perspectivas

Sábado, 1 Junho 2019

O PSD é como as “mudanças climáticas”: nunca muda sem autorização das elites

Filed under: Esta gente vota — O. Braga @ 4:14 pm
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Quem ler isto até pode pensar que o PSD nunca entrou em devaneios ideológicos ao longo da sua estória — isto, entendido num país onde se vota num partido da mesma forma que se é sócio ou adepto de um clube de futebol.


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Obviamente que nunca simpatizei (pessoal- e politicamente) com Paulo Portas, mas este tinha um “faro político” que Assunção Cristas não tem. Comparar uma coisa com outra não lembra ao careca. Não é só apenas “visitar feiras”: é sobretudo saber quais as feiras a visitar, e quando se devem visitar.


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Assunção Cristas é tão estúpida que não viu a oportunidade política criada pelo PSD de Rui Rio; em vez de se demarcar claramente de Rui Rio e de António Costa (politicamente unidos), Assunção Cristas serviu de sacristã (juntamente com Rui Rio) à missa socialista (e o mais caricato neste país é ver o Marcelo Rebelo de Sousa dizer que é de “direita”. Este país é um circo histriónico).

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Domingo, 31 Março 2019

Este CDS de Assunção Cristas é uma desgraça

Filed under: Esta gente vota — O. Braga @ 9:51 am
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asscristas-mesquita1-webParece que um tal Armindo Leite teve uma divergência de opinião qualquer com a deputada socialista Isabel Moreira no FaceBook; e parece que o Armindo Leite chamou a Isabel Moreira de “fufa”, que é como quem diz: “alguém que anda a bater pratos”.

Até aqui, este seria um assunto privado a ser dirimido entre dois adultos que participavam numa qualquer discussão política no FaceBook.

Acontece que, por acidente, o tal Armindo Leite pertence à concelhia do CDS de Barcelos.

Ora, aquilo que seria um acidente (uma coincidência), foi utilizado pela Isabel Moreira como uma acção política de auto-vitimização (como está na moda, na Esquerda), e foi transformado pela idiota  Assunção Cristas em um acontecimento nacional quando esta pede desculpa a Isabel Moreira por um acto privado no FaceBook de um tal Armindo Leite.

Este CDS de Assunção Cristas é uma desgraça!

É preciso limpar a actual cáfila lisboeira  politicamente correcta que controla o CDS e que está a destruir o partido — porque se todos os partidos passam a ser iguais (se em vez de “liberdade de expressão” passamos a ter “discurso de ódio”), então toda a luta pela liberdade que o CDS incorpora na sua história fica colocada em causa por uma avantesma herdeira política do Paulo Portas.

E já agora: se se trata de insulto ou injúria (“fufa”), ¿por que razão a Isabel Moreira não processa judicialmente o tal Armindo Leite?

E ¿por que razão a Assunção Cristas não perde uma oportunidade para se colocar ao lado da Esquerda nas chamadas “causas fracturantes”?

Sexta-feira, 1 Março 2019

Assunção Cristas é uma fraude

 

Assunção Cristas é uma fraude; aliás, não poderia ser de outro modo: foi nomeada (cooptada) por Paulo Portas para líder do CDS.

O Telmo A. Fernandes tem toda a razão no que escreve aqui:

feminismo-catolico-cristas-web“Havendo com certeza diversas tendências dentro desta agremiação, para o exterior diria que o CDS é visto em geral como um partido conservador nos costumes e liberal nas questões económicas.

É curioso porém notar dois exemplos recentes que parecem evidenciar precisamente o contrário: a sua presidente cede à agenda progressista da esquerda votando a favor da chamada lei da paridade de género; e o partido abstém-se na neofascista regulamentação que concede ao fisco acesso automático a saldos de contas bancárias acima de 50 mil euros”.

Este CDS (o de Assunção Cristas, e de Adolfo Mesquita Nunes que é homem de confiança de Paulo Portas no partido) é uma vergonha! Uma fraude!

Quarta-feira, 21 Dezembro 2016

Assunção Cristas visita a mesquita de Lisboa

Filed under: Esta gente vota — O. Braga @ 12:46 pm
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Assunção Cristas vestiu o véu islâmico durante a sua (dela) visita à mesquita de Lisboa, e aceitou o preceito islâmico da segregação entre sexos. Podem ver o vídeo aqui.

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Entretanto, só falta que a Assunção Cristas aceite a dinâmica doméstica receitada no Alcorão, conforme vídeo abaixo. Assunção Cristas não resistiria a 5 minutos de discussão comigo acerca do Islão.

