perspectivas

Sábado, 8 Fevereiro 2014

Um estudo económico revela que a Holanda estaria muito melhor se não pertencesse à União Europeia

Filed under: economia,Europa — O. Braga @ 8:24 pm
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O político holandês Geert Wilders mandou fazer um estudo económico acerca de uma possível saída da Holanda da União Europeia, e esse estudo revelou que a eventual saída desse país da União Europeia significaria um aumento do PIB holandês de 10 a 13%, e que cada família holandesa seria beneficiada em cerca de 10.000 Euros.

O estudo, publicado na Quinta-feira, 6 de Fevereiro passado, pela empresa de consultadoria Capital Economics — e que os me®dia portugueses abafaram, como é hábito, e costume da sub-informação me®diática portuguesa —, diz que que Holanda teria um proveito entre 1 bilião (trilião americano) e 1,5 biliões de Euros em um horizonte temporal até 2035, se esse país abandonasse a União Europeia em 2015.

Ler a notícia aqui.

Quarta-feira, 5 Dezembro 2012

Os imigrantes na Holanda e o “retorno histórico do pêndulo”

Seguindo a tradição holandesa que deu origem à política do apartheid na África do Sul, e segundo proposta do político holandês Geert Wilders, a partir do próximo ano a cidade holandesa de Amesterdão vai construir “bairros para escumalha”.

Os “bairros para escumalha” de Amesterdão serão uma espécie de guetos para onde os imigrantes em Amesterdão serão lançados depois de uma qualquer denúncia de alegado mau comportamento. Para o efeito de denúncia, irá ser criada uma linha telefónica especial para que os holandeses possam reportar o mau comportamento dos imigrantes — o que constitui (a linha telefónica) um incentivo à denúncia que pode ser gratuita ou mesmo infundada. Começamos a entrar no domínio das SS da Alemanha nazi.

A construção de “bairros para a escumalha” é o primeiro passo para a estigmatização cultural — e quiçá, oficial — do imigrantes na Holanda. Irá chegar o momento em que pelo simples facto de se ser imigrante ou descendente de imigrantes, se vai parar a um “bairro para escumalha.”

O que se está a passar na Holanda é aquilo a que se pode chamar de “retorno do pêndulo histórico à sua posição original”. Depois das políticas liberais (de esquerda e de direita) erradas de imigração livre e sem controlo, eis que temos aí o “reverso da medalha” ou o “retorno histórico do pêndulo”. Naturalmente que um erro não justifica o outro, mas em política, e ao longo da História, é assim que as coisas se passam.

O “retorno histórico do pêndulo” também pode ocorrer na Europa na forma de reacção contra os excessos cometidos pelo liberalismo em relação à agenda política homossexualista.

Segunda-feira, 2 Julho 2012

A islamofobia dos homossexualistas

Ces questions ont électrisé une grande conférence internationale qui s’est tenue à Amsterdam en janvier 2011. Les participants ont longuement évoqué la singularité des Pays-Bas, où le puissant parti populiste de Geert Wilders brandit les droits homosexuels comme un progrès occidental aujourd’hui menacé par l’islam.

via Le nouveau nationalisme est-il gay ?.

Como o leitor assíduo deste blogue já terá eventualmente reparado, nunca eu aqui me referi, de uma forma positiva ou abonatória, a uma certa “direita” europeia ilustrada pelo holandês Geert Wilders — entre outras razões porque se trata de uma “direita” ideologicamente incoerente e populista.
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Sábado, 21 Abril 2012

Um livro a traduzir para português: Geert Wilders, “Marked For Death”

Filed under: cultura,Europa,Islamismo,Islamofascismo,Livros — O. Braga @ 4:52 pm
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“Wilders is not defeatist and believes that the tide can be turned, in part because of the recent political success of his new Freedom Party in the Netherlands and very recent courageous actions by the current Dutch government. While one could argue about some of his specific recommendations, the underlying principles he defends are solid and commonsensical: defend freedom of speech, reject cultural relativism, counter Islamization, and cherish national identity.

via Geert Wilders, Marked For Death | The Brussels Journal.

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Sábado, 12 Junho 2010

Os bloquistas de direita

Como foi possível que os antigos gregos considerassem bárbaros os povos germânicos, e hoje os alemães, descendentes desses bárbaros tratem — na presente crise económica e financeira — os gregos como bárbaros? A resposta não pode estar na diferença racial, porque teríamos então de admitir que aconteceu uma mutação genética degenerescente entre os gregos. A verdadeira razão para as diferenças entre considerados “bárbaros” do século V a.C., e os “bárbaros” actuais, está na cultura.
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Quinta-feira, 10 Junho 2010

Separando as águas

Na Holanda, o partido de Geert Wilders — o “partido da liberdade” — subiu nas ultimas eleições e duplicou o seu número de deputados. Que fique claro que, na minha opinião, esse partido não é um partido conservador na verdadeira acepção do conceito: é muito mais liberal (no sentido europeu) do que conservador. A defesa de uma determinada cultura, só por si, não define um partido conservador. Por detrás da defesa de uma determinada cultura tem que estar sempre uma ética, e é essa ética que define uma instituição ou uma comunidade.
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Quinta-feira, 14 Maio 2009

As direitas europeias: colocando os pontos nos ‘is’

A maior contradição da ‘nova direita libertária radical europeia’ é a de que ao mesmo tempo que é contra o multiculturalismo e defende a expulsão dos imigrantes islâmicos da Europa, não aponta soluções para a diminuição da população indígena europeia, uma vez que o seu ateísmo está ligado ao utilitarismo exacerbado, ao hedonismo e ao abortismo sistémico.

Quando nos chegam ecos da chamada “nova direita europeia” ― e não me refiro a Le Pen ou ao falecido Haider, porque estes até são coerentes com as suas doutrinas respectivas ― representada por personagens como Filip Dewinter e/ou Geert Wilders, é necessário avisar as pessoas que estes novos políticos não pertencem à direita conservadora, mas antes a uma direita libertária radical, e tão radical que a própria defesa do Libertarismo justifica na sua (deles) óptica a repressão e a opressão sobre a sociedade. Trata-se de um fenómeno político realmente novo na Europa, através do qual a defesa da liberdade justifica a restrição da liberdade.

Filip Dewinter

Filip Dewinter

Uma das características da nova direita libertária radical europeia é a adopção do método dialéctico que até agora era uma característica exclusiva dos partidos marxistas. Dou o exemplo de Filip Dewinter: toda a sua família foi perseguida pelos nazis, antes e durante a II Guerra Mundial; no entanto, Dewinter fez questão de visitar em 1988 o cemitério de Lommel para prestar homenagem aos 40.000 soldados da Wehrmacht que aí estão sepultados, e fazendo-se acompanhar pelo conhecido neo-nazi Bert Eriksson. Simultaneamente, Dewinter apoia Israel contra o mundo islâmico.
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