perspectivas

Quarta-feira, 30 Dezembro 2015

O politicamente correcto é a burocracia do espírito

 

“Ontem.

O dia em que novamente, uma piada minha – repito, PIADA – foi censurada e apagada pelo Facebook. Não será com certeza a última vez.

Que existam atrasados mentais que não compreendem piadas e no meio da depressão e tristeza que representam as suas vidas, queiram calar o que não gostam, abafar o que não compreendem e moldar a sociedade ao reduzido tamanho das suas mentes, não me espanta. O Mundo é dos estúpidos e a sede da estupidez fica em Portugal.

Já o Facebook, tem sede nos Estados Unidos, a terra da Liberdade. Da civilização. Do progresso.

Por estes dias, o Facebook representa uma das organizações mais autoritárias, retrógradas e pidescas de que há memória.

A liberdade de expressão é um mito. A razão, uma sorte. O Salazar, ao pé do Zuckerberg, um menino.”

Rui Sinel de Cordes, no FaceBook


Há dias apareceu a seguinte imagem no FaceBook acerca da possibilidade do comentário:

lei da rolha

Se seguirmos à risca os critérios da possibilidade de comentário estabelecidos neste esquema, segue-se que ninguém comenta: desde logo porque se teria que se definir previamente se o comentário é “útil”; se o comentário é útil ou não, pertence ao domínio da subjectividade de quem comenta.

Depois, a condição do comentário é o de “não ofender alguém”; este critério também é impossível de se estabelecer de forma objectiva, porque existe sempre a possibilidade de alguém poder sentir-se ofendido por um qualquer comentário.

E por aí afora.

A imagem do esquema dos critérios do comentário” ilustra bem a burocracia do espírito que caracteriza o politicamente correcto; o politicamente correcto é fascizante. O politicamente correcto elimina qualquer tipo de humor, com a fobia de se “ofender alguém”.

A delitofobia é uma característica de uma sociedade sitiada pela burocracia do espírito imposta pelo politicamente correcto através da espiral do silêncio. Com medo de cometer algum delito de opinião, o cidadão tende a manter-se em silêncio.

Dado que o humor é também crítica social, qualquer tipo de crítica que não corresponda à burocracia do espírito é censurada. O humor é castrado pelo politicamente correcto.

As pessoas são, assim, convidadas ao silêncio; mas o critério da imposição do silêncio não é a racionalidade do comentário: em vez disso, é o medo em relação a uma possível verdade revelada em um qualquer comentário. A mera possibilidade de uma qualquer verdade apavora a burocracia do espírito, porque o politicamente correcto é uma forma de totalitarismo.


Theodore Dalrymple escreveu o seguinte acerca do politicamente correcto:

O politicamente correcto é propaganda comunista em pequena escala. Nos meus estudos acerca das sociedades comunistas, cheguei à conclusão que o propósito da propaganda comunista não era o de persuadir ou convencer, nem sequer informar, mas era o de humilhar; e, por isso, quanto menos ela (a propaganda) corresponder à realidade, melhor serve o seu propósito de humilhar.

Quando uma pessoa é obrigada permanecer em silêncio quando lhe dizem as mentiras mais óbvias e evidentes, ou ainda pior quando ela própria é obrigada a repetir as mentiras que lhe dizem, ela perde, de uma vez por todas, o seu senso de probidade.

O assentimento de uma pessoa em relação a mentiras óbvias significa cooperar com o mal e, em pequeno grau, essa pessoa personifica o próprio mal. A sua capacidade de resistir a qualquer situação fica, por isso, corrompida, e mesmo destruída. Uma sociedade de mentirosos emasculados é fácil de controlar. Penso que se analisarem o politicamente correcto, este tem o mesmo efeito e propósito.”


¿Por que razão o multimilionário Zuckerberg colabora com o politicamente correcto?

A resposta a esta pergunta é sintetizada no conceito do grupo dos trezentos, de Fernando Pessoa, que se mantém mais actual do que nunca. O lucro justifica tudo, incluindo o apoio aos comunistas.

Quinta-feira, 19 Março 2015

O FaceBook está a arrebentar pelas costuras

Filed under: Geral — O. Braga @ 7:17 am
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Para mim e para muita gente, o FaceBook tem estado praticamente inacessível desde ontem de manhã. Dado que tenho uma velocidade de Internet de 100 MGB/s, está fora de questão algum problema de velocidade de acesso. O que se passa realmente é que o FaceBook está a arrebentar pelas costuras e é necessário optar por outras redes sociais.

Doravante vou evitar (ou mesmo eliminar, quiçá) o FaceBook e passar a utilizar o Google Plus e o Twitter.

