então não são um casal, mas antes um par de indivíduos. É o reviralho completo.

E o que é um “valor democrático”?

O valor é uma noção que implica a passagem do desejo (humano) para a moral que, por sua vez, depende sempre de uma ética universal (o que não significa “ética unânime” ou “unanimista”. Uma ética unânime é uma ética totalitária porque é imposta através da força bruta do Estado).

Toda a moral depende dos valores universais da ética que são também fundamentados racionalmente, valores esses que existem por si mesmos e independentes de qualquer utilidade – por exemplo, o valor da justiça existe por si mesmo e não necessita de qualquer utilidade prática para ser concebido e fundamentado.

Portanto, os valores não necessitam de qualquer utilidade prática para serem concebidos e fundamentados racionalmente. E os valores têm que ser universais, seja num regime democrático ou não. Neste sentido, o conceito de “valor democrático” é tautológico – é semelhante a dizer-se, por exemplo, “a democracia é democrática”. “Valor democrático” é uma redundância, porque não existe valor universal sem ser democrático (no sentido de ser maioritário no povo).

Pode-se defender, ao invés, a ideia segundo a qual “numa democracia não existem valores universais”, e por isso a adopção de crianças por pares de homossexuais segue (alegadamente) uma “ética democrática”. Mas isso seria um contra-senso, porque implicaria a negação da própria democracia: se não existe uma ética universal em uma sociedade democrática – com valores que existem por si mesmos -; se cada um tem a sua ética divorciada de uma ética universal, a justiça passa a ser arbitrária e sujeita à discricionariedade de uma “elite” de déspotas auto-iluminados. E é este despotismo iluminado que é defendido pelo lóbi gay.

Quarta-feira, 20 Fevereiro 2013

Aquilo que o jornal Público escondeu do povo, acerca do caso “Tribunal Europeu dos “Direitos Humanos” versus Áustria”

Tribunal Europeu diz que Portugal viola direitos humanos na adopção por casais do mesmo sexo   PÚBLICO

O jornal Público construiu esta pseudo-notícia. Neste caso, o jornal Público incorreu simultaneamente em sub-informação (escamoteio de factos) e pseudo-informação (propaganda ideológica).

Os factos escamoteados são os seguintes:

  1. Uma mulher austríaca, nascida em 1967, foi mãe solteira de um filho que nasceu em 1995.
  2. O pai biológico do menino reconheceu-o legalmente como sendo seu filho, embora não sendo casado com a mãe biológica.
  3. Posteriormente, a mãe biológica juntou-se a outra mulher (a adoptante), vivendo em concubinato.
  4. As duas mulheres intentaram várias acções em tribunais austríacos no sentido de que o nome do pai biológico fosse retirado do registo civil como pai da criança, e que a mulher “adoptante” tomasse o seu (dele) lugar em termos de “parentalidade”. Ou seja, embora o pai biológico mantivesse o seu interesse na perfilhação da criança e se opusesse às acções judiciais das duas lésbicas, estas pretendiam retirar ao pai biológico o seu direito legal de paternidade em relação à criança. Todas as acções em tribunais austríacos chumbaram as pretensões das duas lésbicas.
  5. As duas lésbicas recorreram para o Tribunal Europeu dos “Direitos Humanos”, que decidiu 10 contra 7 (longe de unanimidade), o seguinte:

    a) dado que a lei austríaca permite que um homem e uma mulher possam adoptar uma criança, mesmo que os dois não sejam casados, então — diz o Tribunal Europeu dos “Direitos Humanos” — duas lésbicas que não sejam “casadas” (como é o caso delas) também podem adoptar uma criança.

    b) que o pai biológico, mantendo ou não interesse na perfilhação da criança, não tem direitos absolutamente nenhuns nessa perfilhação. E, por isso, segundo o Tribunal Europeu dos “Direitos Humanos”, o nome do pai biológico deve ser retirado dos dados do registo civil inerentes à criança, e substituído pelo nome da lésbica adoptante. O Tribunal Europeu dos “Direitos Humanos” chega a declarar o seguinte: “a situação do pai biológico, neste caso, é igual à situação de um pai morto ou incógnito”.

    c) finalmente, o Tribunal Europeu dos “Direitos Humanos” declarou o seguinte: “o governo austríaco não forneceu uma prova concludente segundo a qual seria prejudicial para a criança ser educada por um par homossexual ou de ter legalmente dois pais ou duas mães”.

Podem ler aqui, em francês, uma análise detalhada ao acórdão do Tribunal Europeu dos “Direitos Humanos”.


menino e menina web

  • A diferença, no que respeita à educação de uma criança, entre um par de homossexuais e um casal heterossexuado, é evidente: salta à vista. Essa diferença é algo que todos nós sabemos intuitivamente; não precisamos de frequentar uma universidade para saber isso. Além disso, estudos científicos credíveis demonstram que, de facto, existem diferenças muito importantes para a educação da criança.
  • Retirar o direito de uma criança a ter a sua árvore genealógica é uma violência ilegítima em forma de um acórdão legal. A “homoparentalidade” suprime toda a perceptibilidade carnal da origem da criança, uma vez que ela já não se pode inscrever em duas linhas de parentesco claras. O controlo dos adultos homossexuais sobre a própria origem da criança fá-los aparecerem como o ponto zero da linhagem da criança. Ao decidirem dispensar as vias normais da procriação e da filiação, os adultos homossexuais relegam as gerações anteriores da criança para um lugar marginal: a criança não pode instituí-las como suas raízes pessoais. E tudo isto vai tornar muito difícil o acesso dessa criança à sua própria maternidade e paternidade.
  • O jornal Público é um péssimo exemplo de informação. Não está em causa que o dito jornal, face a uma contenda ideológica, queira advogar uma das partes em detrimento da outra: o que está em causa é que o jornal Público esconda os factos do caso vertente. Esconder os factos transforma o jornal Público num pasquim.
  • Um tribunal que não tenha em devida conta, nas suas decisões, o bom-senso e o senso-comum, é um tribunal ideológico, e não um tribunal de direito. Retirar direitos a um pai biológico em relação a um seu filho é uma violência inaudita. A decisão do Tribunal Europeu dos “Direitos Humanos” revela que os “direitos” LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros] são uma prioridade em relação a quaisquer direitos de outros cidadãos, e por isso, colocou uma ideologia política para-totalitária acima do Direito propriamente dito.

