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Sexta-feira, 14 Junho 2019

O STF brasileiro e a criminalização da homofobia

Filed under: Esta gente vota — O. Braga @ 9:18 pm
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Vivemos num tempo em que a intolerância das elites em relação ao povo (a nova versão da “República de Platão”) é disfarçada pela ostentação pública de assumidas virtudes.

Senão vejamos esta notícia no Observador (partamos do princípio de que os factos relatados pela referida notícia correspondem à verdade):

« O Supremo Tribunal Federal brasileiro (STF) permitiu na quinta-feira a criminalização da homofobia e transfobia como forma de racismo, com pena de prisão que pode ir de um a cinco anos de prisão, além de multa.

O STF determinou, por oito votos a favor e três contra, que casos de agressões e actos preconceituosos contra cidadãos LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis) sejam enquadrados como crime de racismo, até que o Congresso crie leis específicas para o tema. »

Reparem bem, caros leitores, como se mistura ali “agressões” (atentados objectivos à integridade física de pessoas ou bens), por um lado, e “actos preconceituosos” que não se enquadrem na categoria de “agressão física” , por outro lado. Esta mistura é venenosa e pretende causar confusão jurídica.

A punição dos atentados contra a integridade física de pessoas (sejam as pessoas homossexuais, ou não) já está tipificada na lei penal brasileira — não seria necessário que o STF brasileiro viesse legislar sobre esta matéria, uma vez que a lei penal brasileira abrange já este tipo de crimes. O que, de facto, o STF vem transformar em crime é o chamadopreconceito em relação aos homossexuais ou à homossexualidade”.


Encontrei aqui uma definição (uma noção) de “homofobia” :

« Repulsa ou preconceito contra a homossexualidade ou os homossexuais ».

Se esta definição nominal está correcta (ou seja, se corresponde à definição real), então segue-se que a repressão legal da repulsa em relação à homossexualidade (ou seja, a repressão legal da homofobia) traduz-se na promoção cultural da homofilia por via legislativa — isto porque é logicamente impossível existir uma posição neutral entre a Neutralidade (que é o que a proposta do STF do Brasil reclama), por um lado, e a Não-neutralidade, por outro lado.


RhuanHá dias ouvi o esquerdista José Pacheco Pereira na televisão (TVI24) afirmar (grosso modo) que “os velhos são naturalmente discriminados / prejudicados em relação aos jovens”. É pura verdade; mas não passaria pela cabeça de um careca misantropo que um qualquer tribunal superior viesse legislar sobre a criminalização desta discriminação gerontológica.

Há determinados factos da vida humana em sociedade que não são possíveis de criminalizar sem cairmos em uma espécie qualquer de totalitarismo — que é o que acontece com a ingerência legislativa do STF do Brasil quando criminaliza a repulsa natural de um qualquer cidadão em relação à homossexualidade. O STF brasileiro fundamenta assim o acto legislativo que assumiu:

« Todo o preconceito é violência. Toda a discriminação é causa de sofrimento, mas aprendi que alguns preconceitos causam mais sofrimentos do que outros, porque alguns são feridas curtidas já em casa, na qual a discriminação castiga a pessoa desde o seu lar, afasta pai de filho, irmãos, amigos, pela só circunstância de tentar viver o que se tem como sua essência e que não cumpre o figurino sócio-político determinante e determinado”, declarou a magistrada Carmen Lúcia, citada pela imprensa local, ao declarar-se favorável à criminalização da homofobia. »

Existem dois tipos de “preconceitos”: o preconceito positivo, que é aquele que está aberto à discussão, e o preconceito negativo, que é aquele que se fecha em tabu ou em dogma , recusando assim a discussão dos seus preceitos.

Neste sentido, todas as opiniões de todas as pessoas são, a priori, preconceituosas; a diferença é que algumas pessoas estão abertas à discussão, e outras fecham-se nos seus dogmas.

Portanto, a ideia segundo a qual “Todo o preconceito é violência” é absurda, e revela a indigência intelectual da magistrada do STF brasileiro (ela necessita urgentemente de frequentar o curso de filosofia de Olavo de Carvalho).