 

Porrada todos os dias faz bem à saúde da mulher, diz o profeta.

Não contem comigo para votar no CDS/PP de Assunção Cristas. Também não vou com o Partido Social Democrata de Passos Coelho das "barrigas de aluguer". Provavelmente vou ter que me virar para outros movimentos políticos.

Domingo, 20 Março 2016

A nova geração do CDS

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A nova geração de progressistas direitosos e campeões dos direitos de braguilha. Prefiro a bala marxista a uma palmadinha direitóide.

Domingo, 28 Fevereiro 2016

Assunção Cristas é uma emulação da Catarina Martins, mas sem “pica”

Filed under: Política,Portugal — O. Braga @ 11:02 am
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«Rejeitamos a lógica permanente da luta, dos ganhadores e dos perdedores» (Assunção Cristas)

Assunção-Cristas-webAssunção Cristas é a líder ideal do CDS/PP para que este não pareça ser “faxista” (Cruzes! Credo!). Será um CDS/PP sem o PP e bonzinho, apoiado pelo Anselmo Borges, e Assunção Cristas até poderá vir a ser Ministra de um governo socialista — tal como aconteceu com Freitas do Amaral.

O CDS sem o PP será um partido esquizofrénico: por exemplo, por um lado lado votará contra a lei da eutanásia apoiada pelo Partido Socialista; e, por outro lado, formará uma coligação de governo com esse mesmo Partido Socialista.

Assunção Cristas estará contra o Partido Socialista às Segundas, Quintas e Sábados, e a favor do Partido Socialista às Terças, Quartas e Sextas; ao Domingo estará de folga para ir à missa do Padre Milícias acolitada por Frei Bento Domingues.

Seja como for, abre-se à Direita um novo espaço político.

Segunda-feira, 18 Janeiro 2016

O problema do Estado

 

Da palestra de Paul Gottfried podemos retirar as seguintes e principais conclusões:

  • O domínio da Esquerda no ocidente só vai parar quando as populações imigrantes (muçulmanas, na maioria) assumirem um papel preponderante nos países ocidentais.

A partir do momento em que a população islâmica na Europa, por exemplo, atingir uma determinada percentagem — a singularidade islâmica  —, todas as “vitórias” sociais e culturais da Esquerda serão revertidas e abolidas.

  • A única forma de derrotar a Esquerda (sem a contribuição islâmica) consiste no combate contra o Estado.

A Esquerda serve-se do Estado para prosseguir uma política de engenharias sociais e culturais; os partidos políticos legalizados existentes são extensões do Estado, sem excepção; a cultura antropológica é modelada pelo Estado e pela Administração Pública centralizada. O multiculturalismo, a burocracia e a Administração Pública centralizada são instrumentos políticos da Esquerda.

Neste contexto, por exemplo, a União Europeia é um instrumento político de Esquerda. Os partidos ditos de Direita que existem na maioria dos países da União Europeia são apenas instrumentos do maniqueísmo político da Esquerda, que se serve deles (dos partidos da dita Direita) para implementar uma política de “progresso da opinião pública”, em que a dita Direita é demonizada por forma a justificar a radicalização crescente do aprofundamento da intervenção do Estado na sociedade, e o aumento do Poder burocrático sem rosto.

É neste sentido que eu digo que Paulo Portas (com a ajuda de Adolfo Mesquita Nunes) “fechou a Esquerda à direita”. E Assunção Cristas vai continuar a mesma política de Paulo Portas de fechamento da Esquerda à direita (o CDS/PP transformado em um partido tampão que tenta impedir a formação de partidos políticos paleo-conservadores fora deste sistema político controlado pela Esquerda). Neste sentido podemos dizer que o CDS/PP é um partido político de Esquerda.

  • O combate contra o Estado consiste na redução drástica do seu Poder.

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A receita foi dada por Tocqueville em finais do século XIX: o Estado tem que ser apenas mais uma instituição da sociedade civil. Não se trata apenas de uma descentralização do Poder do Estado: é também a transformação do Estado em um mero parceiro da sociedade civil, dando liberdade às comunidades locais e instituições da sociedade civil de se organizarem autonomamente.

Dado o Poder actual e crescente concentrado no Estado que serve a Esquerda, esta mudança não se fará sem violência — porque é todo o sistema político actual que está em causa. A actual “democracia” não é democrática: serve apenas uma elite de iluminados esquerdistas.