Sábado, 15 Março 2014

O Facebook necrológico

Filed under: A vida custa,cultura — O. Braga @ 7:35 am
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Soube da morte de um familiar pelo FaceBook. Já não há chamadas telefónicas a anunciar pessoalmente a infausta ocorrência: coloca-se no Facebook e já está!

Noutros tempos, colocava-se um anúncio do jornal, na página de Necrologia: “a família participa a todas as pessoas das suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido”. Hoje, a família participa à família o falecimento de um membro da família … pelo Facebook!

Quando eu morrer, quero que anunciem a minha morte pelo Twitter: o obituário não excederá 140 caracteres gráficos.

Domingo, 15 Dezembro 2013

O FaceBook está ameaçado pela própria lógica da Técnica da Internet

Filed under: internet — O. Braga @ 5:24 am
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O Facebook, na forma e significado que tem actualmente, tem os dias contados. Os novos computadores dotados de processadores super-rápidos, com grande capacidade de memória RAM e com enorme capacidade de armazenamento em disco rígido (500 GB ou mais), tendem a retirar ao FaceBook muito do interesse que tem hoje.

Facebook-crashPara além das características físicas (hardware), os novos computadores já vêm com o Windows 8 que tem um servidor HTTP incorporado de origem. Isto significa que a tendência do futuro será a de formação de grupos sociais autónomos (que poderão ser pequenos grupos íntimos ou grandes comunidades partilhadas a partir de uma “cloud”, a chamada “redundância de servidores” em enorme escala) composta por todos os servidores Windows de cada computador de cada membro da comunidade e em conjunto. Haverá provavelmente directórios publicados no Google e noutros motores de busca acerca dessa comunidades privadas de partilha de interesses, a que qualquer pessoa poderá solicitar a adesão.

Por outro lado, estas novas comunidades virtuais privadas terão a vantagem de ter uma relativa segurança na informação partilhada entre os seus membros — o que não acontece no FaceBook de uma forma satisfatória. Poderão existir comunidades de todo o tipo; por exemplo, uma comunidade interessante seria a Comunidade Eric Voegelin destinada à partilha de informação acerca da filosofia do autor alemão; ou a Comunidade Fernando Pessoa; ou a Comunidade dos Brasileiros em Portugal — tudo isto através da partilha, em “cloud”, dos servidores de cada computador de cada membro; e quantos mais membros tiver uma comunidade, mais poderosa e eficiente será a “cloud” e mais rápido será o acesso à informação e rápida a sua partilha entre os membros da comunidade.

Por fim, com a nova tecnologia de acesso à Internet através de fibra óptica, cada utilizador terá um IP estático (por exemplo, já acontece hoje no MEO), o que torna possível, de facto, operar um servidor HTTP no seu computador. Tudo isto poderá levar à criação de endereços virtuais da comunidades — por exemplo, http://amigos-dos-animais.cloud ou http://budistas-de-lisboa.cloud. Mas tudo isto requer uma nova geração, aquela que tem hoje entre 20 e 30 anos, e que fará “explodir” o FaceBook em cerca de cinco anos.


Um exemplo (aqui em baixo) de uma emissão de rádio via Internet feita por mim: neste caso, o pequeno exemplo de emissão-rádio é gravado, mas poderia ser feita em directo — e com intervenção de um locutor (eu não tenho jeito para locutor) — através de um servidor instalado em um computador pessoal de última geração.

Sexta-feira, 16 Agosto 2013

Em aCção contra o Acordo Ortográfico

Filed under: acordo ortográfico — O. Braga @ 9:58 am
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Adira aqui ao Grupo de Acção Contra o Acordo Ortográfico

Segunda-feira, 5 Agosto 2013

Grupo no FaceBook defende que “a Virgem Maria deveria ter abortado”

Filed under: A vida custa,politicamente correcto — O. Braga @ 9:04 am
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Já me aconteceu ser suspenso do FaceBook por ter criticado aqui no blogue a adopção de crianças por pares de invertidos. Mas quando um grupo defende a ideia segundo a qual “a Virgem Maria deveria ter abortado“, o FaceBook faz ouvidos de mercador.

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Quarta-feira, 24 Julho 2013

A militância gayzista no FaceBook

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As ameaças à integridade física dos opositores são constantes

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A foto do perfil do meliante


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A tipologia da argumentação gayzista

Quando alguém de um sexo não deseja eroticamente alguém do sexo oposto, vive em situação de carência. O problema ainda maior é o de que esta situação de carência não é aceite e não é assumida, e a alteridade sexual é radicalmente eliminada. E passam, então, a reivindicar o direito à negação daquilo que objectivamente lhes falta, o que faz que não seja possível qualquer diálogo porque não existe qualquer clareza intelectual no discurso, e porque se nega a existência de um limite ontológico humano, objectivo e real.