    O Tribunal Europeu dos “Direitos Humanos” perdeu qualquer credibilidade. O Tribunal Europeu dos “Direitos Humanos” não é um tribunal propriamente dito: é um fórum ideológico. E a partir do momento em que o Tribunal Europeu dos “Direitos Humanos” perdeu a sua credibilidade, os países da Europa devem tratá-lo como ele merece: com desprezo.

A ler:

Terça-feira, 13 Novembro 2012

A objectividade jornalística é hoje uma quimera

Filed under: bovinotecnia,me®dia — O. Braga @ 10:33 am
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Não pude deixar de sorrir quando lia este verbete da Helena Matos (Blasfémias) porque, sendo ela jornalista, nele critica os me®dia.

Fez-me lembrar uma situação caricata, ocorrida nos idos da década de 1990, em que um ministro socialista do governo Guterres, confrontado com uma manifestação popular à porta do seu ministério, saiu à rua e juntou-se aos manifestantes… protestando contra as suas próprias políticas!

Um jornal (diário, obviamente; “jornal” vem do provençal “jornada”, que significa “caminho que se anda num dia”) deveria ter um conteúdo noticioso que se circunscrevesse aos factos da actualidade imediata; a notícia é exactamente o relato factual, sem sub-informação e sem pseudo-informação. Um jornal não é um blogue!

Um hebdomadário (uma publicação semanal; também se usa o termo “semanário”; por exemplo, o hebdomadário “Sol”, ou “O Diabo”) tem uma função diferente da do jornal, porque passa geralmente em revista os factos da semana que passou e, portanto, não se concentra no “facto do dia”. E por isso tem um espaço compreensível para a opinião — o que não se deveria passar com um jornal.

O leitor deveria ler uma determinada notícia num jornal e ficar com uma noção dos factos — e independentemente da opinião pessoal do jornalista acerca dos factos relatados na notícia.

Ora, não é isso que acontece, em geral, nos jornais. Basta lermos, por exemplo, o jornal Público: o enviesamento da narrativa jornalística do Público é de tal ordem que até incomoda o leitor mais consciente que procure comparar as notícias com diversas fontes. Já não existem profissionais de jornalismo a sério.

É um facto que, muitas vezes, os me®dia criam factos a partir do Nada. Um jornalista é hoje um contador de estórias em péssimo português. Os factos são criados pelos me®dia como um autor cria o texto de uma peça de teatro sofrível que depois será representada num palco. E segue-se que os próprios me®dia fazem a cobertura jornalística da representação da “peça de teatro” que eles próprios criaram. Mas isso passa-se tanto nos me®dia esquerdistas como nos me®dia neoliberais: a objectividade jornalística é hoje uma quimera.

Terça-feira, 26 Junho 2012

Mais uma vergonha do jornal Público

O jornal Público é do mais execrável que existe hoje na imprensa portuguesa. Belmiro de Azevedo deveria ter vergonha do que anda a subsidiar. Repare-se nesta narrativa política de ataque à Hungria. Eu estou à vontade para falar porque sou um conservador tradicional — anti-socialista e, por isso, anti-nazi — e apoiante de Israel.

Desde logo, por que razão se ataca o eventual e alegado crescimento da extrema-direita na Hungria, e já não se ataca a existência da FN de Marie Le Pen em França? Resposta: porque com França ninguém se mete, e a Hungria, na sua qualidade de país pequeno, tem vindo a ser o foco de perseguições políticas por parte da União Europeia — a mesma União Europeia que pensa duas vezes antes de atacar a França por causa da FN.

“A Hungria está a passar por uma onda de revivalismo do almirante Miklós Horthy, que governou o país entre as duas guerras mundiais, pondo em prática leis anti-semitas, e que acabou por o conduzir para uma aliança com Adolf Hitler.”

Quem ler esta me®dia estará longe de imaginar que exista uma onda de revivalismo de Salazar em Portugal. E estará longe de imaginar porque de facto existe, desde há bastantes anos a esta parte, uma onda de revivalismo de Salazar em Portugal. Só que, na Hungria como em Portugal, essa onda de revivalismo é restrita. Mas o jornal Público faz de conta que o fenómeno é exclusivo da Hungria, porque o problema da Hungria, que os jornaleiros ideológicos do Público não toleram, é a sua nova Constituição.

O jornal Público acha absolutamente normal que a existência de partidos radicais, como por exemplo o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda, não seja colocada em causa; mas já não acha normal que um partido radical de extrema-direita possa existir nesse mesmo quadro de liberalismo político.

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Terça-feira, 21 Setembro 2010

A derrota dos marxistas e gayzistas em Inglaterra e a vitória do Papa por KO ao primeiro assalto

A visita do Papa Bento XVI a Inglaterra constitui um marco histórico da vitória do bom-senso, na guerra cultural na Europa, movida pelo ódio da estranha e anti-natural aliança entre gays, marxistas e integristas islâmicos. Desta vitória de Bento XVI, e para além da derrota da aliança satânica gayzista / marxista / integrista, saíram também derrotados os me®dia.
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