perspectivas

Sábado, 9 Março 2013

Diversidade e enriquecimento da família, segundo o nosso Bloco de Esquerda

fressura web
Camaradas!

Como é do conhecimento público, o Bloco de Esquerda tem defendido a ideia segundo a qual, com o progresso da ciência, a sexualidade já não é necessária para a reprodução. Além disso, o nosso conceito de família é muito mais interessante do que a parentalidade a preto e branco heterossexista, que se baseia apenas em uma mãe e um pai. Na nossa visão de família homoparental, temos os seguintes componentes:

  • o padrasto ou madrasta — é a pessoa, que não tendo participado no projecto parental, comporta-se como um pai ou mãe (respectivamente) em relação à criança;
  • o pai cooperante — nós, militantes do Bloco de Esquerda, gostamos muito de cooperar — até a ajudar a fazer filhos nas mulheres dos outros. O pai cooperante pode ser uma figura colectiva que consiste num conjunto de protagonistas de um projecto de co-parentalidade (3, 4, 5, 6, 7, ou mais pessoas… que lindo…!!), ou então apenas pode apenas ser a parceria dos pais legais. Por exemplo, ainda há pouco tempo, nos Estados Unidos, uma criança foi adoptada por duas mães e um pai, constituindo assim 2 mães e 1 pai cooperantes. Cooperar com lésbicas e gays é uma especialidade dos militantes do Bloco de Esquerda;
  • mãe de substituição — é a mulher que acolhe e transporta no ventre o filho de um homem que é o pai. Ela pode ser a mãe biológica do bebé, ou não. Como vemos, a sexualidade não é necessária para a reprodução;
  • pai biológico — é o pai que doa o esperma e que, por isso, cria o bebé sem a sexualidade necessária para a reprodução. Nós, aqui no Bloco de Esquerda, gostamos muito de doar esperma, seja para lésbicas, seja para gays;
  • pai legal — é aquele pai, em particular e entre os outros pais, cuja paternidade é legítima ou natural, e legalmente estabelecida;
  • pai social — é um outro tipo de pai, que se comporta como tal, mas que não é um pai legal. Pode ser o padrasto, ou um segundo pai, ou de um pai cooperante;
  • segundo pai — é o companheiro homossexual de um pai legal, no quadro de uma estrutura biparental, que participa na educação da criança.

Como se pode verificar com toda a clareza e evidência, com o progresso da ciência a sexualidade já não é necessária para a reprodução, por um lado, e por outro lado, a nossa visão da família é muito mais interessante para a criança adoptada, porque é sempre melhor ter 4, 5, 6, ou mais pais e mães, do que ter apenas um pai e uma mãe. Com muitos pais e muitas mães, a criança sente-se mais feliz e acompanhada — o que não acontece da mesma forma só com um pai e com uma mãe.

Além disso, toda a gente sabe que nas famílias homossexuais não existe absolutamente nenhuma violência doméstica — ao contrário do que acontece nas famílias heterossexistas onde a mulher é sistematicamente sujeita a violência doméstica, e onde o acto sexual é sempre uma violação sexual da mulher.

Sobre estas premissas progressistas, o Bloco de Esquerda tem vindo a propor a adopção de crianças por casais de homossexuais, para além da liberdade da procriação medicamente assistida extensível a todas as mulheres. Para o Bloco de Esquerda, o que interessa é o superior interesse da criança, que fica assim muito melhor entregue a muitos pais e muitas mães do que ficaria entre apenas a um par de gâmetas heterossexista.

A luta continua! A vitória é certa!

Sábado, 27 Outubro 2012

O governo holandês estuda uma proposta para a instituição do “casamento” a três

Aux Pays-Bas, la chose est en bonne voie : sur proposition des socialistes (PvdA), des Verts et des libéraux, le ministère de la Justice néerlandaise a lancé une étude pour déterminer si trois personnes, voire davantage, peuvent être simultanément « parents » d’un même enfant. Fred Teeven a ainsi réagi favorablement à la suggestion faite dans le cadre de la Chambre basse, mardi soir, par Liesbeth van Tongeren, de GroenLinks (Gauche verte), tout en expliquant qu’il voyait des problèmes d’ordre pratique.

via Le blog de Jeanne Smits: Pays-Bas : 2, 3 ou 4 « parents » ?.