Curiosamente, o STF brasileiro não legislou sobre a Ideologia de Género  que matou o menino Rhuan Maycon; nem vimos os me®dia, em geral, e o Observador em particular, a perder muito tempo a falar do crime hediondo e diabólico que duas lésbicas perpetraram em nome da Ideologia de Género — exactamente porque falar muito do assassinato do menino Rhuan poderia ser considerado “crime de homofobia”.

Quinta-feira, 22 Dezembro 2016

O João Miguel Tavares é homófobo

 

"A revolução é como Saturno: devora os seus próprios filhos".

Georg Büchner, a propósito de Georges Danton e de João Miguel Tavares

Um guei conhecido, de seu nome Milo Yiannopoulos, é considerado pela Esquerda anglo-saxónica como um “paneleiro perigoso” porque é (entre outras coisas) contra o "casamento" gay e contra a adopção de crianças por pares de invertidos.

Vejam aqui em baixo um vídeo com o tal “paneleiro perigoso”:

 

Segunda-feira, 4 Julho 2016

O gayzismo é um movimento político totalitário

 

O Ludwig Krippahl escreve aqui um artigo em que utiliza várias vezes a palavra “homofobia”. ¿O que é “homofobia”? Se partirmos da definição nominal de “homofobia”, segundo a qual esta é o “ódio aos homossexuais”, então não sou homófobo. A propósito, passo a contar uma história verdadeira.


Há alguns anos, eu era director de Planeamento de uma grande empresa industrial aqui no norte. Um dia, dois subordinados meus (homens), foram “apanhados” na casa-de-banho depois do horário normal de trabalho. Eu já tinha saído da empresa, pelo que só no dia seguinte soube do evento. Fui chamado ao director-geral (um senhor inglês) que me comunicou que os dois homens seriam sujeitos a um processo disciplinar tendo em vista o despedimento. Eu utilizei os seguintes argumentos:

1/ os dois homens — entre muitos outros — tinham ficado a fazer horas extraordinárias por causa de uma encomenda urgente; quando eles foram “apanhados”, já foi depois das 22 horas. Portanto, o acto foi praticado fora do horário normal de trabalho.

2/ um dos dois trabalhadores apanhados é muito competente;

3/ se se tratasse de um homem e de uma mulher “apanhados” na casa-de-banho e nas mesmas circunstâncias (fora do horário de trabalho), ¿o tratamento seria o mesmo?

Perante isto, o director-geral fez apenas uma admoestação por escrito aos dois funcionários que não foram despedidos. Se eu tivesse ódio aos homossexuais — se eu fosse “homófobo” — não os teria salvo do despedimento.


Então, ¿por que razão eu faço aqui críticas ao movimento político gay? Porque se trata de um movimento político que é totalitário (não existe tal coisa como “identidade gay”), por um lado, e, por outro lado, é um movimento político que é manipulado e/ou instrumentalizado por outros movimentos políticos intrinsecamente totalitários (por exemplo, o Bloco de Esquerda: o libertarismo do Bloco de Esquerda é apenas aparente).

Quarta-feira, 22 Junho 2016

Camaradas! Os homossexuais são gente pacífica !

Filed under: A vida custa — O. Braga @ 1:59 pm
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Os faxistas andam por aí a dizer que os homossexuais são violentos, o que não é verdade! Dizem eles:

Mas os faxistas dizem que eles eram homossexuais — o que é falso!

Camaradas: não acreditem nos faxistas!.

Esses assassinos eram sociopatas e homófobos — como muito bem disse a Raquel Varela!. Os homossexuais são incapazes de agredir alguém, e muito menos de matar. Os faxistas deveriam ser presos por crime de ódio quando dizem coisas dessas.

A luta continua! A vitória é certa!

Quinta-feira, 16 Junho 2016

O problema é o de que uma fobia não é uma convicção

 

Uma fobia, por definição, não é racionalizada; uma “fobia racionalizada” é uma contradição em termos.

A fobia pertence ao domínio da emoção, e não ao da razão. Por exemplo, uma pessoa que sofre de aracnofobia, pode até ter consciência da sua fobia, mas não consegue lidar com ela de forma racional (não a consegue racionalizar). A fobia é irracional; e por isso não é uma convicção — porque uma “convicção” é mais do que uma simples crença: é uma crença que passou pelo crivo da razão.