Quarta-feira, 13 Janeiro 2016

A agressividade política é exclusiva da Esquerda

Filed under: Política — O. Braga @ 6:01 pm
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Quem nomeia os líderes partidários são os me®dia, como podemos verificar em quase toda a opinião me®diática acerca do novo líder do CDS/PP. Temos aqui um exemplo:

“Nuno Melo e Assunção Cristas têm maneiras diferentes de estar na política: enquanto ele tem um discurso muito agressivo, ela é calma, embora firme”.

Entre Melo e Cristas, prefiro a segunda

Quando se trata da Esquerda, a agressividade política não só não é importante, como até é bem-vinda; e também não conta, na Esquerda, o percurso académico.

Temos, por exemplo, as esganiçadas do Bloco de Esquerda: a Catarina Martins que é uma vulgar licenciada e uma actriz de teatro, agressiva quanto baste, e não consta que tenha um qualquer doutoramento universitário; ou a Marisa Matias que é de Alcouce e socióloga com um doutoramento feito “à pressão” — o que interessa não é a inteligência: em vez disso, o que interessa é um alvará de inteligência.

Ou o Jerónimo de Sousa do Partido Comunista, que mal sabe ler e escrever, e que, a julgar pela opinião do jornaleiro do semanário Sol, de agressivo tem quase nada (calmo todos os dias!). 

Mas, segundo os me®dia e o jornaleiro Eduardo Ferreira, quando se trata da Direita os líderes têm que ser calmos. Não convém que à Direita haja agressividade; convém uma Direita calminha, domesticada, obediente à Esquerda e ao politicamente correcto. Por isso é que “a Assunção Cristas é melhor do que o Nuno Melo”.

Sábado, 2 Janeiro 2016

A direita de esquerda

Filed under: A vida custa,Política — O. Braga @ 10:31 am
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“A resposta é Cristas, Assunção. O CDS não pode deixar de acompanhar a sua própria fasquia eleitoral e Catarina Martins há-de ser traduzida à direita: sem o que a envolve de mitos urbanos, antes no contexto pessoal, familiar – axiológico – que nós, os pós-pós-modernos, livremente, despreconceituadamente, muito prezamos. Assim como quem não sente necessidade de esconder que é da Província…”

Cristas para cima

Se o líder do Bloco de Esquerda usasse uma argola no nariz e uma chaminé no ombro, o futuro líder do CDS/PP teria que ser uma mistura de um boi e de uma casa de campo. É assim que “pensa” a “direita”.

Atenção que eu não tenho nada contra a Assunção Cristas. O problema é que o CDS/PP não tem que escolher um líder para o partido por ser mulher ou homem, e muito menos para emular as escolhas do Bloco de Esquerda.

A “direita” está de tal forma condicionada pela esquerda que já não consegue raciocinar. Ou então há outra razão: parece-me evidente que a Paulo Portas interessa Cristas na liderança do CDS/PP, porque a saída de Paulo Portas da liderança é “irrevogável”.

Ou Paulo Portas sai, ou não sai. Que decida. Mas que não venha outra vez com o “irrevogável”.

Domingo, 29 Novembro 2015

Francisco Mendes da Silva, Ana Rita Bessa e Teresa Caeiro

Filed under: Política,politicamente correcto — O. Braga @ 8:40 am
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“Os deputados do CDS-PP Francisco Mendes da Silva, Ana Rita Bessa e Teresa Caeiro defenderam que os casais homossexuais têm a mesma capacidade para adoptar crianças, questionando, contudo, se existe na sociedade um ambiente favorável.”

Estes deputados do CDS defendem adopção por “casais” gay

Em nenhuma sociedade existe um “ambiente favorável” à adopção de crianças por pares de invertidos, a não ser através da imposição da força bruta do Estado, como acontece, por exemplo, nos países nórdicos. Ora, um direito imposto à custa da força bruta do Estado não é um direito propriamente dito.

Nos países nórdicos não existe um “ambiente favorável” à adopção de crianças por pares de invertidos; o que existe é um medo difuso na sociedade de se pronunciar contra ela, e um silêncio generalizado em relação a qualquer juízo de valor sobre o assunto. A ideia segundo a qual “nos países nórdicos existe um ambiente favorável à adopção de crianças por pares de invertidos” é um mito que só cabe na cabeça de mentecaptos. Dantes tínhamos a URSS como “o sol do mundo”; hoje temos os países nórdicos.