Na sequência do “casamento” gay e da adopção de crianças por duplas de avantesmas, o ministério da justiça holandês estuda uma proposta de lei de “casamento” tipo “ménage à trois”.

Segundo a ideia do governo, que é apoiada pelo Partido Socialista, pelos Verdes, e pelos liberais que correspondem ao nosso Partido Social Democrata, o “casamento ménage à trois” substituirá o conceito de “parentalidade” e de “homoparentalidade” pelo conceito de “multiparentalidade”, e deve ser instituído “no interesse das crianças”.

Platão, há cerca de 2400 anos, defendeu este conceito de “multiparentalidade” na sua República; e foi ele que defendeu também, pela primeira vez na História, a construção de campos de concentração para os delitos de opinião.

Terça-feira, 6 Dezembro 2011

A atomização totalitária da sociedade por via da destruição da família natural

“A ideologia do género, na sua escalada contra a família natural, obteve no ano passado uma importante vitória, com a aprovação parlamentar do casamento legal entre pessoas do mesmo sexo. Uma tal reforma subverteu, em termos legais, o matrimónio civil, agora equiparado à união de duas pessoas do mesmo sexo. Mas, como a lei em vigor não permite que estas uniões possam adoptar, está em curso uma tentativa de substituir o conceito de filiação pela volátil noção de «homoparentalidade».”

via S.O.S. PELA FAMÍLIA.

Absurdo com pernas

O Padre Gonçalo Portocarrero de Almada chama à atenção para o projecto totalitário que consiste na erradicação da linhagem genealógica [ou árvore genealógica] das crianças. O gayzismo é, em si mesmo, uma ideologia política para-totalitária que está a ser utilizada por uma certa Esquerda com pretensões totalitárias, como é o caso, por exemplo, do Bloco de Esquerda.

O que me parece mais grave é que se pretende impor coercivamente o conceito de “homoparentalidade” à sociedade sem qualquer discussão. Trata-se de um Diktat, porque os seus defensores sabem perfeitamente que a sua (deles) posição é tão fraca que uma opção por uma definição ética através do modelo discursivo [Habermas] seria suicidária para a sua causa. Quando se eliminam os qualificativos de “mãe” e “pai” dos passaportes, por exemplo, estamos já perante um processo político de Diktat que não tem em conta a vontade do povo.

A instituição do casamento é a aliança da mulher e do homem com a sucessão das gerações.

O “casamento” gay veio suprimir cada um destes termos. Segundo o conceito de “homoparentalidade”, o casamento não é nem a aliança entre o homem e a mulher, nem é sequer o acto gerador. E é baseando-se na benevolência do povo quando permitiu o “casamento” gay, que agora se impõe, pela força exercida através da repressão do Estado, o conceito de “homoparentalidade”. O que pode sair daqui é exactamente a revogação do “casamento” gay; a probabilidade de que isso venha a acontecer — num futuro não tão longínquo quanto se possa pensar — é, na minha opinião, alta.

A árvore genealógica passa a ser proibida.

A “homoparentalidade” elimina a noção de origem carnal; e a criança já não pode inscrever-se em duas linhas claras de parentesco e perde a sua noção natural de finitude. Os futuros adultos considerar-se-iam consecutivamente como o ponto zero da linhagem; as gerações anteriores seriam marginalizadas, se não mesmo erradicadas da cultura antropológica — o que levaria o futuro adulto a não valorizar a sua própria maternidade ou paternidade. Estamos, assim, perante a atomização da sociedade através da tentativa da eliminação radical da identidade dos cidadãos, tendo como objectivo um novo tipo de totalitarismo.

O Bloco de Esquerda é um partido que defende a erradicação da liberdade em nome da liberdade; é o partido político português mais perigoso, porque se serve alegadamente da defesa da liberdade para defender o fim da liberdade. E, por isso, o Bloco de Esquerda deve ser combatido através de todos os meios possíveis e necessários [literalmente].

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