O conceito de “homofobia”, não passa de isso mesmo: um conceito alargado; não existe uma definição clara e concisa de “homofobia”. Homofobia é pau para toda a colher. Em princípio, a homofobia deveria ser o “medo em relação a homossexuais”, e pertenceria ao domínio da emoção.

Um homófobo, porque actua no âmbito da emoção, nunca planearia de uma forma cerebral o assassínio de centenas de pessoas.

terror-franca-20anosO planeamento do morticínio da cidade de Orlando foi racional. Um homófobo pode matar o seu parceiro sexual, em um momento de exaltação emocional; mas porque aquele actua às ordens da emoção, é improvável que ele arquitecte um assassínio em massa que necessita de um cérebro frio e calculista.

O mais que podemos dizer do morticínio da cidade de Orlando é que ele foi perpetrado por um sociopata; mas, como dizia Napoleão, “não atribuamos à sociopatia o que pode ser justificado pela malícia”. E a malícia, neste caso, é determinada por uma determinada ideologia.

Hannah Arendt definiu “ideologia política” como “a lógica de uma ideia” que contém três elementos de natureza totalitária: 1/ a pretensão de explicar tudo; 2/ dentro desta pretensão, está a capacidade de se afastar de toda a experiência; 3/ a capacidade de construir raciocínios lógicos e coerentes que permitem crer em uma realidade fictícia a partir dos resultados esperados por via desses raciocínios — e não a partir da experiência.

A ideologia que determinou o morticínio da cidade de Orlando e muitos outros, é o Islamismo. Eu penso que o Islamismo deveria ser proibido na nossa sociedade, por ser uma ideologia que atenta contra a liberdade básica dos cidadãos.

Mas, para a Esquerda, reconhecer que o Islamismo é totalitário, seria fatal — porque seria reconhecer publicamente que a sua própria ideologia também é totalitária. Para a Esquerda, as ideologias têm que ser salvaguardadas: para a Esquerda, é uma questão de vida ou de morte.

Quando a Esquerda recorre à psicologia (que é subjectiva por excelência) para justificar factos humanos objectivos, entramos em terreno pantanoso. Em ciência, devemos procurar as soluções mais simples e evitar complicar ainda mais aquilo que, já de si, é complicado. obama-islam-web

Quarta-feira, 15 Junho 2016

Para o Daniel Oliveira, os nazis era homófobos

 

Os nazis enviaram centenas de milhares de homossexuais para os campos de concentração porque os membros do partido nazi eram homófobos — defende implicitamente o Daniel Oliveira.

Depreende-se que, segundo o Daniel Oliveira, o problema do nazismo em relação aos homossexuais não estava na ideologia nazi, mas antes estava na homofobia dos membros do partido nazi. E os nazis enviaram ciganos para morte porque eram ciganófobos; e mataram judeus porque era judeófobos.

Segundo o Daniel Oliveira, o problema dos nazis eram as diversas fobias que tinham, e não a ideologia. As ideologias não existem; apenas existem fobias.

Terça-feira, 14 Junho 2016

A Esquerda dividida entre dois amores

Filed under: Política — O. Braga @ 10:27 am
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No caso do massacre da cidade de Orlando, a Esquerda entrou em dissonância cognitiva (como é o caso da Raquel Varela e António Costa), porque as vítimas e o agressor fazem parte de dois grupos protegidos pelo politicamente correcto.

A Esquerda, dividida entre apoiar um dos grupos protegidos em detrimento do outro, decidiu classificar o morticínio como sendo produto de homofobia: a Esquerda recorre a uma linguagem da psicologia para fugir à ideologia.

“Este parolo [António Costa] chama-lhe “homofobia”. Portanto, o labrego-mor desta terrinha onde Judas perdeu as botas acha que um indivíduo mata 50 pessoas por medo (fobia) de pessoas do mesmo sexo. É, é isso: matou-as por medo, coitadinho, que estava assustadinho. Agora já não tem mais medinho, terrores nocturnos e suores frios, está curadinho. É um milagre, para gáudio de meio-milhar de aspirantes a labregos que metem o coraçãozinho no tweetzinho do sociopata que nos governa”.

os-malandros-web

Quarta-feira, 18 Maio 2016

Um recado para a Esquerda e para o lóbi LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros]

 

“Um direito digno desse nome não caduca quando a força bruta do Estado acaba.” — Rousseau


Com a intenção de celebrar “o primeiro dia nacional contra a homofobia e a transfobia”, esta terça-feira de manhã “a bandeira arco-íris” foi hasteada nos Paços do Concelho da Câmara de Lisboa. Poucas horas depois, por razões que o presidente do município diz desconhecer, a bandeira foi, no entanto, retirada.