“O deputado centrista [Francisco Mendes da Silva], que foi um dos parlamentares que deixaram na sexta-feira a Assembleia da República devido ao regresso dos antigos membros do governo ao hemiciclo, sublinha, contudo, que o “interesse central é o superior interesse da criança” e “é este que deve ser, sempre, o guia supremo do legislador”, e a partir desse guia persistem “dúvidas profundas” que não conseguiu ainda ultrapassar e que se prendem sobretudo com a maturidade da sociedade”.

Existe aqui uma ideia (que é incompreensível em um deputado do CDS/PP) segundo a qual uma “sociedade madura” tem a característica de se negar a si própria — a não ser que o deputado raciocine na mesma linha de Jean-Edern Hallier: “As civilizações apenas são mortais porque se tornam clarividentes. Logo que se põem a reflectir sobre si próprias, estoiram…”

A “maturidade da sociedade” é um conceito abstracto ou subjectivo, a não ser que seja sinónimo de “decadência”.

Se “maturidade da sociedade” não se identifica com “racionalidade” (que é diferente de “racionalismo”), entramos no campo do surreal ou do puro subjectivismo ético, político e jurídico que é característica de uma certa Esquerda psicótica.


“Existe ou não na sociedade portuguesa, já, um sentimento geral que a aproxima dos princípios dos projectos em discussão? Devem os riscos de um hipotético ambiente geral desfavorável sobrepor-se aos benefícios eventualmente decorrentes da mudança na lei?”, são algumas das questões colocadas por Francisco Mendes da Silva.

O “sentimento geral que a aproxima dos princípios dos projectos” significa o “progresso da opinião pública”, sendo que o “progresso da sociedade” é considerado uma lei da natureza. E esse “progresso da sociedade” passa pela dessensibilização ou anestesia ética e cultural da sociedade em nome de um império da emoção (o sentimento) sobre a razão. A ética passa a ser resultado de puro sentimento, subjectivo como é óbvio.

foi cesarianaA ideia é a de que, por intermédio do sentimento (emoção), podemos (o povo) aceitar as ideias e os comportamentos mais abstrusos: é a ideia do “sentimento” como chave da fundamentação da ética.

O movimento feminista esganiçado ― por exemplo na voz de Germaine Greer ou da “filósofa” Herlinde Pauer-Studer ― defende a posição segundo a qual a fundamentação da ética tem sido, ao longo da História, demasiado racional. Segundo essas feministas desconstrutivistas e esganiçadas, a ética tem sido unilateralmente analisada, e essa unilateralidade teria surgido devido à exclusão da experiência feminina. Elas defendem a ideia da inclusão das virtudes características da mulher esganiçada na análise da ética, como a intuição, a compaixão, do cuidado ou do sentimental. Schopenhauer e Levinas inserem-se no mesmo espírito da fundamentação ética (e jurídica) no sentimento, e não na razão.

Em suma, as feministas esganiçadas e desconstrutivistas, Schopenhauer e Levinas (entre outros), e os idiotas úteis como o Francisco Mendes da Silva, renunciam a uma fundamentação racional da ética. Para elas e eles, os valores surgem espontaneamente da profundidade dos sentimentos e da empatia funcional.

O problema que se coloca nesta concepção “sentimental” da ética é que ela é permeável à total arbitrariedade, porque os seres humanos não têm todos os mesmos sentimentos. Existem criaturas humanas que nem sequer são capazes de sentimentos empáticos, e contudo, a ética e a lei terão que existir para eles também.


Cabe ao Estado assegurar o superior interesse da criança. ”

Há aqui um erro crasso de análise do Chico; talvez um erro propositado. Não cabe ao Estado assegurar o superior interesse da criança: cabe à sociedade essa função. O Estado é apenas um instrumento da prossecução dos fins da sociedade, e não é a sociedade (a nação) que é um instrumento da prossecução dos fins do Estado.

O Estado é um meio, e não um fim em si mesmo. Quando o Estado é visto como um fim em si mesmo — como aconteceu na URSS e acontece hoje nos países nórdicos que é o actual “sol do mundo socialista” — entramos em um ambiente social que foi caracterizado pelo romance “O Rinoceronte”, de Ionesco: enquanto vários rinocerontes circulam livremente pela cidade, um representante da ideologia política oficial e politicamente correcta vem responder às angústias dos cidadãos através de palavras-mestras e slogans.