Esta negação dos limites da existência humana explica as ameaças de morte, a violência verbal em geral lançada sobre quem se lhes opõe, e explica também o discurso niilista tipicamente gayzista segundo o qual “existe gente a mais no planeta Terra”.

Terça-feira, 9 Julho 2013

SIDA / AIDS : os gays são um grupo de alto risco

A notícia que transcrevo abaixo foi censurada no Facebook, sendo considerada SPAM. Ou seja, a informação científica acerca da relação entre o comportamento e a cultura gay, por um lado, e por outro lado a epidemia da SIDA/HIV, é censurada pelo FaceBook.


WASHINGTON, DC, July 8, 2013 (LifeSiteNews.com) – A fact sheet released at the end of June by the US Centers for Disease Control (CDC) warns that HIV rates, already at epidemic proportions, are continuing to climb steadily among men who have sex with men (MSM).

“Gay and bisexual men remain at the epicenter of the HIV/AIDS epidemic,” says Jonathan Mermin, the director of the CDC’s division of HIV/AIDS prevention.

The CDC notes that while homosexual men make up only a very small percentage of the male population (4%), MSM account for over three-quarters of all new HIV infections, and nearly two-thirds (63 percent) of all new infections in 2010 (29,800).

“Men who have sex with men remain the group most heavily affected by HIV in the United States,” the fact sheet states.
US News reports that if HIV infections among men who have sex with men (MSM) continue to rise at the current rates, more than half of college-aged homosexual men will have HIV by the age of 50.

When broken down by age group, the CDC reported that new infections among the youngest MSM, aged 13-24, increased from 7,200 infections in 2008 to 8,800 in 2010, which translates into a 22 percent increase in that time span.

Young black MSM continue to have the highest infection rate, according to the CDC, accounting for more than half (55 percent) of new infections among young MSM.


Via : ‘Epidemic’: HIV rates, already sky-high, continuing to climb among gay men, warns CDC (ler o resto)

Segunda-feira, 1 Julho 2013

O FaceBook é muito tolerante em relação à pedofilia

Por várias vezes, este blogue tem sido denunciado no FaceBook como sendo “homófobo”, o que teve por consequência ou a suspensão das publicações no FaceBook das ligações aos verbetes, ou a criação de “avisos”, por parte do FaceBook, segundo os quais este blogue é “perigoso e homófobo”. Sempre que tal acontece, eu escrevo ao FaceBook e a “sanção” é removida.

A verdade é que este blogue não é homófobo, porque homofobia, por definição é uma fobia: em vez disso, este blogue é homocéptico.

O mesmo FaceBook que censura tudo o que pode em relação à contestação do “casamento” gay e da adopção de crianças por pares de invertidos, é muito tolerante em relação à pedofilia, e tanto assim é que tolera uma página que defende “direitos iguais para os pedófilos”, o que significa a legalização do direito à expressão pública da “orientação sexual pedófila”.

Equal-rights-for-Pedophiles-fb-500-web.png

Quinta-feira, 25 Abril 2013

Politically correct hard core censorship in Facebook

Filed under: A vida custa — O. Braga @ 8:38 pm
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Do you think that marriage should be between a man and woman? OK, then do not say it openly in Facebook, cause you may risk being censored by some bureaucratic clerk watching your butt closely around the clock.

What is really amazing is the fact that Facebook is based in USA – not in Iran or North Korea! And they call themselves “liberals”: but, you see, the word “liberal” derives from the Latin word “liber” which means “freedom”. Then, how could a “liberal” be against freedom of speech?!

gay-police 300 web

Technorati :

Como se finta o pensamento único e o FaceBook

Filed under: A vida custa,Homofascismo,politicamente correcto — O. Braga @ 1:09 pm
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O FaceBook é conhecido pelo seu pensamento ultra-correctíssimo e pela censura da opinião despoletada pela simples denúncia anónima. Em alternativa ao FaceBook temos o Google Plus e o Twitter, onde a censura de opinião praticamente não existe. No FaceBook, existe mesmo uma militância censória por parte dos seus funcionários que actuam discricionariamente e em roda livre.

Em consequência da censura de opinião no FaceBook (e só neste), e utilizando um instrumento de publicação que dá pelo nome de Soundry Raven, todos os verbetes publicados aqui serão também publicados em simultâneo no novo blogue Bordoadas – o que significa que os verbetes deste novo blogue não sofrerão a censura politicamente correcta.

Assim se contorna a estupidez humana.

Quarta-feira, 24 Abril 2013

Quanto mais eles estrebucham, mais ganas me dão

Este blogue foi alvo de queixas alegadamente anónimas ao FaceBook que, por sua vez, e em função dessas queixas anónimas e subjectivas, o considerou um “sitio perigoso”.

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