O estranho caso da “bandeira arco-íris” desaparecida da Câmara de Lisboa

Domingo, 30 Novembro 2014

A nova reivindicação LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros]: subsídios do Estado

 

O deputado argentino Maria Rachid, que era macho e agora virou fêmea-macho, apresentou um projecto-lei que pretende dar um subsídio do Estado a cada travesti e/ou transgénero de cerca de 7.000 Euros mensais.

Diz o deputedo argentino que o subsidio do Estado serve para reparar o mal que a sociedade faz aos travestis e transgéneros; ou seja, a culpa é da sociedade, e por isso essa culpa tem que ser paga com subsídios do Estado de 7 mil Euros mensais.

“María Rachid, legisladora de la Ciudad de Buenos Aires por el Frente para la Victoria, presentó un proyecto de ley para establecer que reciba un subsidios travestis y transexuales que residan en la Ciudad de Buenos Aires, que tengan más de 40 años y que hayan cambiado el DNI según la ley de Identidad de Género.

La medida establece un monto de 1200 unidades fijas mensuales que se actualizan periódicamente. Hoy en día, cada unidad equivale a $6.40 pesos, por lo cual, el subsidio llegaría a los $7.680. El proyecto aclara que quienes obtengan ingresos mensuales superiores a las 3500 unidades fijas mensuales, es decir $22.400 pesos, quedan excluidos del subsidio.”

Se a ILGA Portugal sabe disto, o António Costa abre logo as pernas. Era um “ver se te avias”: Lisboa passaria a ser a capital mundial dos travestis.

Terça-feira, 15 Julho 2014

A SIDA/AIDS é monstruosamente homófoba, reaccionária, conservadora e ignorante

 

A SIDA é ignorante; e homófoba!, (todos os homófobos são ignorantes).  

gayroller-webNo seguimento de uma “explosão da epidemia” homófoba que atinge os “grupos de risco” que são vitimas da homofobia da SIDA, a OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que “homens que têm actividade sexual com homens” tomem medicamentos retrovirais — à custa de todos os contribuintes homófobos —, como “método suplementar de prevenção”, para que dessa forma se possa atenuar a homofobia da SIDA.

Actualmente, e devido ao conceito homófobo de “SIDA”, os pobres homossexuais — que não passam de vítimas da SIDA homófoba — têm 19 vezes maior risco de serem contaminados, quando comparados com o resto da população que é, por definição, também homófoba. Por isso, a OMS (Organização Mundial de Saúde) aconselha que os homossexuais tomem diariamente uma pílula que combina dois tipos diferentes de retrovirais — para além do preservativo —, alegadamente no sentido de diminuir os riscos de contaminação de 20 a 25%, o que alegadamente significa “evitar um milhão de novas infecções homófobas nos próximos dez anos”.

Os retrovirais diários contra a homofobia da SIDA serão pagos, como é óbvio, pela esmagadora maioria da população que é homófoba e ignorante.

Eu penso que se deveria retirar o termo “homofobia” dos dicionários, e proibir que se falasse de “homofobia” em público, para que automaticamente a SIDA desaparecesse. Porque tudo isto é uma questão de linguagem: se o conceito de “homofobia” não existisse ou fosse proibido, a SIDA também não existiria!

Sábado, 3 Agosto 2013

A metafísica da homofobia

« Olhe-se, por exemplo, para a opinião de uma muçulmana sueca muito mediática, Suad Mohamed: “não me peçam para a aceitar ou dizer que o meu deus permite a homossexualidade, porque ser homossexual é proibido (…) ser homossexual é uma escolha, não se nasce assim (…) é o mesmo que beber ou matar. Está a agir de forma errada; a fazer coisas que Deus não gosta”. »

– Texto de Henrique Raposo, respigado no Facebook, que pode ser lido na íntegra aqui e em PDF


Eu concordo com a Suad Mohamed, excepto com a ideia dela segundo a qual ser homossexual seja “igual a beber e matar”. É óbvio que ser gay não é igual a ser um assassino ou um bêbedo. A ética tem uma hierarquia racional (baseada na razão) que determina os graus dos seus valores.