É evidente que Francisco Mendes da Silva, Ana Rita Bessa, Teresa Caeiro, Adolfo Mesquita Nunes, e até eventualmente Paulo Portas, deveriam sair do CDS/PP. Ou então retirem o conceito de “democracia-cristã” dos estatutos do partido; enquanto este conceito lá estiver, não podem haver divergências em assuntos tão fundamentais como o da adopção de crianças por pares de invertidos. Neste aspecto o Partido Social Democrata é mais coerente, e por isso é que não voto nele.

Quarta-feira, 23 Setembro 2015

O tráfico de crianças, a adopção de crianças por pares de invertidos e o “progresso da opinião pública”

 

O Partido Social Democrata e o CDS/PP são de esquerda; ou melhor dizendo: o Partido Social Democrata e o CDS/PP obedecem à Esquerda em matéria de costumes e de cultura antropológica . Isto significa que ou não existe Direita, ou a Direita está condenada à extinção.

O Partido Social Democrata e o CDS/PP aprovaram uma lei da adopção de crianças por pares de invertidos “leve”:

Ser filho de duas mães ou de dois pais é legalmente impossível em Portugal, mas a partir do próximo mês esta interdição será aligeirada. Os casais homossexuais vão ter o direito de partilhar as responsabilidades parentais, podendo qualquer um dos elementos do casal tomar decisões importantes sobre a vida da criança. Juristas afirmam que a lei é uma experimentação social do legislador, a quem faltou coragem para permitir a co-adopção.

Escrito a partir das propostas dos socialistas e da coligação PSD-CDS, o novo diploma, publicado no dia 7, permite que casais do mesmo sexo assumam as responsabilidades parentais quando a criança só tem uma filiação. Por outras palavras, quando foi adoptada por um progenitor (pai ou mãe), quando só tem mãe porque nasceu por procriação medicamente assistida com recurso a banco de esperma – realizada no estrangeiro porque em Portugal esta técnica é exclusiva a uniões heterossexuais – ou quando um homem recorre a uma barriga de aluguer no estrangeiro, prática proibida em Portugal”.

foi cesarianaRepare-se na narrativa dos me®dia: “ser filho de duas mães ou de dois pais é legalmente impossível em Portugal” — como se fosse possível realmente ser filho de dois pais ou de duas mães, legalmente ou não. Estamos no domínio da linguagem orwelliana; e o Partido Social Democrata e o CDS/PP aprovam. Estou seriamente a ponderar votar no PNR.

Um par de gays vai à Tailândia, por exemplo, e aluga a barriga de uma mulher. E o Partido Social Democrata e o CDS/PP aprovam o tráfico de crianças, porque depois de a criança nascida concedem um prémio ao par de gays: a “co-adopção suave”. O Partido Social Democrata e o CDS/PP não legalizam as “barrigas de aluguer”, mas aceitam que o alugueres das barrigas sejam feitos no estrangeiro. Isto é uma hipocrisia que pede meças ao Bloco de Esquerda.

Naturalmente que para conceder a “co-adopção suave” por pares de invertidos, o Partido Social Democrata e o CDS/PP tinham que afastar a influência dos avós (biológicos, obviamente) em relação à criança. A estratégia subjacente ao Partido Social Democrata e ao CDS/PP é a do sapo em água morna:

“Vários estudos biológicos demonstram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, mesmo que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura (mudanças de ambiente) e morre quando a água ferve. Inchado e feliz”.

Domingo, 2 Agosto 2015

O submarino do CDS/PP, Adolfo Mesquita Nunes, volta a atacar

 

Eu não leio o Expresso (ou Espesso?), mas acredito no que está escrito aqui em relação à reforma da lei do aborto:

« Adolfo Mesquita Nunes no Expresso de hoje sobre as alterações à lei 16/2007: “Há uma redução do espaço de liberdade da mulher. Isso seria suficiente para eu votar contra.” e “a alteração não vem colmatar nenhuma falha na aplicação da lei.”. »

Adolfo Mesquita Nunes está a mais no CDS/PP, e só se tem mantido lá por influência de Paulo Portas. Talvez seja chegado o momento de ambos saírem do partido — como aliás defende, subliminar- e nomeadamente, José Ribeiro e Castro.

Dizer que “a alteração não vem colmatar nenhuma falha na aplicação da lei”, quando, por exemplo, na anterior versão da lei, o aborto dava direito automático a férias pagas — é próprio de alguém que se identifica com minorias exóticas mais próprias do Partido Socialista.

Adolfo Mesquita Nunes deve ser convidado a sair do CDS/PP. Se não for a bem, vai a mal.

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