Mas, até hoje, ainda não houve ninguém que me definisse “homofobia”. Se consultarmos a Wikipédia, por exemplo, a definição de “homofobia” tem mais de uma página escrita, o que não é uma definição. Eu não posso definir uma coisa escrevendo um livro inteiro acerca dessa coisa: neste caso, escrevo sobre um conceito alargado, e não sobre uma definição (uma definição implica uma noção, e uma noção tem que ser expressa em poucas palavras).

E enquanto não me definirem “homofobia” – ou seja, enquanto não existir uma noção de homofobia -, quem utiliza essa palavra e seus derivados (incluindo o Henrique Raposo) escreve sobre uma coisa indefinida. Seria, por exemplo, como se eu escrevesse sobre o tema da “estrogonofobia”: ninguém sabe bem o que significa “estrogonofobia”, e portanto, escrever sobre a “estrogonofobia”, para além de ser tempo perdido, é absurdo.

O conceito de “homofobia” é, na sua ambiguidade plural, semelhante, por exemplo, ao conceito medieval escolástico de “intelecto” que podia significar várias coisas: espírito, alma, inteligência, entendimento, saber, etc.. Por isso, não podemos afirmar que tenha existido, na escolástica medieval, uma noção de “intelecto”: em vez disso, era um conceito alargado que era “pau para muitas colheres”.

Não faz sentido escrever sobre uma coisa que não tem definição, senão no âmbito da metafísica. O conceito de “homofobia” pode ser (absurdamente) considerado metafísico, na medida em que só lhe podemos conhecer a forma mas não o conteúdo. Quando alguém pergunta: ¿o que significa “homofobia”?, a resposta é longa, e varia de pessoa para pessoa e conforme as subjectividades.

A forma racional – se não a única – de conceber uma coisa, definindo-a, é opondo-lhe outra coisa. A dicotomia entre os valores faz parte da forma como o ser humano compreende o mundo. Por exemplo, o Homem compreende o significado do Ser contrapondo-lhe o Não-ser. Ou compreende a morte em contraposição à vida. Ou compreende o mal em oposição ao bem. Etc..

Neste contexto dicotómico, se me disserem que “homofobia” é o oposto de homofilia, então começa a ser possível encontrar uma definição para o termo “homofobia”, porque já existe uma definição – por derivação semântica – de “homofilia”.

Por exemplo, a palavra “anglofilia” significa amor pelos ingleses, seus costumes e cultura; a palavra “germanofilia” significa amor pelos alemães, seus costumes e cultura; a palavra “islamofilia” significa amor pelos islamitas, seus costumes e cultura. Etc..

Por maioria de razão, a palavra “homofilia” significa amor pelos gueis, seus costumes e cultura. E só neste sentido se compreende o significado da palavra “homofobia”: significa, por oposição a “homofilia”, o repúdio dos gueis, seus costumes e cultura. Pode-se ser homófobo da mesma maneira que se pode ser anglófobo, germanófobo, ou islamófobo. E por isso é que, na “metafísica da homofobia”, entre ser homófilo ou ser homófobo, e se me derem licença e liberdade, prefiro concordar parcialmente com a Suad Mohamed.

Segunda-feira, 1 Julho 2013

O FaceBook é muito tolerante em relação à pedofilia

Por várias vezes, este blogue tem sido denunciado no FaceBook como sendo “homófobo”, o que teve por consequência ou a suspensão das publicações no FaceBook das ligações aos verbetes, ou a criação de “avisos”, por parte do FaceBook, segundo os quais este blogue é “perigoso e homófobo”. Sempre que tal acontece, eu escrevo ao FaceBook e a “sanção” é removida.

A verdade é que este blogue não é homófobo, porque homofobia, por definição é uma fobia: em vez disso, este blogue é homocéptico.

O mesmo FaceBook que censura tudo o que pode em relação à contestação do “casamento” gay e da adopção de crianças por pares de invertidos, é muito tolerante em relação à pedofilia, e tanto assim é que tolera uma página que defende “direitos iguais para os pedófilos”, o que significa a legalização do direito à expressão pública da “orientação sexual pedófila”.

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